lar celestial nas alturas — o lugar preparado para
ela. Quão precioso é este pensamento!]
É provável que voltemos a tratar deste
ponto tão interessante oportunamente.
Agora podemos apenas incentivar o leitor
a estudar o assunto por si mesmo.
Pondere em Apocalipse 4 e 5 e peça a
Deus para interpretar para sua alma o seu
precioso conteúdo. Fazendo assim,
estamos convencidos de que o leitor
aprenderá que os vinte e quatro anciãos
coroados representam os santos celestiais,
que estarão reunidos, em glória, em torno
do Cordeiro, antes que uma única linha
da parte profética do livro seja cumprida.
Gostaríamos de fazer ao leitor uma
pergunta muito simples, uma pergunta
que só pode ser corretamente respondida
na intimidade da presença de Deus. A
pergunta é: O que você busca? Qual é a
sua esperança? Você espera por
determinados eventos que estão para
ocorrer nesta terra, como o
restabelecimento do Império Romano, o
desenvolvimento dos dez reinos, o
retorno dos judeus para sua própria terra
na Palestina, a reconstrução de Jerusalém,
o surgimento do Anticristo, a grande
tribulação e, finalmente, os estarrecedores
juízos que serão, com toda certeza, um
prenúncio do dia do Senhor?
São estas as coisas que ocupam o
horizonte da sua alma? É por elas que
você anseia e espera? Se assim for, fique
ciente de que você não está sendo
governado pela esperança que convém à
Igreja. Certamente é verdade que todas
estas coisas que mencionamos deverão
ocorrer no seu devido tempo, mas
nenhuma delas deve ficar entre você e a
esperança que lhe convém. Todas elas
pertencem à página profética, todas estão
registradas na história que Deus escreveu
do futuro, mas jamais deveriam lançar
uma sombra sequer sobre a brilhante e
bendita esperança do cristão. Essa
esperança mostra-se em glorioso
contraste com o cenário da profecia. E
que contraste é este? Sim, voltamos a
perguntar, que contraste é este? Trata-se
da vinda da refulgente Estrela da manhã
— a vinda do Senhor Jesus, o bendito
Noivo da Igreja.
É esta, e nenhuma outra, a verdadeira e
correta esperança da Igreja de Deus. "E
dar-lhe-ei a Estrela da manhã" (Ap 2:28).
"Aí vem o Esposo" (Mt 25). Quando —
poderíamos perguntar — a estrela da
manhã aparece no mundo natural? Logo
antes de raiar o dia. Quem a vê? Aquele
que esteve vigiando durante as horas
escuras e sombrias da noite. Quão
simples, quão prática, quão eficaz essa
alusão. A Igreja deve estar vigiando —
alegremente desperta — olhando para
fora. Oh! A Igreja fracassou nisto. Mas
isto não é motivo para que o crente,
individualmente, não viva na plenitude do
poder real da bendita esperança. "E quem
ouve, diga: Vem". Trata-se de algo
profundamente pessoal. Oh! Que o
escritor e o leitor destas linhas possam
colocar habitualmente em prática o poder
purificador, santificador e motivador
desta esperança celestial! Que possamos
entender e exibir o poder prático destas
palavras do Apóstolo João: "E qualquer
que nEle tem esta esperança purifica-se a
si mesmo, como também Ele é puro".
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