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Nossa vida eterna — no que os Mórmons acreditam?

 

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida popularmente como a igreja dos Mórmons, ensina que a vida eterna não é apenas viver para sempre, mas alcançar o que eles chamam de exaltação . Isso significa tornar-se semelhante a Deus, receber glória, poder e até o direito de gerar filhos espirituais e governar mundos, assim como o Pai celestial. De acordo com sua doutrina, o homem e a mulher selados no templo podem continuar casados ​​e progredindo após a morte. Para eles, há diferentes graus de glória — o celestial, o terrestre e o telestial — e apenas os mais pedidos à plenitude da exaltação.

Mas será isso o que a Bíblia realmente ensina?

A Palavra de Deus nunca apresenta a vida eterna como uma divinização do homem, mas como um dom gratuito concedido a todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo. “O dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). Não é algo que conquistamos com esforço, mérito ou cerimônias em templos, mas uma dádiva concedida pela graça. O Senhor Jesus afirmou claramente: “Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos lugar” (João 14:2). Note que Ele não prometeu tronos e reinos próprios, mas um lugar na presença do Pai.

Os Mórmons também ensinam que Deus foi um homem como nós e que os seres humanos podem tornar-se deuses. Contudo, a Bíblia revela um só Deus eterno, imutável e infinito. “Antes que os montes nasceram... de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90:2). O homem foi criado à imagem de Deus, mas jamais será da mesma essência divina. A tentativa de ser “como Deus” foi, na verdade, a mentira primeira de Satanás no Éden (Gênesis 3:5).

A vida eterna, segundo as Escrituras, é conhecer a Deus e desfrutar de comunhão com Ele por meio do Seu Filho. O próprio Senhor Jesus orou dizendo: “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). Não se trata de herdar mundos, mas de habitar para sempre na glória de Deus.

Portanto, a esperança do cristão não é ascender a uma condição divina, mas ser transformada à semelhança moral de Cristo, adorando eternamente Aquele que é o único digno de toda a glória.

Josué Matos

O novo nascimento é uma preparação para a salvação?


O termo “nascer de novo” não é uma invenção humana — foi o próprio Senhor Jesus quem o disse a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” — João 3:3. Nicodemos era um homem religioso, conhecedor das Escrituras, mas o Senhor mostrou-lhe que religião e moralidade não são suficientes. O novo nascimento é algo espiritual, e não natural.

Mas o que realmente acontece quando alguém nasce de novo? O novo nascimento é uma obra de Deus no coração humano. Não é reforma de comportamento, nem adesão a uma igreja, nem emoção passageira. É o Espírito Santo implantando uma nova vida, a própria vida de Deus, no espírito morto pelo pecado. Por isso o Senhor disse: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” — João 3:6.

A carne pode produzir religião, costumes e aparência de piedade, mas só o Espírito pode gerar vida espiritual. O novo nascimento é o início de uma nova criação — o homem passa a ter novos desejos, novos afetos e um novo centro de vida: Cristo. Como está escrito: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” — 2 Coríntios 5:17.

Mas é importante entender: nascer de novo não é o mesmo que melhorar-se. É ser transformado por dentro. É deixar de viver centrado em si mesmo para viver para Deus. É quando o pecador reconhece o seu estado perdido, crê na obra completa de Cristo na cruz e recebe pela fé o dom da vida eterna. Esse é o milagre da regeneração.

E como saber se alguém nasceu de novo? O sinal não é apenas o que se diz, mas o que se vive. O novo nascimento produz fruto: arrependimento, amor pela Palavra, desejo de santidade, comunhão com os irmãos e um coração que ama o Senhor. O apóstolo João escreveu: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado, porque a semente de Deus permanece nele” — 1 João 3:9.

O verdadeiro cristão não é apenas aquele que frequenta uma igreja, mas aquele em quem Cristo vive. Ele tem uma nova natureza, um novo relacionamento com Deus e uma nova esperança: estar para sempre com o Senhor.

Por isso, a pergunta mais importante não é “a que religião você pertence?”, mas: você nasceu de novo? Porque sem esse novo nascimento ninguém pode entrar no Reino de Deus.

E a boa notícia é que isso é possível hoje, pela fé no Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por ti, ressuscitou e oferece-te gratuitamente uma nova vida. Se o receberes como teu Salvador, o Espírito Santo fará de ti uma nova criatura.

O cristão nascido de novo não apenas crê em Cristo — vive por Cristo, com Cristo e para Cristo.


O novo nascimento é uma preparação para a salvação?

A resposta é clara e direta: não. O novo nascimento não é uma preparação, mas a própria experiência da salvação. É o ponto em que o pecador passa da morte para a vida, das trevas para a luz, e se torna uma nova criação em Cristo.

O Senhor Jesus disse a Nicodemos: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). Note que Ele não falou de um processo gradual, mas de um ato divino instantâneo, operado pelo Espírito Santo através da Palavra de Deus. O homem não nasce de novo para, depois, ser salvo; ele é salvo quando nasce de novo.

O erro de muitos está em pensar que o novo nascimento é uma preparação, como se o Espírito Santo apenas iniciasse o pecador num caminho até que ele, com o tempo, se tornasse digno da salvação. Mas a Escritura não ensina isso. A Palavra mostra que o novo nascimento é o começo de uma nova vida, que tem origem diretamente em Deus.

Em Tiago 1:18 lemos: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade”. E Pedro completa: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus que vive e permanece para sempre” (1 Pedro 1:23).

A regeneração, portanto, não é o homem preparando-se para Deus, mas Deus intervindo com poder e graça no homem morto em delitos e pecados. O Espírito Santo usa a Palavra para despertar a consciência, convencer do pecado e gerar a fé salvadora em Cristo. Quando essa fé é exercida, o novo nascimento acontece — e o pecador se torna filho de Deus.

Por isso, é incorreto afirmar que alguém “está nascendo de novo” como se fosse um processo demorado. Não há meio termo entre vida e morte espiritual. Ou a pessoa está em Adão, perdida; ou está em Cristo, salva.

A nova vida recebida no novo nascimento é eterna, porque vem de Deus. Não é o aperfeiçoamento da natureza antiga, mas o início de uma nova criação, uma vida que “tem tudo o que diz respeito à vida e à piedade” (2 Pedro 1:3).

Assim, o novo nascimento não é preparação para a salvação, é a manifestação da salvação pela graça, resultado da fé na obra completa de Cristo. Ele morreu e ressuscitou para que o Espírito Santo pudesse dar nova vida àqueles que creem.

Quem é nascido de novo não está sendo preparado para o céu — já tem a vida do céu dentro de si, e espera apenas o dia em que será transformado à semelhança de Cristo.

Josué Matos

É realmente necessário tornar-me membro da minha igreja local?

 

Vivemos uma época em que muitos se consideram cristãos, mas rejeitam qualquer tipo de compromisso visível com uma assembleia. Alegam que “a igreja é espiritual”, “não precisa de instituição”, ou que “Deus está em todo lugar”. É verdade que a Igreja universal é composta por todos os salvos, e que o Espírito Santo habita em cada crente individualmente. Mas, no Novo Testamento, vemos claramente que cada crente convertido era também identificado com uma igreja local, um testemunho visível de Cristo em determinado lugar.

Em Atos dos Apóstolos, os que creram no Senhor Jesus foram batizados e adicionados à assembleia (Atos 2:41-42). Não era uma adesão formal como a de clubes ou organizações humanas, mas uma expressão pública de comunhão espiritual. A igreja local é o lugar onde os crentes se reúnem ao nome do Senhor, para lembrar o Seu sacrifício, orar juntos, aprender a Palavra e exercer cuidado mútuo.

Ser membro de uma igreja local não é uma opção conveniente, mas um privilégio e uma responsabilidade espiritual. O Novo Testamento fala de obreiros, anciãos e diáconos, de disciplina, de comunhão na Ceia do Senhor — tudo isso pressupõe um corpo de crentes reunidos regularmente. O Senhor Jesus prometeu Sua presença onde dois ou três se reúnem em Seu nome (Mateus 18:20). Portanto, essa reunião não é simbólica, é real e tem aprovação divina.

Pertencer a uma igreja local significa reconhecer que não somos crentes isolados, mas membros uns dos outros. É o ambiente em que podemos exercer dons, servir, ser edificados e prestar contas. O crente que se afasta da comunhão voluntária perde não apenas a proteção espiritual, mas também a oportunidade de crescer na graça e no conhecimento de Cristo.

Por isso, a pergunta “é importante ser membro da minha igreja local?” tem uma resposta clara: sim, é essencial. Não para conquistar a salvação, mas para viver de modo coerente com ela. A comunhão visível é o testemunho da unidade espiritual que o Espírito Santo produz em todos os verdadeiros crentes.

Que cada um de nós valorize a assembleia local como o lugar onde o Senhor ainda hoje se agrada de estar no meio do Seu povo.

Josué Matos

Uma igreja local é necessária para a salvação?


A Bíblia é clara ao afirmar que a salvação é um dom gratuito de Deus, recebido pela fé em Cristo, e não depende de qualquer instituição ou rito. O apóstolo Paulo escreve em Efésios 2:8-9 que “pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Portanto, ninguém é salvo por frequentar uma igreja, mas por crer no Senhor Jesus Cristo.

No entanto, após a salvação, o mesmo Deus que salva também nos chama à comunhão. O livro de Atos mostra que os primeiros crentes perseveravam “na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações”. Eles se reuniam porque entendiam que o cristianismo não é uma vida solitária, mas uma vida em corpo — o Corpo de Cristo. Assim como o corpo físico tem muitos membros, mas um só propósito, a Igreja é composta de muitos crentes unidos por um mesmo Espírito.

Repare que há uma diferença entre ser salvo e pertencer à comunhão local. A salvação nos coloca na Igreja universal — o Corpo de Cristo — formada por todos os crentes salvos pelo sangue do Cordeiro. Já a comunhão em uma igreja local é a expressão visível dessa realidade espiritual: é onde o salvo aprende, serve e cresce. Por isso, embora a igreja local não seja o meio da salvação, ela é o ambiente natural de quem foi salvo.

Negar a necessidade de congregar é desobedecer ao mandamento de Hebreus 10:25: “Não deixemos a nossa congregação, como é costume de alguns”. O verdadeiro crente busca estar onde o Senhor é honrado, onde Sua Palavra é ensinada com fidelidade, e onde Cristo é o centro e a autoridade.

Portanto, a igreja local não é o caminho da salvação, mas é o lugar do testemunho e do crescimento dos salvos. Quem realmente foi regenerado pelo Espírito Santo desejará estar com outros que compartilham da mesma fé, porque o amor de Cristo o constrange a viver em comunhão.

A salvação é pela fé no Senhor Jesus; a comunhão é o fruto dessa fé. A primeira nos faz membros do Corpo de Cristo; a segunda nos torna participantes ativos da sua obra no mundo.

Josué Matos