Alguém me escreveu no YouTube:
Não perca tempo comigo, eu JAMAIS vou me converter às suas doutrinas, eu queimaria todos os seus 50 livros!
Minha Resposta:
A sua frase — “O pior cego é aquele que não quer ver” — descreve exatamente a posição em que você mesmo se encontra. Depois de tantas conversas, argumentos, explicações e textos bíblicos apresentados, a sua recusa em considerar o que foi dito não revela falta de provas, mas a mesma resistência que caracteriza alguém em perigo que rejeita o único socorro disponível.
Pense na cena: um homem está em alto mar, exausto, lutando para não afundar. A água já invade os pulmões, as forças acabam, e a distância até a costa é impossível de vencer. Nesse momento, um barco se aproxima, lança-lhe uma boia e um braço estendido. Mas ele, arrogante e iludido, recusa o socorro porque acredita que conseguirá chegar à terra firme por conta própria. Não percebe que a morte não está distante — está já à porta.
É assim que você reage diante da salvação oferecida por Deus. A Escritura declara que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Epístola aos Romanos 3:23), e que nenhum mérito humano, esforço pessoal ou filosofia pode levar alguém ao “continente seguro” da vida eterna. A salvação não está na força de nado do pecador, mas no resgate divino realizado por Cristo na cruz. O próprio Senhor Jesus afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Evangelho segundo João 14:6). Rejeitar isso é virar o rosto para o único braço estendido que realmente pode salvar.
Você diz que o pior cego é o que não quer ver. De fato. Mas note que a cegueira espiritual não é falta de luz — é a recusa voluntária em abrir os olhos. A Bíblia descreve essa atitude com clareza: “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Evangelho segundo João 1:5). No entanto, Deus continua oferecendo graça: “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Evangelho segundo João 6:37). A porta ainda está aberta. O resgate ainda está diante de você.
O que continua a impedir que aceite a mão estendida do Salvador? Orgulho? Revolta? Medo de admitir que precisa de ajuda? Nenhuma dessas coisas mudará a realidade: sem Cristo, o mar é profundo demais, a distância é grande demais, e o tempo é curto demais. A vida passa, a morte chega, e depois disso “segue-se o juízo” (Epístola aos Hebreus 9:27). A salvação não é uma opção estética — é uma necessidade urgente.
Hoje, agora, o Senhor Jesus oferece perdão, reconciliação e vida nova. Ele morreu e ressuscitou para libertar exatamente aqueles que, como você, acham que conseguem nadar sozinhos. A fé não é cegueira; cegueira é recusar ver aquilo que Deus claramente revelou.
O socorro está ao alcance da mão. A pergunta é: até quando você continuará rejeitando-o?