O assunto do livro do Apocalipse é juízo, e seu estilo é o de simbolismo. Deus é revelado como o Todo Poderoso, o Eterno, o Juiz de toda a terra. Cristo aparece exercitando Suas funções judiciais, primeiro na casa de Deus, e depois entre as nações. O Espírito Santo é visto, não como "um Espírito", mas em Sua perfeita diversidade de ação em conexão com o governo de Deus. Aqui, como em todas as Escrituras, a Pessoa de Cristo é a figura central, a glória de Cristo o objeto central. Mas juntamente com a Pessoa e glória de Cristo, o reino e a Igreja ocupam o lugar de maior proeminência.
 
O estilo do livro é principalmente simbólico, e neste sentido faz lembrar as profecias de Daniel. Mas enquanto no livro de Daniel os símbolos são geralmente explicados, neste livro sua interpretação costuma ser deixada para se buscar de outras porções das Escrituras. (Extraído de "The Things Which Are", de T. B. Baines).
 
Símbolos bíblicos, especialmente em Apocalipse
Compilados por John Nelson Darby
 
Sol — autoridade suprema estabelecida sobre a terra.
 
Lua — um instrumento subordinado, refletido para repercutir a autoridade governamental sobre a terra.
 
Estrelas — autoridades independentes menores, instrumentos de luz e poder.
 
Mar/grandes águas — multidão de pessoas, sem forma e sem direção.
 
Rios — partes de povos/população ao qual foi dada uma determinada forma e direção. Mais conectados com as influências que fluem da presença de Deus.
 
Água — quando usada por si só, é a Palavra no poder do Espírito de Deus, até agora a fonte divina da verdade. É usada como “purificadora" e “renovadora".
 
Grandes águas/muitas águas — uma massa poderosa e sem forma, muitas vezes em um movimento turbulento, não caracterizada por instituições formadas em particular, o fluxo dos princípios ativos de Deus ou do mundo. “Rios” também podem significar simbolicamente as nações, exércitos de pessoas sob determinada direção ou influência, fluindo ativamente em uma determinada direção.
 
Grande árvore — poder exaltado e grandeza na terra.
 
Erva verde — prosperidade geral.
 
Montanha — sede da autoridade.
 
Montes — possuem o mesmo sentido de montanha, mas referem-se a um poder inferior.
 
Figueira — homem sob o cuidado divino, especialmente Israel.
 
Vinha/vinhedo — plantação de Deus e o que Ele formou religiosa e eclesiasticamente, portanto, primeiro Israel, o próprio Cristo, claro que sempre falando em relação a terra; e por último, a corrupção e a apostasia, ainda na terra e, finalmente dele, embora sob uma forma religiosa ou eclesiástica.
 
Querubim — poder judicial.
 
Bronze/latão — julgamento do mal.
 
Ouro — aquilo que está apto para a presença de Deus.
 
Prata — a fidelidade e estabilidade do propósito de Deus.
 
Vidro — a pureza em que caminhamos, onde nenhuma contaminação pode ser contraída.
 
Ouro transparente como vidro — justiça divina e perfeita santidade unidas em nosso estado e todos nós familiarizados com isso.
 
Fogo adicionado ao bronze — o exame profundo do julgamento, o julgamento de tudo.
 
Branco — referindo-se as vestes é a humanidade purificada, irrepreensível.
 
Cavalo — espírito do poder de Deus, para executar Seu propósito em juízo. Por meio de qualquer instrumento Seu.
 
Cavalo branco — triunfo imperial e vitória; outras cores dão o atributo da intervenção de Deus.
 
Chifre — expressão de poder, e habitualmente, em um reino e em um rei, mas em um rei como tendo o poder do reino concentrado nele, não o rei em pessoa... redimir, dependendo do caso.
 
Cabeças — formas de governo.
 
Asas — rapidez da execução, também usada para proteger o poder.
 
Terra — cena revelada das interações de Deus, muitas vezes conectada imediatamente com a Palestina.
 
Terremoto — uma perturbação violenta da ordem e tranquilidade da disposição da terra.
 
Escurecimento do sol — autoridade suprema sobre a terra perdendo seu poder de mandar.
 
Sol negro (escuro) como saco (ensacado) — o mesmo sentido, porém mais forte e com a ideia de problemas, e a extinção como uma luz que rege, guia.
 
A lua em sangue — poder subordinado e derivado perdendo violentamente o seu atributo natural.
 
Estrelas do céu caindo sobre a terra — poderes locais menores perdendo todo o seu brilho e autoridade.
 
Céu recolhido como um pergaminho/livro — todo o assento e lugar de autoridade subvertida; assim como as montanhas e ilhas, os assentos estáveis ​​de autoridade subvertida, que foram dispostas e subiram acima da massa incerta dos povos, é removida.
 
vezes — sete, a plenitude nas coisas espirituais e que está estabelecida diretamente de Deus; doze perfeição, de acordo com Deus, na instituição humana.
 
Dragão — rejeição idólatra aberta ao Evangelho de Cristo pelo poder real de Satanás.
 
Besta — o cidadão associado a glória e assumiu o poder do império romano sob qualquer forma.
 
Falso profeta — a concentração, em iniquidade moral, da influência do que foi a segunda besta, ou energia hierárquica de engano espiritual.
 
* * * * *
 
Símbolos em Apocalipse como aparece em cada capítulo
(Um resumo geral do que foi ensinado por outros)
 
Capítulo 1
 
v. 1 Anjo — a representação mística de alguém que não é realmente visto.
 
v. 4 Os sete espíritos — o Espírito Santo em suas diversas operações de poder governamental.
 
v. 12 Sete castiçais de ouro — Vasos responsáveis ​​de luz na terra na sua totalidade.
 
v. 13 Vestido até aos pés — vestimenta de discriminação sacerdotal, não agora em serviço, mas para julgar.
 
Cinto de ouro — justiça divina e fidelidade (Isaías 11:5).
 
v. 14 Brancos como lã — a glória divina do Ancião dos Dias, vista neste atributo. (Daniel 7:9).
 
Olhos como chama de fogo — atributo de julgamento inteligente, discernimento judicial, penetrante.
 
v. 15 Pés como latão/bronze — justiça de Deus ao lidar com o homem em sua responsabilidade.
 
Voz como a voz de muitas águas — poder e majestade avassaladora (Ezequiel 1:24; 43:2).
 
v. 16 Sete estrelas — plenitude da autoridade subordinada a Cristo na luz.
 
Espada aguda/afiada de dois gumes — julgamento penetrante da Palavra de Deus. (Isaías 49:2; Hebreus 4:12).
 
Rosto como o Sol — esplendor de autoridade suprema.
 
v.18 Chaves da morte e do hades — poder sobre a morte e o estado após ela.
 
v. 20 Anjos das sete igrejas — os representantes morais da responsabilidade das assembleias. A representação simbólica da assembleia vista como os responsáveis ​​por ela.
 
Capítulo 2
 
v. 7 Árvore de vida — alimento para os habitantes celestiais, renovação constante (o mesmo que no capítulo 22:2).
 
v. 9 Judeus — cristãos professos que voltaram para a religião hereditária. (Filipenses 3:2).
 
v. 10 Dez dias — Um período determinado de sofrimento e perseguição (pode ser uma possível referência ao terrível domínio de 10anos de perseguição aos cristãos durante o reinado do imperador romano Diocleciano, embora houve um longo período de perseguição da regra de Trajano durante o reinado de Diocleciano. (Depois deste tempo de perseguição severa, Constantino governou e apoiou o cristianismo).
 
v. 14 Comerem das coisas sacrificadas a ídolos — associação com a falsa adoração de demônios no mundo (1 Coríntios 10:20).
 
Prostituição (fornicação) — comércio ilícito (socialização, companheirismo, relacionamento íntimo) com o mundo.
 
v. 17 Maná escondido — Aquele uma vez humilhado e rejeitado conhecido no céu.
 
Pedra branca — aprovação individual por Cristo.
 
v. 20 Jezabel — concessão sistemática de mundanismo, imoralidade e idolatria.
 
v. 23 Morte — apostasia de Deus.
 
Rins e os corações — afeições e pensamentos íntimos.
 
v. 27 Vara de ferro — poder do reino.
 
v. 28 Estrela da manhã — anunciador do dia; Cristo conhecido como tal, agora, pelas santos antes do dia raiar
 
Capítulo 3
 
v. 5 Livro da Vida — registro da profissão cristã, verdadeira ou falsa; mas tida como verdade até se provar falsa (Êxodo 32:33; Salmo 69:28)
 
v. 7 Chave — Autoridade delegada. Responsabilidade. (Isaías 9:6,7; 22:22)
 
v. 12 Novo nome — marca de autoridade suprema.
 
v. 18 Ouro provado no fogo — justiça verdadeira e reconhecida.
 
Vestidos brancos — vestuário para nudez moral.
 
Nudez — pobreza espiritual.
 
Olhos com colírio — visão espiritual verdadeira.
 
Capítulo 4
 
v. 2 Trono — assento real de autoridade e governo.
 
v. 3 Jaspe e sardônica — glória divina visível ao homem (Apocalipse 21:11).
 
Arco celeste/arco-íris — aliança imutável de Deus com a terra em misericórdia. Relacionamento pós-diluviano. (Gênesis 9:13,14; Ezequiel 1:28).
 
v. 4 Vinte e quatro — Plenitude sacerdotal. O número de ofícios do sacerdócio em Israel (1 Crônicas 24:4). Duas vezes a perfeição administrativa no homem.
 
Anciãos — santos glorificados como investidos de sabedoria e inteligência.
 
Vestidos brancos — reconhecimento da justiça (capítulo 06:11).
 
Coroas de ouro — dignidade real.
 
v. 5 Relâmpagos, e trovões, e vozes — sinais de comportamento judicial.
 
Sete lâmpadas de fogo — o poder consumidor do Espírito de Deus em manifestação perfeita (Hebreus 12:29; Apocalipse 1:4).
 
v. 6 Mar de vidro — pureza sólida, em contraste com a água da pia (Êxodo 30:17-21).
 
Quatro animais/bestas (seres vivos) — atributos de Deus em poder judicial e governamental sobre a terra. Tipos de poder, constância, inteligência e rapidez de execução.
 
v. 8 Seis asas — rapidez sobrenatural (Ezequiel 1).
 
Cheios de olhos — inteligência perfeita.
 
Capítulo 5
 
v. 1 Livro selado com sete selos — Revelação dos conselhos e mistérios totalmente secretos de Deus.
 
v. 6 Um Cordeiro como havendo sido morto — O Messias no poder, mas reconhecido como o mesmo Redentor que sofreu.
 
Sete chifres — perfeição do poder e exaltação (Deuteronômio 33:17, 1 Samuel 2:1, 10, Salmos 75:10).
 
Sete olhos — inteligência perfeita (Zacarias 3:9; 4:10; 2 Crônicas 16:9)
 
Sete espíritos — a plenitude da perfeição com a qual Ele regerá a terra (Isaías 11:2).
 
v. 8 Harpas — cânticos de louvor (Salmo 98:5).
 
Salvas (taças) de ouro — serviço sacerdotal.
 
Capítulo 6
 
v. 2 Cavalo branco — poder agressivo de conquista em ação providencial (Zacarias 6)
 
Arco — guerra vitoriosa (Salmo 7:12,13).
 
Coroa — autoridade imperial.
 
v. 4 Cavalo vermelho — poder com matança espantosa.
 
Espada — guerra, massacre.
 
v. 5 Cavalo preto — tristeza e luto.
 
Balança — precisão na medida devido à escassez (Ezequiel 04:16; 5: 1,10,12; 14:13).
 
v. 6 Azeite e vinho — o deleite dos ricos.
 
v. 8 Cavalo amarelo — mortalidade excessiva por espada, fome e peste (Ezequiel 5:16,17; 14:12-21).
 
Quarta parte da terra — uma parte limitada do território romano.
 
v. 9 Debaixo do altar — como sacrifícios a Deus; suas vidas oferecidas embaixo do altar — como sacrifícios a Deus; suas vidas oferecidas.
 
v. 11 Vestes brancas — reconhecimento da prática da justiça (Apocalipse 19:8)
 
v.12 Terremoto (tremor de terra) — convulsão de toda a estrutura da sociedade. Escurecimento e subversão das autoridades estabelecidas.
 
Lua como sangue — toda autoridade derivada em um estado de morte moral.
 
v.13 Estrelas do céu caíram — apostasia aberta (declarada) das autoridades subordinadas.
 
v.14 Céu retirou-se como um livro — convulsão geral e derrubada de toda a ordem governamental.
 
Montes/montanhas — posições de autoridade em tempos de estabilidade.
 
Ilhas — portos marítimos como fontes de riqueza; interesses independentes (Isaías 23:2,6; Jeremias 25:22; Ezequiel 27:3,15).
 
Capítulo 7
 
v. 1 Ventos da terra — problemas universais e tumultos políticos. Agentes satânicos (Jó 1:19; Jeremias49:36; 51:1; Daniel 7:2).
 
v. 2 Selo — o que marca para preservação (Ezequiel 9:4; Ageu 2:23; 2 Timóteo 2:19).
 
v. 3 Terra — (ver Apocalipse 10:2) Mar (Ap. 13:1) Árvores (Ap. 8:7)
 
v. 4 144.000 — um número místico (místico = referente aos mistérios) dos eleitos de Israel selados para preservação
 
v. 9 Vestes brancas — reconhecimento da justiça.
 
Palmas (folhas) de palmeira — alegria triunfante após um período de sofrimento; descanso milenial (Êxodo 15:27; Levítico 23:40; Números 33:9; Neemias 8:15; Ezequiel 41:18).
 
v. 15 Templo — o lugar da presença velada de Deus.
 
Capítulo 8
 
v. 1 Silêncio no céu — suspensão temporária do juízo.
 
v.2 Trombetas (ou buzina no AT) — anúncio alto e claro da interferência de Deus (Êxodo 15:27; Joel 2:1).
 
v. 3 Outro anjo — Cristo.
 
Altar — o altar de bronze, o primeiro ponto de contato entre Deus e o homem na terra.
 
Incenso — o precioso perfume das graças de Cristo.
 
Altar de ouro — intercessão eficaz do grande Sumo Sacerdote (Êxodo 30).
 
v.5 Fogo do altar — julgamento em favor dos santos em resposta à intercessão (Ezequiel 10:2).
 
Vozes, e trovões, e relâmpagos, e terremotos — sinais do poder de Deus subvertendo toda a ordem estabelecida na terra.
 
v. 7 Saraiva — súbita tempestade de julgamento de Deus (Isaías 28:2; Apocalipse 16:21).
 
Fogo — julgamento intenso.
 
Sangue — morte moral; apostasia.
 
Terça parte — a extensão do império romano (o dragão de sete cabeças e dez chifres levou após si a terça parte do céu) (Apocalipse 12:3, 4).
 
Árvores — posição exaltada entre os homens; poder e orgulho humano (Ezequiel 31; Daniel 4).
 
Erva verde — prosperidade temporal; fraqueza humana (Isaías 40:6, 8;1 Pedro 1:24).
 
Monte ardendo em fogo — um grande poder estabelecido em meio a julgamento (Jeremias 51:25).
 
Mar — ver Apocalipse 13:1.
 
Sangue — ver neste capítulo, v. 7.
 
v. 9 Morte — apostasia pública de Deus; o poder de Satanás. (Apocalipse 2:23).
 
Navios — comércio lucrativo.
 
Estrela, ardendo como uma tocha — uma dignitário (pessoa influente) caído e apóstata.
 
Rios — a atividade de massa de pessoas sob determinadas influências.
 
Fontes das águas — nascente e origem dessas influências.
 
v. 11 Absinto — a amargura e a miséria da apostasia (Jeremias 9:15,16; 23:15; Lamentações 3:5,19).
 
v. 12 Sol — poder supremo dominante (Isaías 13:9,10; Ezequiel 32:7; Joel 3:15)
 
Lua — luz derivada; que reflete a luz do sol na sua ausência.
 
Estrelas — autoridades subordinadas.
 
Escuridão — Sem a percepção da vontade de Deus; forte ilusão para acreditar em uma mentira [as quatro trombetas afetam todas as partes da criação simbólica].
 
Capítulo 9
 
v. 1 Estrela que do céu caiu — um poder subordinado apóstata.
 
Poço do abismo — o lugar onde o mal satânico é trancado e acorrentado (Lucas 8:31; 2 Pedro 2:4; Apocalipse 20:1, 3).
 
v. 2 Fumo (fumaça) de uma grande fornalha — ilusão satânica para cegar.
 
Sol — (ver Apocalipse 8:12).
 
Ar — o meio através do qual a vitalidade política é comunicada para as massas (ver Apocalipse 16:17). A esfera do domínio de Satanás (Efésios 2:2)
 
v. 3 Gafanhotos — instrumentos bélicos de poder satânico na terra, usado providencialmente.
 
Escorpiões da terra — infligir dor e angústia de coração, agonia mental.
 
v. 5 Cinco meses — um tempo determinado, limitado.
 
v. 7 Cavalos aparelhados para a guerra — ver Apocalipse 6.
 
Coroas semelhantes ao ouro — poder vitorioso que afeta a justiça divina.
 
Como rostos de homens — energia masculina.
 
v. 8 Como cabelos de mulheres — sujeição a outros (1 Coríntios 11:15).
 
Dentes como de leões — ferocidade, crueldade (Salmo 57:4; Provérbios 30:14).
 
v. 9 Couraças de ferro — consciência como aço [endurecida].
 
Ruído de carros — guerra fanática e veloz.
 
v. 10 Aguilhões nas suas caudas — o veneno dos falsos princípios. doutrinas venenosas (Isaías 9:15; Salmo 140:3).
 
v. 13 Altar de ouro — (ver Apocalipse 8:3).
 
v. 14 Eufrates — a barreira do território romano.
 
v. 15 Hora, dia, mês e ano — um prazo determinado.
 
v. 16 Duzentos milhões (duas miríades de miríades) — inúmeros enxames de gafanhotos morais.
 
v. 17 Couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre — a armadura de defesa do inferno.
 
Fogo, fumo (fumaça) e enxofre — juízos infligidos em caráter de escurecimento, infernal.
 
v. 19 Caudas semelhantes a serpentes — influência e corrupção da serpente (Romanos 1:28; 2 Tessalonicenses 2:11).
 
Capítulo 10
 
v. 1 Anjo forte — Cristo apresentando Suas demandas sobre a terra.
 
Nuvem — símbolo da presença de Jeová (Êxodo 13:21; Isaías 4:5, Ezequiel 10:4, Mateus 17:5).
 
Arco celeste (arco-íris) — (ver Apocalipse 4:3).
 
Sol — glória suprema, soberana (Salmo 136:8-9).
 
Pés como colunas de fogo — constância do julgamento seletivo
 
v. 2 Livrinho — revelações proféticas conhecidas e de caráter fixo, determinado.
 
Mar — (ver Apocalipse 13:1).
 
Terra — cena dirigida pelo governo de Deus.
 
v. 8 Sete trovões — a perfeição da intervenção de Deus no julgamento.
 
v. 9 “come-o” (comer o livrinho) — meditar, digerir (Josué 1:8; Salmo 119:103).
 
Capítulo 11
 
v. 1 Templo e altar medido — preservação e aceitação dos verdadeiros adoradores judeus.
 
v. 2 Átrio — profissão exterior sob opressão dos gentios.
 
v. 4 Duas oliveiras e dois castiçais — testemunho declarada de Deus para o restabelecimento de Israel com a realeza e o sacerdócio (Zacarias 4).
 
v. 7 Besta — (ver Apocalipse 13:1).
 
v. 8 Praça da grande cidade — Jerusalém.
 
v. 12 Uma grande voz — um chamado da parte Daquele que é a ressurreição e a vida.
 
v. 13 Terremoto — (ver Apocalipse 6:12).
 
Décima parte da cidade — um dos dez chifres ou reinos.
 
Sete mil homens — todos os sistemas organizados da terra.
 
v. 19 Templo aberto (no céu) — o reinício do relacionamento público de Deus com os judeus na terra a partir do Céu.
 
Arca da Aliança (do seu conserto) — sinal da fidelidade de Deus para Israel; o vínculo visível da Sua ligação com o Seu povo.
 
Relâmpagos e etc. — (ver Apocalipse 8:5; 16:18).
 
Capítulo 12
 
v. 1 Mulher — Israel; a mãe judaica de Cristo personificada em Jerusalém (Isaías 6:9).
 
Vestida de Sol — Israel ou Jerusalém com autoridade suprema.
 
A lua debaixo dos seus pés — toda a luz refletida de seu estado anterior sob seus pés.
 
Coroa de doze estrelas — autoridade humana completa (compare Gênesis 37:9; Isaías 60).
 
v. 3 Dragão vermelho — Satanás visto em relação ao poder terreno.
 
Sete Cabeças — totalidade do poder no mal.
 
Dez chifres — o ideal agregado do domínio do Império Romano dividido; administração real incompleta. (O Cordeiro tinha sete chifres. Doze é totalidade de poder no homem).
 
Sete diademas (coroas) - totalidade em forma de poder
 
v. 4 Cauda do dragão — influência maligna através de ensinamento falso (Isaías 9:15).
 
Terceira parte das estrelas — governantes do Império Romano (ver Apocalipse 8).
 
v. 5 Varão, filho — Cristo.
 
v. 6 Deserto — isolamento dos recursos atuais da terra civilizada.
 
v. 10 Uma grande voz — anúncio com autoridade vindo do céu, por Cristo, de um grande fato público.
 
v. 14 Asas de águia — meio de fuga rápida.
 
v. 15 Água como um rio (enxurrada) — movimentação de pessoas sob influência satânica (Salmo 93:3, 4).
 
Capítulo 13
 
v. 1 Areia do mar — posição de separação moral dos movimentos tumultuosos do povo.
 
Besta — forma revivida do Império Romano (Daniel 7).
 
Mar — a massa turbulenta das nações perturbadas e perdidas em anarquia e confusão (Isaías 57:20). 57:20)
 
Sete cabeças — (ver Apocalipse 12:3; 17:9).
 
Dez chifres — (ver Apocalipse 12:3).
 
Dez diademas (coroas) — poder real de forma incompleta.
 
Nome de blasfêmia — inimizade declarada com Deus e Seu Cristo.
 
v. 2 Leopardo — rapidez da conquista; crueldade (Jeremias 6; Daniel 7:6; Oséias 13:7; Habacuque 1:8).
 
Urso — voracidade; determinação persistente em agarrar.
 
Leão — Ferocidade, força (Juízes 14:8) [As qualidades características dos impérios macedônio, persa e babilônico].
 
v. 3 Ferida de morte (mortal) — calamidade política infligida pela guerra.
 
v. 8 Livro da vida do Cordeiro — registro dos eleitos (Apocalipse 3:5; 20:12).
 
v. 11 Besta de dois chifres — imitador do poder de Cristo como rei e profeta, semelhante ao falso profeta; o Anticristo (Daniel 7:8; 11:36; 2 Tessalonicenses 2).
 
Terra — a terra romana, incluindo aqueles que habitam ou ter a sua parte nela
 
v. 16 Sinal na mão direita ou na testa — profissão pública ou aparência diante dos homens.
 
Capítulo 14
 
v. 1 144.000 — O sofrido remanescente judeu descrito no livro de Salmos. Judá e Benjamin. Os irmãos de Cristo de Mateus 25:40; Salmo 69:26; 1 Samuel 22:1, 2; Daniel 3.
 
Nome em suas testas — confissão declarada de Cristo (compare Apocalipse 13:16).
 
v. 2 Harpistas — talvez os mesmos de Apocalipse 15:2.
 
v. 4 Virgens — aqueles que permaneceram apartados das idolatrias da grande prostituta.
 
v. 8 Babilônia — cidade de confusão (ver Apocalipse 17:5).
 
v. 14 Uma nuvem branca — (ver Apocalipse 10:1).
 
Coroa de ouro — dignidade real.
 
v. 15 Sega (colheita) — julgamento seletivo (Mateus 24:40, 41)
 
v. 17 Vinha da terra — apostasia religiosa; judaica (Isaías 5; Joel 3:13).
 
v. 19 Lagar (prensa para tirar suco da uva) — A ira brutal e sem misericórdia de Deus; vingança sem distinção sobre os judeus apóstatas e nações com eles (Salmo 75:8; Salmo 83; Isaías 34; 61:1, 6; Jeremias 25:15, 16).
 
v. 20 1.600 estádios [320 quilômetros] — ampla matança humana (esta distância é de aproximadamente a extensão da terra de Canaã).
 
Capítulo 15
 
v. 2 Mar de vidro — pureza estável, fixa; a lavagem da água pela palavra não é mais necessária.
 
Misturado com fogo — marca da grande tribulação de fogo através da qual eles passaram.
 
Harpas de Deus — alegria e louvor perfeitos (ver Apocalipse 14:2).
 
v. 5 Templo se abriu — testemunho judicial de estado culpado do homem.
 
v. 6 Vestes de linho puro e cintos de ouro — um julgamento que exigia pureza e justiça divina.
 
v. 7 Salvas (taças) de ouro — a expressão da ira de Deus contra a corrupção da terra.
 
v. 8 Fumo (fumaça) da glória — a solene escuridão na qual Deus emudece antes do julgamento ativo, de modo que o homem não pode encontrá-Lo (Isaías 6:4).
 
Capítulo 16
 
v. 2 Chaga (ferida) má e maligna — doença e miséria moral (Êxodo 9:8; Isaías 1:6).
 
v. 3 Sangue como de um morto — alienação e apostasia final declarada a Deus.
 
v. 4 Rios e fontes de água — (ver Apocalipse 8:10) essas influências populares tornam-se o poder da morte.
 
v. 7 Altar — testemunha do derramamento de sangue dos santos (Apocalipse 6:9).
 
v. 8 Abrasasse (queimar) com o fogo — tirania e perseguição intolerável.
 
v. 12 Eufrates — o limite assegurado do poder profético ocidental. A prosperidade comercial da Babilônia.
 
v. 13 Três espíritos imundos, semelhantes a rãs — a energia e hostilidade aberta de Satanás; o império romano renovado como saindo do abismo; e o anticristo, uma certa analogia com o mal de Caim, Balaão e Coré.
 
v. 16 Armagedon — um nome místico (compare com Juízes 5:9, 10).
 
v. 17 Ar — a influência moral universal que age no homem (compare Apocalipse 9:2).
 
v. 18 Vozes, trovões, relâmpagos e terremoto (ver Apocalipse 8:5).
 
v. 19 A grande cidade — a confederação pública da civilização europeia; tudo o que foi estabelecido no Império Romano.
 
As cidades das nações — Todas as cidades que as nações criaram politicamente e não pertencem a Roma. Os outros centros europeus da vida social.
 
Babilônia — (ver Apocalipse 17:5).
 
v. 20 Ilhas e montanhas (ver Apocalipse 6:14).
 
v. 21 Saraiva com pedra do peso de um talento — incursões rápidas e esmagadora dos exércitos hostis (Joel 2:2, 9; Isaías 28:2; 30:30).
 
Capítulo 17
 
v. 1 Águas — Pessoas sob poder e influência satânica (ver versículo 15).
 
v. 2 Prostituição (fornicação) — (ver Apocalipse 2:14).
 
v. 3 Deserto — local de desolação e seca, onde não existem fontes de Deus.
 
Mulher — a grande cidade imperial em seu caráter religioso corrupto. Roma papal.
 
Besta de cor escarlate (vermelha) — Roma Imperial em sua forma blasfema.
 
v. 4 Púrpura — vestimenta imperial: [combinada com escarlate, uma mistura de celeste e terrestre].
 
Escarlate — esplendor e glória humana.
 
Ouro, pedras preciosas e pérolas — Características da justiça, glória e beleza divina.
 
Abominações e imundície — idolatria e corrupção, prostituição do cristianismo.
 
v. 5 Babilônia — a grande corrupção idólatra e sem limites da religião; a civilização ocidental no seu aspecto religioso (Jeremias 51:7).
 
Mistério — arrogância em relação a verdade.
 
v. 9 Sete montes (montanhas) — sete formas de governo.
 
Reis
 
Cônsules
 
Ditadores
 
Decênviro (uma comissão de 10 oficiais)
 
Tribunas militares.... "Cinco já caíram"
 
Imperial "Um existe"... no tempo de João, administrada por Domiciano.
 
Imperador? "outro ainda não chegou (é vindo)" (prefigurado no tipo por Napoleão, para alguns).
 
v. 18 A grande cidade — Roma (ver Apocalipse 16:19).
 
Capítulo 19
 
v. 11 Cavalo branco — energia Divina do governo na terra; poder imperial triunfante (Salmo 45:3, 4).
 
v. 12 Olhos como chama de fogo — (ver Apocalipse 1:14).
 
Muitos diademas (coroas) — posse de todos os títulos de soberania.
 
v. 13 Veste salpicada de sangue — atributo em que Cristo aparece em vingança.
 
v. 15 Espada aguda (afiada) — (ver Apocalipse 1:16).
 
Capítulo 20
 
v. 1 Chave — poder em responsabilidade administrativa a Deus.
 
Abismo [poço sem fundo] — (ver Apocalipse 9:1).
 
Cadeia — impedimento de ação.
 
v. 8 Gog e Magog — inúmeras hordas dos quatro cantos da terra. Repetição em maior escala de Ezequiel 38.
 
v. 11 Grande trono branco — Sessão de julgamento no fim.
 
v. 12 Livro da Vida (veja Apocalipse 3:5; 13:8).
 
v. 14 Morte e o inferno [Hades] — Os inimigos personificados do homem; e do Senhor como Salvador, onde o corpo e alma permanece temporariamente preso ("Hades" - temporariamente separado). Esta condição acaba.
 
Capítulo 21
 
v. 2 A santa cidade — nova Jerusalém. A noiva mostrada em glória; não a sua morada.
 
v. 11 Jaspe — (ver Apocalipse 4:3).
 
v. 12 Muro — segurança, salvação (Isaías 26:1; 60:18; Zacarias 2:5).
 
Doze portas — administração judicial perfeita [Doze é a perfeição administrativa no homem] (Gênesis 19:1; Deuteronômio 22:15; Daniel 2:49; Amós 5:15).
 
Nas portas doze anjos — administração providencial (proteção divina).
 
Nomes das doze tribos — administração terrena direta, como em Israel.
 
v. 14 Doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos: a igreja apostolicamente fundada pelos doze (Efésios 2:20).
 
v. 15 Cana de ouro — medição pelo padrão divino.
 
v. 16 Quadrado — totalidade; o mesmo de todos lados; a perfeição de uma cidade cujo construtor e criador é Deus.
 
v. 18 Ouro puro semelhante a vidro puro (cristal) — pureza, sem mancha ou defeito.
 
v. 19 Pedra preciosa — raios de glória divina refletidos na noiva.
 
v. 21 Pérola — a beleza da noiva de Cristo; vista externamente por homens e anjos (Mateus 13:45,46).
 
Capítulo 22
 
v. 1 Rio puro de água da vida — vida abençoada fluindo através da noiva, a esposa do Cordeiro.
 
v. 2 Árvore da vida — alimento para os habitantes celestiais; renovação constante.
 
Folhas da árvore — bênção para aqueles na terra; cura para as nações.
 
v. 4 Seu nome na testa — reflexo perfeito de si mesmo (1 João 3:2; comparar com Apocalipse 13:16).
 

J. N. Darby

 

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