Quanto tempo leva para a pessoa afastada da assembleia, ser perdoada e consolada?

Quando Paulo escreve sua segunda epístola aos coríntios, ele recebeu de Tito um relato das condições em Corinto (2 Coríntios 7:6, 7).

Agora, enquanto escreve, ele é cuidadoso em suas palavras. Pelo menos uma pessoa que foi afastada da assembleia provavelmente ouvirá o que Paulo está escrevendo. Embora aquele indivíduo tenha causado sofrimento a Paulo, ele indica que a maior preocupação é o sofrimento que o indivíduo pecador causou a toda a assembleia (2 Coríntios 2:5).

Uma boa tradução da última parte deste versículo seria, “para que eu não sobrecarregue a todos vocês”, pois parece mais consistente com o contexto.

Várias outras traduções indicam que Paulo não está pensando apenas na assembleia local. Os seguintes versículos apoiam isso.

A excomunhão daquele que pecou (1 Coríntios 5), fora suficiente para cumprir seu propósito.

Lendo 2 Coríntios 7:2-16,vemo que tem vários paralelos com o que Paulo escreveu no capítulo 2.

Uma diferença fundamental é que o capítulo 2 trata da recuperação de um homem que foi afastado e o capítulo 7 da recuperação de todos os crentes.

Os comentários que Paulo faz sobre o arrependimento e tristeza da assembleia (2 Coríntios 7:8-11), nos dão princípios que se aplicam ao indivíduo.

A “tristeza segundo Deus” produz arrependimento, que resulta na libertação da condição que causou a tristeza (2 Coríntios 7:9, 10).

A tristeza que resulta da submissão a Deus e à Sua Palavra resulta em arrependimento.

Paulo julgou que a tristeza havia feito seu trabalho em produzir arrependimento; qualquer tristeza adicional seria destrutiva.

A passagem dá a resposta à pergunta.

O perdão e o consolo da assembleia local baseiam-se no reconhecimento individual da seriedade de seu pecado em desonrar o Senhor, contaminar a assembleia e entristecer seus irmãos na fé.

Sua contrição de coração e submissão à disciplina e à Palavra de Deus serão evidentes.

Determinar isso é uma questão de discernimento espiritual que avalia a obra de Deus naquele indivíduo. Este não é um assunto deixado para a opinião de cada crente na assembleia, com cada homem fazendo o que é “certo aos seus próprios olhos” (Juízes 21:25).

Os presbíteros que orientaram a assembleia na disciplina daquele indivíduo, guiarão a assembleia no reconhecimento de quando a deve confirmar seu amor, perdoar e confortar o crente arrependido.

 

 

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