Como nossa humanidade difere da do Senhor?

A nossa é a humanidade caída (Romanos 5:12, 14, 19), enquanto a dele é a humanidade santa. Três palavras definem cuidadosa e precisamente a humanidade do Senhor: forma; semelhança; moda (Filipenses 2:7, 8). Ele assumiu a forma de servo quando assumiu um corpo humano (Hebreus 10:5), expressando uma nova essência que Ele possuía. À semelhança da carne pecaminosa (Romanos 8:3), Ele se assemelhava à nossa humanidade em todos os aspectos observáveis. Porque Ele estava na moda como homem, nada em Sua conduta ou modo de vida contradizia Seu ser verdadeiramente humano.

Em aspectos importantes, porém, Sua humanidade difere da nossa mental, moral e materialmente. Em contraste com Sua onisciência, nosso entendimento está obscurecido (Efésios 4:18). Ao contrário da Sua santidade, a humanidade caída prefere o pecado (Isaías 53:6; Romanos 7:18, 23).

Diferente do nosso corpo, o Seu corpo não estava sob a condenação da morte por causa do pecado de Adão (Romanos 5:16-18). Paulo trata das implicações materiais e morais da nossa humanidade caída em Romanos 5-8. Nossa carne física, ligada a Adão, está sujeita à morte (7:24) e atualmente é inseparável do princípio moral interior, a carne, que não pode agradar a Deus (8:8).

O Senhor não estava sujeito à morte (João 10:18), nem Seu corpo estava morrendo. Ele cresceu com a idade (Lucas 2:52), mas não estava sujeito aos processos de morte que começam a funcionar em nossos corpos na concepção. Tentar explicar isso cientificamente é impossível; sua causa é sobrenatural (Lucas 1:35).

Primeiramente, a substância física de nosso Senhor diferia da nossa porque Sua humanidade essencial era totalmente isenta de pecado. Essa diferença moral implica a Sua libertação da condenação da morte que destrói tudo o mais na criação.

 

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