UM MITO MODERNO
Um dos mitos mais profundamente enraizados que moldou o pensamento das pessoas no mundo moderno é a ideia de que a ciência tornou a crença em Deus e no sobrenatural desnecessária e impossível para uma pessoa pensante. É um mito muito difundido e enganoso, que, infelizmente, tornou-se confundido com a verdadeira ciência na mente de muitas pessoas. Vejamos como surgiu o mito.
Existe uma noção comum de que a crença em Deus e no sobrenatural surgiu em um estágio primitivo do desenvolvimento humano. O homem antigo foi confrontado por todos os tipos de processos e acontecimentos que ele não conseguia entender. De alguns deles, como o crescimento de suas colheitas e a fertilidade de seu gado, dependia sua própria vida. Outros deles, trovão, relâmpago, tempestade e doença, ameaçavam sua própria existência. Não entendendo esses processos e com pavor deles, ele fez o que faria uma criança: os personificou. Quando a Lua entrou em um eclipse, ele imaginou que um demônio de algum tipo estava tentado sufocar a Lua e empenhou-se em todos os tipos de religião e magia para tentar afugentar o demônio. Quando trovejou, ele pensou que era algum deus falando, e, quando um raio caiu, ele pensou que era um espírito maligno tentando destruí-lo. Ele ainda pensou que, observando qualquer fenômeno incomum na natureza, poderia prever o que os deuses fariam. Mas, desde que, em séculos mais recentes, desenvolvemos o método científico com sofisticação cada vez maior, viemos a compreender cada vez mais os processos da natureza. Agora podemos ver que um eclipse não é causado por um demônio, nem os relâmpagos, tampouco as doenças são causados por espíritos malignos. Nós descobrimos que os processos da natureza são impessoais e, em princípio (no nível não quântico), completamente previsíveis. Ateus, portanto, argumentam que não há qualquer necessidade de recorrer à ideia de Deus e do sobrenatural para explicar o funcionamento da natureza. Não há sequer a necessidade de consultar Deus para preencher as lacunas em nosso conhecimento, como o senhor Isaac Newton fez quando disse: “A rotação diária da Terra sobre seu eixo não pode ser deduzida a partir da lei da gravidade, ela precisa de um braço divino...” O ateu, por conseguinte, conclui que Deus se tornou irrelevante, e, como Laplace, diz que não precisamos “dessa hipótese”. Como resultado, o público em geral veio a pensar que a ciência tornou a crença em um Criador desnecessária e impossível.
 
UMA FALSIDADE MANIFESTA
 
Mas há uma falsidade manifesta aqui. Tome um automóvel Ford. É concebível que um selvagem primitivo que estivesse vendo um pela primeira vez e que não entendesse os princípios de um motor de combustão interna pudesse imaginar que havia um deus (Sr. Ford) dentro do motor, fazendo-o funcionar. Ele ainda poderia imaginar que, quando o motor funcionasse docemente, era porque o Sr. Ford, dentro do motor, gostava dele e, quando ele se recusasse a operar, era porque o Sr. Ford não gostava dele. É claro que, eventualmente, o selvagem primitivo iria tornar-se civilizado, aprenderia engenharia e, ao desmontar o motor, descobriria que não havia nenhum Sr. Ford dentro dele e que ele não precisava servir-se de Sr. Ford como uma explicação para o funcionamento do motor. Sua compreensão dos princípios impessoais da combustão interna seria completamente suficiente para explicar como o motor funcionava. Até aqui, tudo bem. Mas, se ele, então, decidisse que sua compreensão dos princípios do motor de combustão interna havia tornado impossível acreditar na existência de um Sr. Ford, que projetou o motor, isso seria evidentemente falso. Da mesma forma, é uma confusão de categorias supor que nossa compreensão dos princípios impessoais segundo os quais o universo funciona torna desnecessário ou impossível acreditar na existência de um Criador pessoal que projetou, criou e sustenta o grande motor, que é o universo. Em outras palavras, não devemos confundir os mecanismos pelos quais o universo funciona com sua causa. Cada um de nós sabe distinguir entre o movimento conscientemente voluntário de um braço para um propósito e uma contração involuntária de um braço, induzido pelo contato acidental com uma corrente elétrica.
Neste momento, no entanto, aqueles que acreditam no mito tendem a responder da seguinte maneira: “Bem, pode haver um Deus fora do universo que o colocou em funcionamento em primeiro lugar. Mas, na verdade, nada pode ser conhecido sobre ele, e não é tarefa da ciência especular sobre sua possível existência. Por outro lado, com base no que nós conhecemos sobre o funcionamento do universo, podemos afirmar que, mesmo que exista um Deus fora do universo, ele não interfere em seu funcionamento, não pode e nunca irá. E, assim, a ciência torna impossível acreditar na alegação cristã de que Deus invadiu a natureza na pessoa de Jesus Cristo.” Vamos, agora, investigar como surge essa parte do mito.
 
O MITO MODERNO NOVAMENTE
 
Foi uma das magníficas realizações da ciência, além de descrever o que se passa no universo, descobrir as leis invariáveis que regem seu funcionamento. É importante, aqui, entender e admitir o que os cientistas afirmam sobre a natureza dessas leis. Elas não são simplesmente descrições do que acontece. Elas surgem de nossa percepção dos processos essenciais envolvidos. Elas nos dizem que, sendo as coisas como são, a natureza não apenas funciona dessa forma, ela deve funcionar dessa forma e não pode funcionar de outra maneira. As leis não descrevem apenas o que aconteceu no passado: desde que nós não estejamos trabalhando em nível quântico, elas podem prever com êxito o que vai acontecer no futuro com tal precisão que, por exemplo, a órbita da estação espacial Mir pode ser precisamente calculada, e os desembarques em Marte são possíveis. Por isso, é compreensível que muitos cientistas se ressintam com a ideia de que algum Deus poderia arbitrariamente intervir e alterar, suspender ou inverter o funcionamento da natureza. Com efeito, isso pareceria contradizer as leis imutáveis e, assim, derrubaria a base para a compreensão científica do universo.
Mas, bem aqui, espreita outra falsidade que o falecido Professor C. S. Lewis ilustrou pela seguinte analogia. Se, nesta semana, eu colocar mil rublos na gaveta da minha escrivaninha, adicionar dois mil na semana seguinte e outros mil na próxima semana, as leis imutáveis da Aritmética me permitem prever que, na próxima vez que eu vier até minha gaveta, encontrarei quatro mil rublos. Mas suponha que, na próxima vez em que eu abrir a gaveta, ache apenas mil rublos, o que devo concluir? Que as leis da Aritmética foram quebradas? Certamente não! Eu posso concluir, de forma mais razoável, que algum ladrão quebrou as leis do Estado e roubou três mil rublos da minha gaveta. Uma coisa que seria ridícula afirmar é que as leis da Aritmética tornam impossível acreditar na existência de tal ladrão ou na possibilidade de sua intervenção. Ao contrário, é o funcionamento normal dessas leis que expuseram a existência e a atividade do ladrão.
Então, as leis da natureza preveem o que é obrigado a acontecer se Deus não intervier; porém, é claro que não é nenhum ato de roubo se o Criador intervier em sua própria criação. Argumentar que as leis da natureza nos impossibilitam de crer na existência de Deus e na possibilidade de sua intervenção no universo é claramente falso. Seria como afirmar que uma compre46
ensão das leis do motor de combustão interna torna impossível acreditar que o Sr. Ford ou um de seus mecânicos poderia intervir e remover a cabeça do cilindro de um automóvel. É claro que eles poderiam intervir. Além disso, essa intervenção não destruiria essas leis. As mesmas leis que explicaram por que o motor funcionou com a cabeça do cilindro agora explicariam por que ele não funciona com a cabeça removida.
De passagem, nós devemos observar que a crença em Deus como Criador, longe de inibir a descoberta das leis da natureza, foi, historicamente, uma das principais motivações na busca por elas. O Sr. Alfred North Whitehead, reconhecido como um dos mais eminentes historiadores da ciência, disse: “Os homens tornaram-se científicos porque esperavam lei na natureza; e eles esperavam lei na natureza porque acreditavam em um Legislador”. Exemplos de tais homens abundam: só é preciso pensar em Newton, Kepler, Faraday e Clerk Maxwell. Todos eles concordariam com Einstein que a ciência sem religião é cega, e a religião sem ciência é manca.
Nesse ponto, os proponentes do mito bem podem replicar: “Admitindo, em prol da discussão, que não é anticientífico reconhecer a possibilidade teórica de que algum deus, ou outro, pode ter intervindo em nosso mundo: que evidência real existe de que qualquer evento sobrenatural do tipo já aconteceu?” Os cristãos responderão, naturalmente, que existem evidências abundantes na concepção milagrosa, nos milagres e na ressurreição de Jesus Cristo. Isso será contestado: “Que tipo de evidência é essa? E como você pode esperar que nós a aceitemos? Afinal, ela vem do Novo Testamento, que foi escrito em uma época pré-científica, quando as pessoas não entendiam as leis da natureza e, por isso mesmo, estavam todas muito prontas a acreditar que um milagre havia ocorrido quando ele não havia.” Aqui está uma falsidade adicional.
 
UMA FALSIDADE ADICIONAL
 
Tome, por exemplo, a história do Novo Testamento de que Jesus nasceu de uma virgem, sem um pai humano. Dizer que os primeiros cristãos acreditavam neste milagre porque não entendiam as leis da natureza que regem a concepção e o nascimento das crianças, francamente, é um absurdo. Eles sabiam tudo sobre as leis fixas da natureza de acordo com as quais as crianças nascem. Se eles não tivessem conhecimento daquelas leis, eles poderiam muito bem imaginar que as crianças podiam nascer sem um pai ou sem uma mãe, mas, nesse caso, eles não considerariam a história do nascimento de Jesus a partir de uma virgem como sendo, de qualquer modo, um milagre. O simples fato de relatarem isso como um milagre mostra que eles compreendiam perfeitamente as leis normais que regem o parto. Na verdade, a menos que alguém compreenda primeiro que existem leis que normalmente regem eventos, como alguém concluiria que um milagre havia ocorrido?
Ou tome outro incidente: Lucas, que era um médico treinado na ciência médica de sua época, começa a sua biografia de Cristo levantando essa mesma questão (Lucas 1:5-25). Ele conta a história de um homem, Zacarias, e de sua esposa, Isabel, que, por muitos anos, oravam por um filho, porque ela era estéril. Quando, na sua velhice, um anjo lhe apareceu e lhe disse que suas antigas orações estavam prestes a serem respondidas e que sua esposa iria conceber e dar à luz um filho, ele, muito educada, mas firmemente, recusou-se a acreditar nisso. A razão que ele deu foi a de que ele agora estava velho e o corpo de sua esposa decrépito. Para ele e sua esposa, terem um filho nesta fase iria contra tudo o que eles sabiam das leis da natureza. A coisa interessante sobre ele é a seguinte: ele não era nenhum ateu, ele era um sacerdote que acreditava em Deus, na existência de anjos e no valor da oração. Mas, se o prometido cumprimento de sua oração fosse envolver uma inversão das leis da natureza, ele não estava disposto a acreditar.
A história diz que o anjo o emudeceu pela pura falta de lógica de sua incredulidade; mas, pelo menos, isso mostra que os primeiros cristãos não eram um bando de crédulos, desconhecedores das leis da natureza e, portanto, preparados para acreditar em qualquer história milagrosa, porém, absurda. Eles sentiam dificuldade em acreditar na história de tal milagre, assim como qualquer outra pessoa. Se, no final, eles acreditaram, era porque foram forçados pelo enorme peso da evidência, diante de seus próprios olhos, de que um milagre havia ocorrido.
Similarmente, em seu relato do avanço do cristianismo (Atos dos Apóstolos), Lucas nos mostra que a primeira oposição à mensagem cristã da ressurreição de Jesus Cristo veio não de ateus, mas dos sumos sacerdotes saduceus no judaísmo. Eles eram homens altamente religiosos. Eles acreditavam em Deus. Eles recitavam suas orações. Mas isso não quis dizer que, na primeira vez em que ouviram a alegação de que Jesus havia ressuscitado dos mortos, eles acreditaram nisso. Eles não acreditaram, pois haviam abraçado o pensamento popular que não permitia a possibilidade de tal milagre como a ressurreição corporal de Jesus Cristo (Atos 23:8).
Supor, então, que o cristianismo nasceu em um mundo pré-científico de crédulos é simplesmente falso para com os fatos. O mundo antigo conhecia, tão bem quanto conhecemos, a lei da natureza de que corpos mortos não se levantam das sepulturas. O cristianismo ganhou seu caminho por meio do puro peso da evidência de que um homem realmente ressuscitou dos mortos, apesar das leis da natureza.
Algumas pessoas, hoje, que mantêm um pensamento popular semelhante ao dos antigos saduceus, equivocadamente tentam tornar a mensagem cristã mais crível para a mente científica, eliminando completamente o elemento miraculoso do Novo Testamento e apresentando apenas o ensino ético de Jesus. Mas a ideia não funcionará, pois, em primeiro lugar, o próprio Novo Testamento declara que a ressurreição de Cristo não é alguma decoração superficial na mensagem cristã: ela constitui seu coração. Corte o coração, e você destruirá a mensagem. E, quando o próprio Novo Testamento declara ser esse o caso, é inútil para as pessoas, dois mil anos mais tarde, argumentarem que você pode cortar o milagroso e ainda ficar com um cristianismo viável (1 Coríntios 15).
Em segundo lugar, toda a tentativa é concebida erroneamente, pois nosso progresso no conhecimento científico das leis da natureza tornou mais fácil, e não mais difícil, acreditar na ressurreição de Cristo.
 
A CIÊNCIA AO LADO DA FÉ
 
Uma das leis básicas da natureza que a ciência descobriu e constantemente promulga é a Segunda Lei da Termodinâmica, que ensina que o universo, como um todo, está enfraquecendo, a entropia está aumentando. Mas, se o universo está enfraquecendo, é praticamente impossível pensar que isso vem acontecendo por um tempo infinitamente longo. Na verdade, a própria ciência ensina que deve ter havido um ponto no qual o processo reverso estava em operação, e o universo “recebia corda”. Se, então, em um ponto no passado, o universo se fortalecia, não é nem impossível, nem anticientífico, acreditar que, na ressurreição de Cristo, os processos da natureza, mais uma vez, entraram no modo reverso e que seu corpo morto veio à vida e saiu do túmulo. Além disso, a ciência ensina que, embora a entropia do universo, considerado como um todo, esteja aumentando, pode haver situações nas quais a entropia está diminuindo localmente. Sementes desenvolvem-se em árvores que dão frutos; sabemos que isso é possível, porque, nessa situação local, a Terra está recebendo uma entrada colossal de energia do sol. Condizendo com isso, o Novo Testamento ressalta que a ressurreição de Cristo se tornou possível por uma entrada inimaginavelmente grande da energia do próprio Criador: “A suprema grandeza do seu poder... segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos” (Efésios 1:19-20).
Apesar disso, algumas pessoas podem ainda sentir uma dificuldade, que expressarão assim: “Essa evidência no Novo Testamento agora é, para nós, muito remota. Como podemos ter qualquer acesso direto a ela? Afinal, todos os milagres em geral e, especialmente, a ressurreição de Cristo não são coisas que acontecem todos os dias da semana ou a cada semana do ano. Não temos nenhuma experiência moderna que aja como uma base de comparação e como um critério por meio dos quais podemos medir sua credibilidade. Espera-se que acreditemos em tudo que os autores do Novo Testamento dizem simplesmente porque eles o dizem?”
 
A NATUREZA DOS MILAGRES DE CRISTO
 
A resposta é que existem muitas considerações que podemos trazer e aplicar ao registro desses milagres com o propósito de avaliar sua credibilidade. Para começar, podemos notar a diferença entre os milagres que o Novo Testamento diz que Jesus fez e as bobas histórias de milagres inventadas por pessoas crédulas nos posteriores séculos degenerados da cristandade. Nessas histórias posteriores, imagens de pedra choram lágrimas de sangue, lobos se transformam em seres humanos, e aves surgem de pedaços de argila. Não há nada como isso nas histórias de milagres no Novo Testamento. Os milagres de Cristo eram congruentes com o funcionamento normal da natureza. Quando Jesus milagrosamente produziu vinho, ele não o conjurou do nada: ele pediu água e transformou aquela água em vinho. Isso é o que a natureza faz todos os anos usando os meios intermediários de uma videira e o solo, o sol e a chuva. Se Cristo tivesse incongruentemente produzido vinho do nada, nós poderíamos supor que havia algum poder mágico estranho, sem nenhum respeito pela natureza e pelas suas leis. Os milagres de Cristo mostram um respeito pela natureza, como se poderia esperar do Criador da natureza. Ao mesmo tempo, eles o mostram, compreensivelmente, superior à natureza.
Também podemos considerar a qualidade moral de seus milagres. Nenhum nunca foi feito para prejudicar alguém, nem mesmo para destruir seus inimigos.
Instrutivos, também, são os termos que o Novo Testamento usa para os milagres de Jesus. Às vezes, eles são chamados por uma palavra que denota um ato de poder. Em outras ocasiões, eles são referidos por uma palavra que significa uma maravilha ou um prodígio. Juntas, essas palavras indicam que Cristo deliberadamente realizou atos de poder sobrenatural com o objetivo de vigorosamente direcionar a atenção para si mesmo. Mas, além disso, eles foram destinados a funcionar como sinais apontando para os grandes recursos espirituais que Cristo pode tornar disponíveis a todas as pessoas de todos os tempos e de todos os lugares.
Esse é um aspecto dos milagres de Cristo que é muito enfatizado pelo autor do quarto Evangelho, cuja palavra normal para milagre é “sinal” (embora isso, infelizmente, seja obscurecido em muitas traduções pelo uso da palavra “milagre” em vez de “sinal”). Assim, por exemplo, João nos diz que, quando Cristo milagrosamente multiplicou os pães, ele o fez não apenas para alimentar os estômagos das pessoas, mas para chamar a atenção para o fato de que ele é o próprio Pão da Vida que pode satisfazer a fome espiritual de homens e de mulheres de todas as idades que, pela fé, acreditam nele e o recebem como Salvador e Senhor (João 6). Neste nível, está disponível para cada um de nós provar, em nossa experiência pessoal, se isso é verdade ou não.
 
UM EXPERIMENTO
 
A verificação final é esta. Se Cristo, de fato, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia — e ele o fez — isso significa que ele hoje está vivo e pronto, pelo seu Espírito, para entrar em um relacionamento pessoal conosco se nós, de nossa parte, estivermos dispostos a entrar em um relacionamento pessoal com ele. Como em qualquer relacionamento, você não pode experimentar e provar a sua realidade, a menos que esteja disposto a entrar nele. Mas a possibilidade de entrar nele está aberta a todos nós. Isso é o que João quer dizer quando fala dos milagres de Jesus: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31).
Aqui, então, está um experimento que qualquer um, e todos, podem fazer. Se Jesus é realmente o Filho de Deus, o Evangelho de João vem a nós com a sua autoridade. É a maneira de Deus entrar em contato conosco. Milhões testemunharam que, pela sua leitura, Deus fez-se pessoalmente conhecido para eles. Nós não podemos rejeitar todos esses milhões como tolos. O único ato verdadeiramente científico a fazer é colocar a afirmação à prova, fazendo o experimento e lendo o Evangelho nós mesmos.
 

Por David Gooding & John Lennox

Site da Ciência e da Fé Cristã

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