Alguém me escreveu dizendo:
Eu nunca ouvi a voz de nenhum deus, mas se ele me ordenasse matar mulheres e crianças, como está escrito no Antigo Testamento, eu o mandaria para o inferno!
Minha Resposta:
Você disse que mandaria Deus para o inferno se Ele ordenasse algo assim. Mas pense comigo: se existe um Deus, o inferno não é o lugar onde Ele vai, mas o lugar de onde Ele julga. A criatura não pode julgar o Criador. É o Criador quem julga a criatura.
As passagens do Antigo Testamento que você mencionou não foram atos de crueldade gratuita, mas de juízo contra povos mergulhados em idolatria, violência e imoralidade, que sacrificavam seus próprios filhos e desprezavam toda a luz que Deus lhes dera. Ele suportou sua maldade por séculos, oferecendo oportunidades de arrependimento antes de executar a sentença. O Deus que julga o pecado é o mesmo que oferece perdão ao pecador.
No Calvário, esse mesmo Deus se fez homem na pessoa do Senhor Jesus Cristo e tomou sobre Si o castigo que todos nós merecíamos. Ele não mandou ninguém para a morte — entregou-Se à morte por todos. Foi ali que o amor e a justiça de Deus se encontraram. O Senhor Jesus, inocente, morreu pelos culpados para que o culpado, arrependido, não precisasse enfrentar o juízo eterno.
Você pode rejeitá-Lo, ironizar, ou mesmo desafiá-Lo — mas um dia, querendo ou não, você vai se encontrar com Ele. E naquele dia, não haverá ironia, apenas verdade. A pergunta será: o que você fez com Cristo? O inferno não é o lugar onde os homens mandam Deus, é o lugar para onde vão os que O rejeitam. Hoje Ele ainda fala em graça, oferecendo perdão e vida eterna. Amanhã poderá ser o dia do acerto de contas.
Enquanto há tempo, busque conhecê-Lo não como Juiz, mas como Salvador. Ele ainda estende a mão ensanguentada e diz: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.”