Alguém que me escreveu no YouTube:
Aceita a Jesus. Para de pregar a HERESIA do Pré-Tribulacionismo.
Minha Resposta:
Quando alguém me diz “aceita a Jesus”, entendo a preocupação; mas permita-me esclarecer algo com calma e com base apenas na Palavra de Deus.
Eu já aceitei o Senhor Jesus Cristo, não como um slogan religioso, mas como o meu Salvador pessoal, conforme está escrito: “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Evangelho segundo João 1:12). A minha fé não está em sistemas, mas no Cristo que morreu, ressuscitou e voltará.
Quanto ao tema do arrebatamento: não prego um sistema humano, mas aquilo que encontro repetidamente nas Escrituras. O ensino de que a Igreja será arrebatada antes da manifestação da ira de Deus não é heresia; é uma leitura simples e coerente de vários textos.
O apóstolo Paulo escreve que o crente deve “aguardar dos céus o seu Filho… Jesus, que nos livra da ira futura” (1 Tessalonicenses 1:10). E na mesma epístola afirma que “não somos destinados para a ira”, mas para a salvação (1 Tessalonicenses 5:9).
Quando chegamos ao Evangelho segundo João 14:1-3, o Senhor promete vir buscar os Seus para levá-los à casa do Pai — um movimento de subida, não de descida para juízo. Paulo reforça isso em 1 Tessalonicenses 4:16-17, quando diz que seremos arrebatados “para encontrar o Senhor nos ares”. Mais tarde, em Apocalipse, vemos a ira divina se manifestando sobre o mundo, mas não a Igreja na terra durante isso.
Chamar tal ensino de “heresia” exige muito mais do que opinião. A Bíblia manda que tudo seja julgado pela Palavra (Atos dos Apóstolos 17:11) e não por sentimentos, tradição ou preferência teológica.
Eu creio que o Senhor Jesus pode voltar hoje para buscar Seu povo — e isso não é fuga, mas esperança bendita, conforme Tito 2:13 descreve.
Se você entende diferente, podemos dialogar com humildade e respeito, mas sem rótulos precipitados. O desacordo não transforma um servo do Senhor em herege. A heresia ocorre quando alguém nega fundamentos do evangelho — e isso, pela graça de Deus, não é o caso aqui.
O meu compromisso permanece: não com sistemas, mas com o texto sagrado.