O MILÊNIO
 
Depois do arrebatamento pelo Senhor de todos os salvos para o céu, passar-se-ão um periodo de sete anos, chamados de tribulação e grande tribulação, então o Senhor Jesus voltá a terra para estabelecer o seu Reino. João 14. 1-3; 1 Tes. 4.13.
 
Havendo estabelecido o Seu Reino em poder, o Senhor retornará à glória de onde irá reger sobre o mundo todo. Sl 7.7; Sl 47.5; Ap 7.15 (Almeida Versão Revisada).
 
O Senhor Se assentará sobre o Seu trono como Sacerdote e Rei, como o verdadeiro Melquisedeque, e reinará em paz por mil anos. Esse período é chamado Milênio. Zc 6.13; Sl 103.19; 110.4; 47.7,8; Ap 20.4; Sl 22.28; Zc 14.9; Ap 22.3; Lv 23.33-44 (festa dos Tabernáculos).
 
Depois que os juízos de guerra tiverem terminado e o Milênio tiver sido introduzido, haverá muito mais mulheres do que homens no mundo. Is 4.l.
 
Deus irá convergir todas as coisas em Cristo. Ele será o centro de tudo tanto nos céus como na terra. Ef 1.10 (Almeida Versão Revisada).
 
Cristo reinará, como o Filho do Homem, sobre todo o Universo. Sl 8.
 
O domínio de Seu Reino sobre a terra se estenderá de um extremo ao outro dos mares. Sl 72.8; Zc 9.10; SI 2.8.
 
A extensão de Seu Reino não terá fim. 2 Sm 7.12-16; Dn 2.44; 7.14,27; Lc 1.32,33; SI 145.13.
 
No Seu Reino prevalecerá a justiça. Is 9.7; 11.4; 16.5; 32.15- 20; 61.11; SI 72.1-7; SI 45.6; At 17.31; Sl 98.9.
 
Não serão mais necessários cadeados e chaves durante o Milênio. Zc 5.3,4; 14.11.
 
Toda pessoa má, que se manifestar durante o reinado de Cristo, será julgada publicamente tão logo se manifestar. Aqueles que pecarem o farão sem que haja um tentador. Satanás estará preso naquela ocasião. Uma simples mentira não passará despercebida.
 
Haverá um mundo de paz. SI 72.6-8; Is 2.4; Mq 4.3; Os 2.18; 1 Rs 5.4; SI 46.9; Is 60.18; SI 147.14.
 
O Reino incluirá duas esferas: a esfera celestial, e a terrenal, chamada de Reino do Filho do Homem. (Mt 13.41-43; 26.29; Dn 7.13,14). A esfera celestial será formado por todos os santos da época do Antigo Testamento, pela Igreja (a noiva de Cristo), e pelo grupo de judeus e gentios martirizados durante a tribulação. São todos eles os santos celestiais. (Em suma, todos aqueles que foram arrebatados e os que participaram da primeira ressurreição). O Reino do Filho do Homem sobre a terra será composto do remanescente de judeus preservados durante toda a tribulação, das tribos de Israel que tiverem sido reunidas, e dos povos gentios da terra. Ap 7; Gn 22.17; Dn 7.22. 
 
Os céus e a terra serão reconciliados. Haverá harmonia entre ambos. Os 2.21-23; 101.51; Gn 28.12-15. 
 
O Senhor, após haver tomado Sua herança (todas as coisas criadas) por Seu poder, a compartilhará com a Igreja, Sua noiva. Ef 1.11-23; Rm 8.17; Sl 2.8; 1Co 3.21-23.
 
Os santos celestiais reinarão sobre a terra. Ap 5.10; Hb 12.22; Dn 7.22.
 
Os santos celestiais serão como o Senhor no aspecto moral (l Jo 3.2), e também fisicamente (Fp 3.21). Assim como o Senhor estará no "orvalho de Tua mocidade", eles também serão restaurados à primavera da vida (SI 110.3). Os santos idosos, cujas faculdades físicas e mentais estiverem arruinadas, serão todos restaurados à força e ao vigor em seus corpos ressuscitados.
 
Nunca mais verão corrupção, 1 Co 15.42-57; 2 Co 5.1-4.
 
Do mesmo modo como foram feitos à semelhança do Senhor moral e fisicamente, os santos celestiais terão as capacidades de seus corpos glorificados imensamente incrementadas. Estarão aptos a visitar a terra, subindo e descendo por toda ela em um instante (Lc 24.30-35), e passarão através de objetos sólidos como paredes, etc. (Lc 24.36-43; Jo 20.19-29). Porém não terão qualidades de onisciência ou onipotência, as quais pertencem somente à deidade.
 
A Jerusalém Celestial terá muros de pedra de jaspe, doze portões de pérola (três em cada lado da cidade), doze fundamentos de pedras preciosas, e uma rua de ouro, transparente como vidro. Ap 21.9-14,18-21.
 
Na cidade celestial haverá um rio de pura água da vida; a árvore da vida dando fruto a cada lado do rio, e o trono de Deus e do Cordeiro no meio. Ap 22.1-3. 
 
A cidade celestial terá a forma de um cubo com cada aresta medindo 2.220 quilômetros. A dimensão total será de aproximadamente 11 bilhões de quilômetros cúbicos! Ap 21.15-17.
 
Não haverá templo na cidade celestial, pois o Senhor Deus Todo-poderoso e o Cordeiro serão o seu templo. Ap 21.22. 
 
Não haverá noite na Jerusalém celestial. Não haverá necessidade da luz natural do Sol e da Lua, pois a inerente glória de Deus será a luz ali. A cidade resplandecerá de glória divina. Ap 21.23,24.
 
O Senhor será visto e adorado pessoalmente por aqueles que estiverem na cidade celestial. Ap 22.4.
 
A Jerusalém celestial será vista sobre a Jerusalém terrenal. Is 4.5,6; Ap 21.9-22.5.
 
O Senhor apresentará Sua noiva, a Igreja, ao mundo. Ela terá um lugar de associação com Ele em Seu reino. Ele será glorificado e admirado em Seus santos celestiais quando o mundo os vir. Esse é o Dia do Senhor. 2 Ts 1.10; Ap 21.9-2.5; Fp 1.6,10; 2.16; I Co 1.8; 3.13; 5.5; 2 Co 1.14; Jo 8.56.
 
O galardão, que os cristãos tiverem então recebido no trono de Cristo, será manifesto diante de todo o mundo no Dia do Senhor. Eles receberão o privilégio de participar da administração da terra no período do Milênio, na mesma medida de administração e justiça que tiverem aprendido quando ainda estavam na terra. Ap 20.4; 1 Co 6.2; Lc 16.9-12; 19.11-19; Mt 24.45-47; 25.14-23; Ap 2.26,27.
 
Os doze apóstolos do Senhor Jesus Cristo terão o privilégio especial de participar, do céu, no governo de Israel. Mt 19.28.
 
O Senhor desposará Israel em um sentido figurado. "E acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que me chamarás: Meu marido". Os 2.16-20; Is 54.4,5; 62.4,5; Jo 2.1-11; SI 45; Ct 3.6-5.1.
 
O Senhor Se regozijará sobre Israel com cânticos. Ele Se calará (descansará) em seu amor. Sf3.17.
 
A terra de Israel será limpa dos mortos. Um grande sepulcro chamado Harnon-gog (vale da multidão de Gogue) será construído para o sepultamento das hordas Russas e dos exércitos das nações que as seguiram à batalha. Sua localização será em um enorme vale ao oriente do Mar Morto. Ez 39.11.
 
Levarão sete meses para sepultar os mortos e sete anos para queimar as armas. Ez 39.9,10,12. 
 
Toda a terra de Israel será reconstruída após a sua desolação. Is 61.4; Ez 36.10; Ez 33-35; Jr 30.18; Am 9.14.
 
Toda a extensão da herança de Israel compreenderá a terra que vai do ribeiro do Egito até o rio Eufrates. A terra ampliada ficará em tomo de 480.000 quilômetros quadrados. A área ao oeste do rio Jordão, indo até o Mar Mediterrâneo, será repartida em faixas paralelas dividindo o país de acordo com as doze tribos de Israel (Ez 47.13-48.35). E provável que essa área seja destinada mais para fins habitacionais e a sua extensão para o oriente até o Eufrates seja destinada a pastagens. SI 47.4; Gn 15.15-18; Êx 23.31; Js 1.4; Is 26.15 (Almeida Versão Revisada); Is 54.1-3; Mq 7.11 (Almeida Versão Atualizada).
 
Uma área de aproximadamente 80 quilômetros de diâmetro na terra de Judá, "Geba e seus arrabaldes" (Js 21.17), até "Rimom'' em sua fronteira ao sul (Js 15.32) será elevada na forma de um planalto. Será essa a localização de Jerusalém e da área do templo. (SI 68.29; Sl 122). Por estar elevada, Jerusalém se tomará em extremo proeminente sobre a terra. O amplo planalto também proporcionará o espaço necessário para as nações visitarem Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos. Toda a área será chamada "monte da casa do Senhor" Mq 4.1,2; Zc 14.10,11; Is 2.2,3; Ez 40.2.
 
Na área desse grande planalto uma "oblação" ou "oferta alçada" será oferecida por Israel ao Senhor, a qual será uma porção santa da terra, medindo 25.000 X 25.000 côvados grandes (Ez 40.5; 41.8) ou 14 X 14 quilômetros (196 quilômetros quadrados). A oblação terá uma área para os sacerdotes e suas famílias, os Levitas e suas famílias, e para a cidade de Jerusalém. Ez 45.1-6; 48.8-20.
 
Um novo templo (ou santuário) será construído e se localizará na oblação a poucos quilômetros ao norte de Jerusalém. Será uma "casa de oração para todos os povos". Ez 40-42.20; 45.1-5; 48.8; Is 56.7; Ap 7.15; SI 68.29.
 
Haverá uma área de 500 X 500 canas ao redor do complexo do templo (uma cana mede 3 metros e 36 centímetros - Ez 40.5) o que é aproximadamente três mil quilômetros quadrados. Trata-se de espaço suficiente para 280 campos de futebol! Ez 42.15,20; 45.2.
 
O complexo do templo dentro da área de 500 X 500 canas medirá cerca de 500 X 500 côvados. E espaço suficiente para quase 8 campos de futebol! Ez 40-42.
 
E provável que o templo não seja construído com ouro e prata como o primeiro templo que foi construído por Salomão (I Rs 5-8). O ouro e a prata não são mencionados nos projetos do templo do Milênio. Talvez ele seja branco, o que significaria a pureza e justiça que irão caracterizar aquele período. Ez 40-48.
 
Israel e os gentios trabalharão juntos na construção do templo. Is 60.10; Zc 6.15; I Rs 5.1-10.
 
Haverá somente três portões para se entrar no complexo do templo (no átrio exterior). Não haverá portão para o oeste. Da mesma forma haverá apenas três portões para se entrar no átrio interno onde o grande altar estará localizado. Ez 40.
 
É notória a ausência do véu no templo do Milênio. No lugar dele haverá portas de folha dupla na entrada (Ez 41.24). Isto significa um grau de acesso muito maior do que aquele que Israel conhecia nos tempos do Antigo Testamento, quando havia uma entrada velada à presença do Senhor (Êx 26.31). Ainda assim, trata-se de muito menos do que a ampla entrada e livre acesso que os cristãos desfrutam agora pelo Espírito através do véu rasgado (Mt 27.51; Hb 10.19-22).
 
Não haverá a "Arca do Senhor" no templo, pois a glória da presença do Senhor estará ali (Ez 48.35), e algo que O represente não será mais necessário. Jr 3.16.
 
Não haverá sumo sacerdote dentre os descendentes de Aarão, para exercer o ofício no templo, pois o Senhor, o Grande Sumo Sacerdote estará presente. Zc 6.13; Hb 4.14; 5.5,6; 7.17-24.
 
O Senhor irá escolher o Seu vice-regente do trono de Israel para, em Seu Nome, administrar os Seus interesses sobre a terra.
 
Esse "príncipe" será um descendente direto da linhagem da casa real do Rei Davi. (O Príncipe não é o Senhor Jesus Cristo, porém um homem mortal que oferecerá sacrifícios pelo seu próprio pecado) Ez45.22; SI 89.34-37; SI 132.11,12; 2 Sm 7.12-17; Ez 45.7,8.
 
Tudo voltará à ordem judaica na terra. Voltará a ser observado o "shabbath", e não mais o primeiro dia da semana como na era cristã. Is 66.23- Mt 24.20- Ez 44.24' 45.17.
 
Deuteronômio 22.5, serão observados. As mulheres não mais se vestirão com roupas masculinas, etc. Nesse tempo a vida em Israel será ordenada conforme a vontade de Deus.
 
Os sacrifícios levíticos serão novamente oferecidos. Esses sacrifícios terão um caráter comemorativo, sendo uma lembrança da obra consumada de Cristo. Ez 44-46; Is 56.7; Jr 33.18; Zc 14.16-21; MI3.3-4.
 
A glória do Shekinah (a presença visível da glória do Senhor) retomará ao templo e será vista outra vez. Ez 43.1-6; Is 4.5,6.
 
A terra resplandecerá com a glória do Senhor. Ez 43.2; Nm 14.21; Hc 2.14; SI 72.19.
 
O Milênio será como um longo dia sem noite. A luz da glória do Senhor será derramada da Jerusalém celestial com tamanho fulgor que mesmo a noite não será totalmente escura. A luz da lua irá também brilhar tanto quanto' o Sol. Zc 14.6,7; Is 4.5,6; 30.26; 60.19,20; Gn 2.1 ,2; Ap 21.23,24; Compare com Êx 13.21.
 
Haverá um sacrifício matinal perpétuo, como nos dias de outrora (Nm 28.3,4), mas não haverá o sacrifício da tarde pois não haverá mais noite. Ez 46.13-15.
 
Somente três das sete festas anuais de Jeová, de Levítico 23, serão conservadas; a Páscoa, a Festa dos Pães Ásmos, e a Festa dos Tabernáculos. A Festa das Primícias e a Festa do Pentecostes (festas celebradas no primeiro dia da semana) não serão mantidas.
 
Elas falam da dispensação cristã que não está conectada com a bênção terrenal de Israel. A Festa das Trombetas e o Dia da Expiação também não serão mais observados, pois uma vez que o pecado de Israel, por haver se apartado do Senhor, estará julgado e confessado e eles restaurados à sua terra, o Senhor nunca mais trará à tona a questão da infidelidade do povo, que era o assunto para o qual essas festas apontavam. Tudo estará perdoado e esquecido para sempre. Ez 45.18-25; Zc 14.16. 
 
Israel louvará o Senhor. SI 99; Is 12.
 
Israel convocará a terra a louvar o Senhor. SI 34; SI 86.9; SI 96; SI 100; SI 117; 51148.
 
Muitas nações se disporão a unir-se ao Senhor. Zc 2.11; SI 47.9.
 
Será estabelecida a adoração universal do Senhor Jesus Cristo. SI 66.4; 145-150; 86.9. 
 
A adoração do Senhor Jesus Cristo será também mensal e semanal (de um "shabbath" a outro). Is 66.23.
 
Haverá constante louvor, dia e noite, no templo, tanto por parte dos judeus como também dos gentios, visto que adorarão juntos. Ap 7.15; Is 56.6-8; SI 134.1.
 
Todas as nações irão a Jerusalém anualmente para adorar o Senhor e orar. Toda carne adorará o Senhor. Zc 8.20-23; 14.16; SI 22.27; Is 2.18; 66.23.
 
As nações que não forem a Jerusalém, para adorar e guardar a Festa dos Tabernáculos trarão sobre si mesmas pragas e seca. Zc 14.17-19.
 
Toda idolatria será completamente abolida da terra. Toda religião falsa será destruída. Os idólatras ficarão envergonhados de sua idolatria que não pôde ajudá-los antes. Is 1.28-31; 2.18; Ez 37.23; Os 14.8; Mq 5.12-14; Zc 13.2-6; 14.9.
 
Em cada nação será oferecido incenso como um memorial ao nome do Senhor. Ml 1.11.
 
Jerusalém será reconstruída e novamente habitada após sua destruição. Is 61.4; Jr 30.18; 31.38-40; Am 9.14.
 
As medidas da cidade de Jerusalém serão de 4.500 X 4.500 côvados grandes, o que é um quadrado com aproximadamente 2.500 metros de lado. Ela estará localizada na Santa Oblação ao Senhor. Ez 48.15-19. 
 
Um palácio real será construído na cidade para residência do Príncipe e de sua família. Jr 30.18; Sl 48.3.
 
Jerusalém terá 12 portões (três de cada lado da cidade) come na Jerusalém celestial. Esses portões nunca mais se fecharão. Is 26.2; 60.11; Ez 48.30-35; Zc 14.11.
 
Cada habitante da cidade de Jerusalém será justo. Is 52.1; Is 60.21.
 
As crianças brincarão seguramente nas ruas de Jerusalém. Zc 8.3-8.
 
Jerusalém será a principal cidade do mundo, o centro metropolitano de toda a terra. Is 2.2; 62.6,7; S148; Ez 5.5; Jr 3.17; 87.1-3.
 
Enquanto os santos celestiais reinarão sobre a terra na Jerusalém celestial (Hb 12.22; Ap 5.9, 10; Rm 8.18, 19), Israel reina na terra e Jerusalém será o trono do governo do Senhor. Sl 5.9-16 ("a rainha"); SI 2.6; SI 110.2; Is 2.1-4; SI 149.5-9.
 
Israel será estabelecido como cabeça sobre todas as nações da terra em conformidade com o propósito original de Deus para ele. Dt 28.13; Is 2.1-5; 60.14; At 1.6,7; Dn 3.29,30; SI 18.43; 47.3; Dt 26.19. Sendo Israel cabeça sobre as nações, toda a terra lhe pagará tributo. Ele sorverá da abundância dos gentios e será o mais saudável país sobre a terra, mais do que qualquer outro com que se possa comparar. Is 60.5, 6, 9-11,16,17; 61.4-6; 2 Cr 32.23; Sl 72.10; 1 Rs 4.20,21; 10.14,15; Mt 17.27; Zc 14.14.
 
Os gentios servirão a Israel. Eles alimentarão os seus rebanhos, lavrarão seus campos e cuidarão de suas vinhas, enquanto Israel cuidará do ministério do Senhor. Is 14.2; 61.5-6.
 
As nações que não servirem a Israel serão extirpadas. Is 60.12.
 
Serão estabelecidos juízes na terra de Israel para exercer justiça e cuidar dos direitos de Cristo neste mundo. Is 1.26; 60.17; Mq 5.6-8; Ez 45.9; Sl 149.6.9
 
O Egito e a Assíria serão nações que exercerão liderança juntamente com Israel durante o Milênio. Is 19.24,25.
 
Serão construídos um altar e uma coluna para o Senhor no Egito. Is 19.19.
 
A população das nações ocidentais será rara como ouro. Is 13.12; 14.23; 24.6; Jr 50.3,39; 51.2.
 
Estradas intercontinentais serão construídas chegando até a terra de Israel. Elas serão utilizadas primeiramente pelos israelitas remanescentes de volta à terra, e então também para as nações irem até Jerusalém. Haverá uma estrada do Norte da África, passando por Israel e indo até a Ásia (do Egito à Assíria), e uma estrada da China (Sinim), através do deserto, até a terra de Israel. Is 11.16; 19.23; 35.8; 49.11,12; SI 84.5.
 
Jerusalém será o centro para o aprendizado da Palavra de Deus. Todas as nações subirão para lá com este propósito. Is 2.2,3.Os sacerdotes ensinarão a Israel o conhecimento do Senhor.
 
Israel, por sua vez, ensinará às nações e como resultado a terra se encherá com o conhecimento do Senhor. Ez 44.23; Sl 145.11,12; MI 2.7; Is 2.3; 11.9; 61.6; Hc 2.14; Jr 31.3334.
 
Israel será uma bênção para o mundo todo. O poder do Espírito Santo será derramado sobre Israel em sinais e milagres, e Israel usará seu poder para abençoar o mundo. Gn 47.7; Jl 2.28-30; Mq 5.6-8. 
 
Naqueles dias Israel será chamado pelo nome do Senhor- "Jeová-tsidkenu" (Jeová Justiça Nossa). O nome do Senhor será o Seu nome. Jr 23.6; Jr 33.16.
 
Naqueles dias será uma honra e um privilégio ser judeu. Os judeus serão famosos por toda a face da terra. Is 61.9; Sf 3.18-20; Zc 8.20-23.
 
As pessoas retomarão às suas terras de origem. Os países não terão mais nacionalidades misturadas. Is 13.14; Jr 50.16.
 
As diversas línguas das nações continuarão a existir no Milênio. Zc 8.23; Is 19.18; 66.18.
 
A santidade caracterizará cada aspecto da vida em Israel.
 
"Santidade ao Senhor" será escrito nos sinetes dos cavalos (representação da vida pública), nos vasos da casa do Senhor (representação da vida religiosa), e nos vasos de Jerusalém e Judá (representação da vida privada). Zc 14.20,21.
 
A própria criação será liberta de seu cativeiro e maldição. A terra cantará (em sentido figurado) ao desfrutar de seu Jubileu. Rm 8.19-22; Is 35.1,2; SI 65.13; Ap 22.3.
 
Não haverá mais lágrimas para os que estiverem sobre a terra.
 
As pessoas serão felizes. Ap 7.17; Is 35.10; 25.8; 65.19,22-23; SI 144.15; Is 30.19.
 
Não haverá mais doenças ou enfermidades. Não haverá gripe, resfriado, câncer, etc. Não haverá mais necessidade de médicos, dentistas, enfermeiras, etc. Is 33.24; SI 103.3.
 
O cego, o surdo, o mudo e o aleijado serão todos curados. Is 35.5,6; SI 146.8.
 
A longevidade antediluviana (pré-dilúvio) será restaurada na era Milenial. Com a maldição removida (Ap 22.3; Zc 14.11), a morte será retida. Aqueles que entrarem no Milênio viverão por todos os 1.000 anos, se não pecarem. Mesmo aqueles que morrerem por causa do pecado sob o juízo de Deus (Zc 5.1-4- SI 101.8; Sf  3.5, etc.), com a idade de cem anos ou mais, ainda assim não serão considerados velhos. Mesmo com toda essa idade, eles serão considerados como crianças. Is 65.20; Sl 92.14 Zc 8.4; Mt 25.46 (refere-se à vida eterna sobre a terra); Sl 128.6.
 
AS pessoas sobre a terra terão famílias numerosas. Sl 107. 41, 128; 144.12; Is 60.22; 65.23; Zc 8.5.
 
Os instintos selvagens e assassinos dos animais dos níveis mais baixos da criação serão alterados. O lobo e o cordeiro habitarão juntos; o leão e o bezerro também viverão juntos e este não será atacado por aquele. As crianças brincarão com os leões e com as víboras e não se machucarão. Os homens poderão dormir nas florestas e não serão molestados. Is 11.6-9; 35.9; 65.25; Ez 34.25.
 
A dieta dos animais carnívoros será alterada. O leão comerá palha como o boi. Is 65.25.
 
Aparentemente o homem também voltará a ter um tipo de dieta vegetariana como na época antediluviana (Gn 1.29). Eles comerão peixe (Ez 47.9-10), mas provavelmente não comerão carne.
 
Não será mais praticada a caça. Os 2.18.
 
Ocorrerão também vastas mudanças topográficas na terra. Is 41.15-20.
 
Haverá um novo rio com águas saneadoras jorrando de sob o templo no centro de Jerusalém e dividindo-se em duas correntes, uma para o leste desaguando no Mar Morto, e outra para o oeste desaguando no Mar Mediterrâneo. Elas correrão pelo novo vale aberto pelos pés do Senhor, quando da Sua vinda no Monte das Oliveiras. O rio irá enriquecer e fertilizar a terra. Ez 47.1-8; Zc 14.4-8; SI 65.9-10; Jl3.18.
 
O Mar Morto será saneado e suas águas serão povoadas com um enorme cardume. Os pescadores irão se enfileirar em suas margens. Ez 47.9-10.
 
Os pântanos isolados do Mar Morto não serão saneados. Ez 47.11.
 
Outros novos rios jorrarão também na terra. Is 30.25, 35.6,7; 41.18.
 
O deserto florescerá como a rosa. Is 35.1,2,7.
 
O Rio Eufrates, o Rio Nilo e o Ribeiro do Egito secarão e não serão mais utilizados. Is 11.15; 19.5-8; 27.12; Ap 16.12.
 
O braço do Mar Vermelho (provavelmente a ramificação esquerda do Mar, atravessada por Israel por ocasião de seu êxodo do Egito) se secará. Is 11.15.
 
Algumas montanhas e vales serão nivelados, talvez como resultado do Senhor haver sacudido a terra com terremotos, vulcões e outras catástrofes naturais. SI 97.1-5; Mq 1.2-4; Is 2.21; 40.4; Ez 38.20. 
 
O Sol brilhará sete vezes mais e a Lua será tão brilhante quanto o Sol atual. Is 30.26.
 
As quatro estações permanecerão as mesmas na terra. Sl 104.19; 147.15-18; Gn 8.22.
 
A fertilidade agrícola e a vegetação prosperarão. A terra produzirá colheitas como nunca se conheceu antes (ao menos desde a queda do homem, Gn 3). SI 65.9-13; 67.6; 144.13,14; Is 27.6; 35.1,2,7; JI2.21-27; 3.18; Am 9.13-15; Mq 4.1-4; Zc 3.10.
 
Os lugares mais improváveis da terra, como os picos das montanhas, produzirão safras abundantes. SI 72.16.
 
Os campos e prados da terra se vestirão com rebanhos e os vales serão cobertos por cereais. SI 65.13; SI 144.13,14.
 
As armas serão transformadas em úteis ferramentas agrícolas. Is 2.4; Mq 4.3.
 
Não haverá ervas daninhas, espinhos ou sarças, exceto na terra de Edom. Isso será de grande auxílio para a produtividade. Is 34.13; 55.12,13.
 
As lavouras serão tão grandes que não terão tempo de colher tudo antes que já seja tempo de semear novamente. O que lavra alcançará o que sega, e o que pisa as uvas, o que planta as sementes. Am 9.13.
 
Os fazendeiros desfrutarão de surpreendentes resultados de seus rebanhos. Uma vaca ainda jovem, que em geral não seria capaz de produzir grande quantidade de leite, produzirá com abundância tal, que farão manteiga do excedente. Is 7.21,22.
 
A terra de Israel será tão fértil que se parecerá com o jardim do Éden. Ez 36.35.
 
Os enormes rebanhos de ovelhas e gado de todos os tipos pertencentes a Israel, encherão a terra ao ponto de invadirem a ruas das cidades. SI 65.10-13; 144.13,14; Is 30.23,24.
 
Ao longo das margens do rio crescerá todo tipo de árvore frutíferas. Elas serão tão produtivas que darão frutos todos os meses, e não anualmente como ocorre hoje. Ez 47.12; Dt 33.1.
 
Ervas medicinais, feitas com as folhas das árvores que crescerão ao longo das margens do Mar Morto, serão usadas para cura dos cortes e machucaduras. Ez 47.12.
 
Não haverá mais pobreza. Não se encontrará mais um pobre sobre a face da terra. Haverá provisão para o necessitado, para o órfão e para as viúvas. SI 132.15; Is 41.17; 65.21-23; SI 146.7.
 
A terra de Edom permanecerá uma perpétua desolação de geração a geração durante todo o Milênio. Espinhos, urtigas e cardos crescerão por toda a terra desolada. Isso será uma lembrança constante para todas as nações das conseqüências de se odiar ao Senhor e a Seu povo Israel. Is 34.9-15; Jr 49.13,17,18; Jl 3.19; MI 1.3. 
 
Elas permanecerão virtualmente desabitadas por todo o Milênio, depois de os anjos haverem passado separando os ímpios dos justos. As bestas do campo vaguearão pelo interior das casas, nas cidades desoladas. Is 13.19-22; Jr 50. 3, 39, 40; 51.26,29,43. 
 
Embora a glória, poder e majestade do Senhor estejam, então, sendo manifestadas por toda a terra, muitos permanecerão submissos por fingir obediência ao Senhor. Dt 33.29; SI 18.44; 66.3; SI 81.15; 2 Sm 19.18-23.
 
Quando o período de 1.000 anos do reino de Cristo (Milênio) estiver chegando ao final, Satanás será solto do abismo para provar os habitantes da terra (não os do céu) por um breve período de tempo. Ele enganará aqueles que ficaram apenas a fingir obediência no Reino e os reunirá contra a amada cidade de Jerusalém. Ap 20.7-9.
 
Quando os revoltosos, liderados por Satanás subirem contra Jerusalém, o Senhor fará chover fogo do céu e os destruirá. Ap 20.9,10.
 
Satanás será lançado no lago de fogo para sempre. Ap 20.9,10; Mt 25.41.
 
Nessa ocasião o Senhor fará com que os céus e a terra sejam dissolvidos com grande calor. Jó 14.12; SI 102.26; Hb 1.12; 2 Pd 3.10-12; Ap 20.11; 21.1.
 
O Tempo termina. 1 Co 15.24.
 
Ocorrerá a segunda ressurreição, também chamada de "ressurreição da condenação" (10 5.29) ou ressurreição dos injustos (At 24.15). Todos os que morreram em seus pecados, sem fé durante todo período em que existiu o Tempo (desde Caim até o final do Milênio), serão ressuscitados para permanecerem diante do Senhor em Seu grande trono branco a fim de serem julgados. Esse é o julgamento dos (ímpios) mortos. 16 14.12; At 10.42; 2 Tm 4.1; 1 Pd 4.5; Ap 20.11-15. 
 
Os anjos caídos que permaneceram em cadeias de trevas serão tirados do abismo e julgados. 2 Pd 2.4; Jd 6; Is 24.21,22. (Provável que não será na mesma ocasião do grande trono branco).
 
Os santos terão uma participação junto ao Senhor no julgamento dos anjos. I Co 6.3.
 
O Senhor devolverá o Reino (do Filho do Homem) para Deus Pai. Embora Ele devolva o Reino, não abre mão de Sua Humanidade. Ele permanece um Homem por toda a eternidade. Como Homem, o Filho estará sujeito ao Pai para sempre. 1 Co 15.24-28; Êx 21.6.
 
Obs. Extraído do livro: Acontecimentos Proféticos – B. Anstey – Editora Verdades Vivas – Limeira – SP (Livro Esgotado)
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