Qual é a interpretação correta da parábola das Dez Virgens?

A parábola da Dez Virgens está registrada em Mateus 25:1-13, e percebemos que todas as virgens têm lâmpadas que indicam que estão esperando o retorno de um noivo durante a noite. Esta é uma figura do testemunho delas.

Elas estão todas inconscientes, instintivas do tempo, pois estão dormindo.

No meio da noite, um grito traz todas elas à consciência.

O anúncio é que esta é a noite da vinda do noivo. As virgens não são noivas ou candidatas a noivas.

Elas estão esperando para participar da festa de casamento (o contexto define-se pela palavra “casamento”, v. 10, e se refere ao casamento ou à festa de casamento) com o noivo.

O evento que anuncia a vinda do noivo mostra a diferença entre as duas classes.

As sábias com o óleo em suas vasilhas, e as outras, que se mostram incapazes de encontrá-lo, porque não têm óleo para sustentar sua professa expectativa do noivo.

Tudo isto nos leva para um período depois do arrebatamento da Igreja, e vemos aqui dois tipos de judeus que professam estar esperando o retorno de Cristo à terra.

Das 70 semanas proféticas de Daniel 9:24-27, falta uma semana de 7 anos para se cumprir. Evento que começa a se derrenlar após o arrebatamento da Igreja para o céu.

No meio do período destes 7 anos, ocorre o evento que o Senhor descreve no capítulo 24 de Mateus como, a abominação da desolação.

O Iníquo profana o templo judaico em Jerusalém tomando o lugar de Deus, provavelmente sentado no propiciatório do templo.

Isso fará com que aqueles judeus que professam esperar pela redenção de Israel reconheçam os tempos proféticos cruciais que os cercam. (Lucas 21:28; 2:38)

Aqueles que não foram salvos e nasceram do Espírito (representado pelo óleo nas vasilhas) não serão capazes de resistir ao poder da Besta (o Iníquo), e será difícil sobreviver em uma sociedade governada pela marca da Besta (Apocalipse 13:4-18).

Quando o Sol da Justiça (Malaquias 4:2), o Senhor Jesus, o Filho do Homem vier para acabar com aquela noite escura de perseguição, os regenerados pelo Espírito entrarão na alegre festa de casamento (Apocalipse 19:9, 11).

Os não regenerados serão eternamente excluídos do reino milenar e da presença do Senhor.

Ambas as classes nesta parábola são judeus que estão esperando a vinda do Noivo, o Filho do Homem retornando com Sua Noiva, a Igreja.

O Senhor não nos se os envolvidos na parábola ouviram o evangelho antes do arrebatamento, mas ele nos dá sua herança. Eles tinham as Escrituras proféticas do Antigo Testamento para assegurar-lhes o retorno do Senhor à Terra de acordo com os sinais, os tempos e as estações. A questão de uma segunda oportunidade de salvação após o arrebatamento, não está nesta passagem.

 

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