É necessário pregar sobre a pecaminosidade humana?

O Senhor Jesus disse aos seus discípulos: “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Espírito Santo não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.”

(João 16:7-11)

Os discípulos pregaram que os homens deveriam se arrepender, enquanto ainda o Senhor estava com eles na terra. (Marcos 6:12)

Antes de Sua ascensão, o Senhor Jesus os enviou para pregar arrependimento e remissão de pecados (Lucas 24:47). 

Paulo pregou “o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20:21). 

Para os judeus em Jerusalém, Pedro destacou a crucificação do Messias (Atos 2:36). 

Aos judeus na Ásia, Paulo enfatizou sua desobediência histórica a Deus (Atos 13:17-29) e aos filósofos gentios seu pecado de idolatria (Atos 17:22-30). 

O Senhor enfrentou a mulher samaritana com sua necessidade percebida e com seus pecados (João 4:13-16), como também fez com o homem rico (Lucas 18:18-22). 

O Senhor se concentrou no pecado de Nicodemos, sua ruína espiritual (João 3:3).

Pregadores evangélicos populares estão aumentando sua insistência de que o evangelho deve deixar os buscadores confortáveis ​​e atender apenas às necessidades percebidas dos ouvintes. 

Em geral, o pensamento da sociedade justifica o pecado e obscurece a linha divina entre o certo e o errado. Essas condições exigem uma ênfase maior, em vez de diminuída, na pecaminosidade do homem. 

Os incrédulos, mesmo lutando para serem salvos, ainda não se arrependeram ou se submeteram a Deus. Apresentar claramente o sacrifício de Cristo e a simplicidade da salvação não libertará um pecador impenitente. 

A pregação do evangelho equilibra essas verdades valiosas sobre o remédio de Deus com a apresentação convincente da ruína do homem, sem amenizar a responsabilidade de cada um crer no Evangelho.

Na Bíblia, os pecados (plural) estão relacionados com a nossa conduta, enquanto o pecado (singular) está relacionado com a nossa vida natural. Pecados são os cometidos pelas mãos, pelos pés, pelo coração, e mesmo por todo o corpo. Paulo refere-se a isso ao falar dos feitos do corpo (Romanos 8:13).

Então, que é o pecado? O pecado é uma lei que controla nossos membros (Romanos 7:23).

Existe algo dentro de nós que nos leva a pecar, a cometer o mal e esse algo é o pecado.

Os pecados têm a ver com a nossa conduta, e para isso a Bíblia mostra-nos que precisamos de perdão.

O Senhor Jesus disse aos Seus discípulos: “O meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.”

Mateus 26:28

O apóstolo Pedro falando do mesmo assunto disse: “Ao Senhor Jesus Cristo, dão testemunho, todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.”

(Atos 10:43)

Porém, o pecado é o que nos incita, induz-nos a cometer os atos pecaminosos. Por isso, a Bíblia mostra-nos que precisamos de libertação.

O apóstolo Paulo fala dos crentes em Roma que, desde o momento da salvação em diante, eles: “Obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Pois que, assim como (antes) apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”

(Romanos 6:17-23)

 

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