Consolo para a hora silenciosa, junto a sepultura de quem amamos

Jairo aproximou-se do Senhor com um pedido ardente: “Minha filha está à morte; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva.” (Marcos 5:23). O Senhor foi com ele.

O primeiro teste da fé de Jairo foi o teste da demora. Pois no caminho, a mulher com fluxo de sangue veio, tocou nas vestes do Senhor e foi curada (Marcos 5:25-34). Mas então o Senhor parou, chamou-a e ouviu sua história completa. Pode-se imaginar a ansiedade de Jairo aumentando quando o Senhor apareceu sem pressa para curar sua filha. O segundo teste foi o teste da morte. Quando eles estavam prestes a se mover novamente, mensageiros chegaram com a notícia: “Tua filha está morta” (Marcos 5:35).

Esta foi a pior notícia possível. Foi a ruína de todas as esperanças. Foi a remoção de toda possibilidade de cura. À primeira vista, as palavras dos mensageiros faziam todo o sentido: “Por que incomodas ainda mais o Mestre?”

No entanto, “assim que Jesus ouviu a palavra que foi dita, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente” (Marcos 5:36). Este foi um apelo para não ceder ao medo, mesmo no pior pesadelo. Foi um lembrete de que Jesus tinha o poder de fazer o impossível.

O terceiro teste foi o teste da dúvida. O Senhor chegou à casa de Jairo para o lamento de enlutados profissionais. Ele perguntou o significado do tumulto e disse: “A donzela não está morta, mas dorme” (Marcos 5:39). Por que expressar uma tristeza tão desesperada quando esta menina, embora fisicamente morta, não estava eternamente morta? Ela era uma crente.

Os enlutados tornaram-se escarnecedores. Suas falsas lágrimas se transformaram em zombarias de escárnio. Enquanto Jairo permanecia em silêncio, a multidão expressou suas dúvidas em voz alta. O Senhor os expulsou. Aqueles sem fé não veriam Seu poder.

Cercado apenas por discípulos crentes e pai e mãe crentes, o Senhor pegou a menina de doze anos pela mão e disse: “Menina, eu te digo, levante-se”. Para sua surpresa, “a menina se levantou e começou a andar” (Marcos 5:41-42). Imagine a alegria daquela casa.

A morte traz tristeza. Mas para o crente, NÃO há necessidade de nos entristecermos “como os outros que não têm esperança” (1 Tessalonicenses 4:13).

Por que? Porque o Senhor Jesus está voltando e Ele tem a solução para a separação. A solução é o poder da ressurreição: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu… e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16-17).

É de admirar que Paulo conclua: “Portanto, consolem-se uns aos outros com estas palavras” (v.18)?

Tenhamos fé em Cristo. À medida que nossa fé cresce, nossos medos também diminuem.

 

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