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Os primeiros cristãos eram Pentecostais?

 Alguém que me escreveu depois de assistir a este meu vídeo: Os primeiros cristãos eram Pentecostais?

Ele disse-me: O Sr. é Cessacionista? Os primeiros cristãos profetizavam, falavam em línguas (1 Coríntios 14)

Minha Resposta:

A sua pergunta é muito boa, mas antes de rotular alguém como “Cessacionista” ou “continuísta”, é importante olhar para aquilo que as Escrituras realmente ensinam. A questão não é o que eu sou, mas o que a Bíblia revela sobre como Deus operou no início da era apostólica e como Ele opera hoje.

Os primeiros cristãos realmente profetizavam, falavam em línguas e exerciam vários sinais, conforme vemos em 1 Coríntios 12–14 e no livro de Atos. Mas há um ponto fundamental: esses sinais tinham um propósito específico — confirmar a mensagem apostólica em um período de revelação, quando o Novo Testamento ainda estava a ser escrito. O próprio apóstolo Paulo descreve esse contexto: “Os judeus pedem sinal” (1 Coríntios 1:22), e esses sinais eram “testemunho” da Palavra anunciada (Hebreus 2:3-4).

Quando chegamos ao final do período apostólico, já vemos uma mudança clara no Novo Testamento. Os dons extraordinários cessam de ser mencionados nas epístolas mais tardias, e o que passa a ser enfatizado é a suficiência das Escrituras, que tornam “o homem de Deus perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Timóteo 3:16-17). Na Bíblia, quando a revelação de Deus se completa, o foco deixa de ser sinais e passa a ser o ensino, a santidade e a edificação pela Palavra.

Sobre 1 Coríntios 14: o capítulo fala da forma como aqueles dons deviam ser regulados na época em que existiam, não da promessa de que permaneceriam até hoje. Se fosse assim, veríamos o uso bíblico das línguas — sempre idiomas humanos, sempre interpretadas, nunca aprendidas por treino, nunca usadas como “experiência privada” (1 Coríntios 14:27-28). O que se vê no movimento moderno não corresponde ao padrão apostólico.

Além disso, Paulo deixa claro que esses dons eram sinais temporários: “havendo línguas, cessarão” (1 Coríntios 13:8). Ele não diz quando, mas o próprio fluir do Novo Testamento mostra que cessaram com o término da revelação e do ministério apostólico — exatamente como ocorreu no Antigo Testamento, onde sinais apareceram em períodos específicos e não continuamente.

Portanto, sim, os primeiros cristãos falaram em línguas e profetizaram — isto é indiscutível. Mas isso não significa que esses sinais foram dados como norma permanente para a igreja ao longo dos séculos. A pergunta importante é: o que a Bíblia diz que é para hoje? E para hoje ela aponta para a Palavra concluída, a ação constante do Espírito Santo na santificação e o testemunho do evangelho pregado, não para a continuação dos sinais apostólicos.

O centro da fé cristã nunca foram os dons, mas Cristo crucificado, ressurreto e suficiente.

Se quiser dialogar mais profundamente sobre o tema à luz das Escrituras, estou à disposição.

Josué Matos

Qual os escritos do Darby onde ele nega a existência de uma igreja "invisível"?

Alguém que me escreveu depois de ter assistido ao meu vídeo no YouTube: Os males do Exclusivismo!

Qual os escritos do Darby onde ele nega a existência de uma igreja "invisível"?

Minha Resposta:
Obrigado pela pergunta. Apenas preciso esclarecer um ponto essencial: no meu vídeo, eu não afirmei em momento algum que Darby “negou a existência de uma igreja invisível”. Essa afirmação não está no conteúdo apresentado e não saiu da minha boca.

O que o vídeo mostra é outra coisa: os erros práticos e doutrinários que surgiram quando Darby passou a tratar o Corpo de Cristo como algo visível e organizável na Terra, criando consequências que resultaram no sistema exclusivista. O vídeo fala de uma ênfase errada na visibilidade do Corpo, mas não diz — e eu não disse — que Darby negou a realidade espiritual da Igreja universal.

O foco do vídeo é o exclusivismo, suas práticas, seus desdobramentos e as divisões que surgiram disso, e não uma discussão sobre se Darby usou ou não o termo “igreja invisível”.

Portanto, só para deixar totalmente claro:

Não atribuí a Darby qualquer frase que ele não tenha dito; apenas expus os erros do exclusivismo conforme a história e que pode ser lido com facilidade no livro: "A Igreja Peregrina".

👉 https://a.co/d/5IxOnJ2

Se desejar discutir o conteúdo apresentado — práticas exclusivistas, centralização, disciplina não bíblica, abandono da autonomia das assembleias — aí sim estaremos falando do tema real do vídeo.

Josué Matos

Aceita a Jesus. Para de pregar a HERESIA do Pré-Tribulacionismo

 Alguém que me escreveu no YouTube:

Aceita a Jesus. Para de pregar a HERESIA do Pré-Tribulacionismo.

Minha Resposta:

Quando alguém me diz “aceita a Jesus”, entendo a preocupação; mas permita-me esclarecer algo com calma e com base apenas na Palavra de Deus.

Eu já aceitei o Senhor Jesus Cristo, não como um slogan religioso, mas como o meu Salvador pessoal, conforme está escrito: “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Evangelho segundo João 1:12). A minha fé não está em sistemas, mas no Cristo que morreu, ressuscitou e voltará.

Quanto ao tema do arrebatamento: não prego um sistema humano, mas aquilo que encontro repetidamente nas Escrituras. O ensino de que a Igreja será arrebatada antes da manifestação da ira de Deus não é heresia; é uma leitura simples e coerente de vários textos.

O apóstolo Paulo escreve que o crente deve “aguardar dos céus o seu Filho… Jesus, que nos livra da ira futura” (1 Tessalonicenses 1:10). E na mesma epístola afirma que “não somos destinados para a ira”, mas para a salvação (1 Tessalonicenses 5:9).

Quando chegamos ao Evangelho segundo João 14:1-3, o Senhor promete vir buscar os Seus para levá-los à casa do Pai — um movimento de subida, não de descida para juízo. Paulo reforça isso em 1 Tessalonicenses 4:16-17, quando diz que seremos arrebatados “para encontrar o Senhor nos ares”. Mais tarde, em Apocalipse, vemos a ira divina se manifestando sobre o mundo, mas não a Igreja na terra durante isso.

Chamar tal ensino de “heresia” exige muito mais do que opinião. A Bíblia manda que tudo seja julgado pela Palavra (Atos dos Apóstolos 17:11) e não por sentimentos, tradição ou preferência teológica.

Eu creio que o Senhor Jesus pode voltar hoje para buscar Seu povo — e isso não é fuga, mas esperança bendita, conforme Tito 2:13 descreve.

Se você entende diferente, podemos dialogar com humildade e respeito, mas sem rótulos precipitados. O desacordo não transforma um servo do Senhor em herege. A heresia ocorre quando alguém nega fundamentos do evangelho — e isso, pela graça de Deus, não é o caso aqui.

O meu compromisso permanece: não com sistemas, mas com o texto sagrado.

Josué Matos

QUE VERGONHA HEIN, negou as Escrituras (Mateus 16:18-19)

Alguém que me escreveu no YouTube:

QUE VERGONHA HEIN, negou as Escrituras: "Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha igreja." (MT 16:18-19)

Minha Resposta:

Quando alguém cita Mateus 16:18-19 como se eu estivesse “negando as Escrituras”, preciso responder com serenidade e fidelidade à Palavra de Deus. O texto diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.” A questão não é negar o texto — ninguém que teme a Deus ousaria fazer isso — mas entender o que o próprio Senhor Jesus quis dizer.

O Senhor usa aqui um jogo de palavras muito conhecido:
Pedro (Petros) significa “pedra pequena”.
Pedra (Petra) significa “rocha maciça, inabalável”.

Se o Senhor tivesse desejado dizer que a Igreja seria construída sobre Pedro, teria repetido o mesmo termo. Mas Ele faz distinção. A “petra” sobre a qual a Igreja seria edificada é a verdade revelada pelo Pai de que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16:16-17). Esta é a Rocha imutável — não um homem sujeito a falhas, como Pedro demonstrou diversas vezes (Mateus 16:23; Gálatas 2:11-14).

Além disso, as Escrituras confirmam o que é a verdadeira Rocha:
• “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (1 Coríntios 3:11)
• “Beberam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.” (1 Coríntios 10:4)
• “Eis que ponho em Sião uma pedra principal, eleita e preciosa.” (1 Pedro 2:6; Isaías 28:16)

O próprio Pedro nunca reivindicou para si esse papel. Ele aponta Cristo como a Pedra viva (1 Pedro 2:4) e chama todos os crentes de “pedras vivas” (1 Pedro 2:5). Se Pedro entendesse que ele era o fundamento da Igreja, certamente teria dito. Mas ele não disse — porque não era.

A acusação de que “neguei as Escrituras” simplesmente porque não sigo uma interpretação humana do texto não procede. Eu sigo o que as Escrituras dizem, no seu contexto, e não o que tradições posteriores afirmam.

A verdade é simples:
— A Igreja não está edificada sobre um homem.
— A Igreja está edificada sobre Cristo, o Filho do Deus vivo, revelado pelo Pai.
— Esta é a Rocha que as portas do Hades jamais poderão vencer.

Portanto, não neguei as Escrituras. Pelo contrário, estou apenas me recusando a negar outras Escrituras para manter uma interpretação que o próprio Pedro jamais reivindicou para si.

Que todos nós busquemos conhecer a Palavra como ela é, e não como gostaríamos que fosse.

Josué Matos

Alguém pode me responder por que Sarah Sheeva ainda usa esse nome?

 Alguém que me escreveu no YouTube:

Alguém pode me responder por que Sarah Sheeva ainda usa esse nome que é uma homenagem a um deus hindu? Essa gnóstica disfarçada de cristã fala tanto de "energias"  "mundo astral" e todas essas alegorias... Vai me dizer que ela não vai mudar o nome que "mamis" lhe deu? Vale mais agradar e honrar "mamis" do que a Deus? Não foi um tempo de ignorância, Sarah? Muda teu nome, Sarah.

Minha Resposta:

A questão do nome que uma pessoa usa — seja “Sarah”, “Sheeva” ou qualquer outro — não é, em si mesmo, o critério bíblico para medir se alguém agrada a Deus ou se vive em conformidade com a verdade. Na Bíblia, Deus nunca estabeleceu que um nome herdado, dado em ignorância ou vindo de um contexto inadequado, contamina moral ou espiritualmente alguém. O que a Escritura enfatiza é o coração, a doutrina e a prática.

O próprio apóstolo Paulo tratou desse princípio ao escrever aos crentes de Corinto, que viviam rodeados de ídolos. Ele afirmou que “o ídolo nada é no mundo” e que um nome, objeto ou referência cultural não possui poder intrínseco. O que importa é a comunhão verdadeira com Deus e a separação da idolatria em essência, não em aparência (1 Coríntios 8:4; 10:19–20).

Quanto a nomes associados ao passado, a Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que continuaram a usar nomes de origem idólatra sem que isso fosse condenação moral. Daniel recebeu o nome “Beltessazar”, homenagem direta ao deus Bel, e ainda assim foi chamado por esse nome durante toda a sua vida pública (Daniel 1:7). Os seus amigos hebreus foram chamados “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego”, todos nomes dedicados a divindades babilónicas, e Deus nunca exigiu que abandonassem esses nomes para comprovar fidelidade. O que Deus cobrou deles foi fidelidade no coração, separação do pecado e obediência à Sua Palavra.

A questão, portanto, não é o nome que alguém carrega desde o nascimento, mas o ensino que promove, o evangelho que anuncia e a doutrina à qual se submete. O Senhor Jesus ensinou que “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:16). Frutos não são fonemas, nem origem etimológica de nomes, mas vida, fé, conduta e verdade.

Se alguém usa linguagem mística, conceitos estranhos às Escrituras e tenta misturar cristianismo com elementos do gnosticismo, espiritismo ou hinduísmo — então o problema não é o nome, mas a doutrina. A Bíblia adverte repetidas vezes contra “outra doutrina” (1 Timóteo 1:3), contra “opiniões e fábulas profanas” (1 Timóteo 4:7) e contra ensinamentos que não se alinham à sã doutrina revelada na Palavra.

Por isso, o foco da avaliação bíblica não deve ser a etimologia do nome “Sheeva”, mas sim o conteúdo do que essa pessoa ensina. Se a linguagem usada mistura “energias”, “mundo astral” e categorias místicas não encontradas na Palavra de Deus, isso por si só já levanta um alerta claro. E é isso que deve ser provado à luz das Escrituras — como o crente é ordenado a fazer (1 João 4:1).

A Bíblia nunca manda ninguém mudar o nome para provar santidade. Mas manda abandonar doutrinas estranhas, rejeitar o engano, e permanecer firme na verdade revelada.

Portanto, a verdadeira pergunta não é: “por que ela não muda o nome?”. A pergunta é: “o que ela ensina se harmoniza com a revelação de Deus nas Escrituras?”.

É essa avaliação que importa diante de Deus.

Josué Matos

Jesus estaria “indo para a cruz” e “voltando três dias depois”, concluindo então que a Ceia?

 Alguém que me escreveu no YouTube:

Está bom, então vamos falar sobre a pseudo santa ceia, na noite da última Páscoa e não santa ceia, Jesus disse: fazei isso até que eu volte, quando Jesus disse isso, para onde ele estava indo? Jesus estava indo para a cruz e, quando foi que ele voltou da cruz, um século, 20 séculos ou apenas 3 dias? Se Jesus voltou 3 dias depois, já se cumpriu o “até que eu volte”, se ainda estão fazendo santa ceia, então Jesus não ressuscitou, porque não se faz uma cerimônia em memória de quem está vivo, para um bom raciocínio creio ser o suficiente.

Minha Resposta:

Olá. Obrigado pela sua mensagem.

Antes de qualquer coisa, é importante tratarmos com seriedade o texto bíblico e observarmos o que o Senhor Jesus realmente disse e o que Ele quis dizer, em vez de construirmos conclusões com base em raciocínios que ignoram o contexto.

Você escreveu que, quando o Senhor disse “fazei isto até que eu volte”, Ele estaria “indo para a cruz” e “voltando três dias depois”, concluindo então que a Ceia já não se aplicaria mais.

Mas isso não está de acordo com as Escrituras.


  1. Para onde o Senhor Jesus estava indo?

Quando Ele instituiu a Ceia, em Lucas 22:19-20 e 1 Coríntios 11:23-26, o contexto não é apenas a morte na cruz, mas a sua partida deste mundo e a sua volta em glória. A ceia não aponta para a ressurreição ao terceiro dia, mas sim para a Sua vinda futura.

O apóstolo Paulo, escrevendo depois da ressurreição, explica claramente o significado da frase:

“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.”
(1 Coríntios 11:26)

Paulo não diz: “até que ressuscite”, mas: “até que venha”, referindo-se à segunda vinda de Cristo, não ao terceiro dia após a crucificação.

Ou seja:

  • A ressurreição não anulou a Ceia.

  • A Ceia continua sendo celebrada pelos cristãos porque Ele ainda não voltou.

  • O marco final da Ceia não é o domingo da ressurreição, mas a volta gloriosa do Senhor para buscar os seus.


2. A Ceia é um memorial de alguém vivo? Sim.

Você disse que “não se faz cerimônia em memória de quem está vivo”. Isso pode fazer sentido humanamente, mas não biblicamente.

O Senhor ordenou a Ceia como memorial da Sua morte, não da Sua ausência.

E por quê?

Porque a Ceia proclama que:

  • Ele morreu por nós;

  • Ele ressuscitou dentre os mortos;

  • Ele está vivo à destra de Deus;

  • Ele voltará.

O memorial da morte não significa ausência da pessoa — significa lembrança constante do preço pago.

A Ceia é memorial da Sua morte, não da Sua inexistência. Celebramos a Ceia porque Ele vive e porque está voltando.


3. Se a Ceia tivesse terminado três dias depois, por que Paulo a ensinou às igrejas?

Paulo recebeu a ordem diretamente do Senhor (1 Coríntios 11:23) — após a ressurreição e após a ascensão — e mandou que a Ceia fosse observada continuamente.

Se ela tivesse validade somente até a ressurreição, então:

  • Paulo estaria errado;

  • O Espírito Santo estaria orientando a igreja de forma equivocada;

  • As igrejas do Novo Testamento estariam praticando algo inválido.

Mas o que vemos é exatamente o contrário:

  • A Ceia é parte da prática normal das igrejas (Atos 2:42).

  • Paulo regulamenta sua celebração (1 Coríntios 10–11).

  • Ele a conecta com a esperança da segunda vinda (1 Coríntios 11:26).


4. O raciocínio apresentado contradiz a própria Bíblia.

A conclusão “se ainda fazem a Ceia, então Cristo não ressuscitou” é bíblicamente insustentável, porque:

  • A Ceia continua por ordem dEle mesmo,

  • E Ele já ressuscitou há dois mil anos.

A Ceia não prova ausência, mas prova esperança:

“até que venha”.


5. Resumo bíblico da questão

  1. “Até que eu volte” não se refere ao terceiro dia, mas à Segunda Vinda.

  2. A Ceia não é anulada pela ressurreição, mas instituída como memorial perpétuo enquanto Ele não vier.

  3. Celebramos a Ceia não porque Ele está morto, mas porque Ele morreu, ressuscitou e voltará.

  4. Paulo recebeu do próprio Senhor a ordem de ensinar a Ceia às igrejas — muito tempo depois da ressurreição.

  5. Portanto, a prática bíblica da Ceia permanece válida até hoje, porque Cristo não retornou ainda.


Meu desejo é que reconsideres o assunto com base no ensino claro e direto das Escrituras, e não em raciocínios que parecem lógicos à primeira vista, mas que entram em conflito com o que Deus realmente disse.

A Ceia do Senhor foi instituída para recordarmos a Sua morte, alegrarmo-nos na Sua ressurreição e vivermos na expectativa da Sua vinda.

Enquanto Ele não vier, continuaremos obedecendo Sua ordem:

“Fazei isto… até que eu venha.”

Josué Matos

Cuidado! Você pode estar BLASFEMANDO contra o ESPÍRITO SANTO

Alguém que me escreveu depois de ter assistido ao meu vídeo: "Qual foi o espírito que se manifestou na Rua Azusa em 1906?"

Cuidado! Você pode estar BLASFEMANDO contra o ESPÍRITO SANTO. A não ser que tenha o Dom de Discernir espíritos.

Minha Resposta:

Eu não tenho o dom de discernir espíritos — e nunca afirmei ter. Mas tenho algo que Deus deu a todos nós: a capacidade de ler, comparar, provar todas as coisas e reter o que é bom (Primeira Epístola aos Tessalonicenses 5:21). É assim que avalio qualquer movimento religioso: não pelo que as pessoas sentem, nem pelo que dizem ter experimentado, mas pelo que as Escrituras declaram.

A Palavra de Deus é a única referência infalível. Homens mudam de opinião; Deus, não.

Sobre a sua advertência de blasfêmia contra o Espírito Santo, preciso dizer algo com cuidado e seriedade:

A blasfêmia contra o Espírito Santo, conforme o próprio Senhor Jesus ensinou, é atribuir à operação do Espírito Santo aquilo que é obra consciente e deliberada de Satanás (Evangelho segundo Mateus 12:24-32).
No caso dos fariseus, Jesus estava realizando milagres perfeitos, absolutamente inconfundíveis, e eles — vendo e sabendo — atribuíram tudo ao diabo.

Mas o mesmo evangelho também deixa claro que:

1) O Espírito Santo nunca age em confusão.
Primeira Epístola aos Coríntios 14:33 diz que “Deus não é Deus de confusão”.
Logo, quando há desordem, gritos, estados alterados de consciência, perda de domínio próprio, manifestações involuntárias e práticas que anulam a consciência, isso não se harmoniza com o fruto do Espírito, cujo caráter inclui domínio próprio (Epístola aos Gálatas 5:22-23).

2) O Espírito Santo nunca contradiz a Escritura que Ele mesmo inspirou.
Segunda Epístola a Timóteo 3:16 afirma que toda Escritura é inspirada por Deus.
Portanto, qualquer manifestação que negue, ultrapasse ou contradiga o ensino apostólico já se exclui da categoria de obra do Espírito Santo.

3) A Bíblia manda provar os espíritos — não aceitar tudo como sendo de Deus.
Primeira Epístola de João 4:1:
“Não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus.”

Se Deus ordena provar, então não é blasfêmia examinar um movimento religioso à luz das Escrituras; pelo contrário, blasfêmia seria chamar de Espírito Santo algo que Ele não fez.

4) A verdadeira operação do Espírito Santo exalta Cristo, não o homem, nem experiências.
Evangelho segundo João 16:14:
“Ele Me glorificará.”

Se um movimento promove emoções, fenômenos, ruídos e “poderes”, mas não promove santidade, arrependimento e obediência bíblica, dificilmente estamos diante da obra do Espírito Santo.

Agora, sobre a Rua Azusa (1906):

Eu não estava lá, não tenho o dom de discernir espíritos, mas posso ler o que foi produzido, registrado e testemunhado — e comparar com a Bíblia. E ao ler os relatos originais, vemos manifestações que em nada se parecem com o padrão apostólico do Novo Testamento:
– perda de controle;
– “línguas” sem interpretação;
– comportamentos extáticos;
– pessoas caindo, tremendo, rodopiando;
– confusão generalizada.

Nenhuma dessas manifestações aparece em Atos dos Apóstolos. E quando algo semelhante ameaçava surgir na igreja de Corinto, o Espírito Santo corrigiu severamente por meio de Paulo (Primeira Epístola aos Coríntios 12–14).

Portanto, quando afirmo que aquilo não está de acordo com o padrão bíblico, não estou julgando corações, mas comprovando fatos.

Provar um movimento à luz da Bíblia não é blasfemar.
Blasfêmia seria fechar os olhos diante do que a Palavra diz e aceitar como divino o que a Palavra nunca autorizou.

Se a Bíblia é clara — e é — então qualquer movimento legítimo do Espírito Santo precisa obrigatoriamente se ajustar ao que está escrito.

Josué Matos

Os eventos do livro de Apocalipse se referem apenas ao primeiro século?

Alguém que me escreveu no YouTube:

Resumo da Pergunta Enviada:

A pessoa questiona quem passará pela Grande Tribulação e afirma que nem a Igreja nem Israel estarão envolvidos. Defende que os eventos do livro de Apocalipse se referem apenas ao primeiro século e que o livro teria sido escrito por volta de 65 d.C., não em 95 d.C., como é amplamente aceito. Segundo essa visão, Apocalipse 2:22 indicaria que a tribulação pertenceria àquela geração, e Mateus 24 trataria apenas da destruição local de Jerusalém, não do fim do mundo.

A pessoa também contesta a doutrina bíblica da depravação total, dizendo que “todos pecaram” em Romanos 3 se refere a nações e não a indivíduos. Argumenta que esse ensino produziria bloqueios psicológicos, incentivaria teorias conspiratórias e limitaria ações humanas, já que enfatizaria que “só Jesus presta”.

Além disso, afirma que Jesus disse que existem homens bons (citando a ideia de que “o homem bom tira do bom tesouro coisas boas”), e menciona textos de 1 João para sustentar que alguns “não pecam”. Com base nisso, declara que personagens como Noé, Daniel, Jó, João Batista, Enoque e Elias seriam homens sem pecado. Questiona se, diante dessas supostas contradições, quem erra é Jesus ou os pregadores. Por fim, acusa a igreja de criar bloqueios mentais, frustrações e paralisações.

Minha Resposta:

Agradeço a pergunta, mas a resposta precisa ser clara, bíblica e totalmente isenta das teorias preteristas modernas que tentam encaixar todo o livro de Apocalipse no século I. Isso não corresponde ao ensino das Escrituras e confunde profundamente os temas da Grande Tribulação, da justiça de Deus e da condição do homem perante o pecado.

A seguir, respondo ponto a ponto do que essa pessoa lhe escreveu, com base no ensino bíblico sólido e coerente.

1. Quem passará pela Grande Tribulação? A Igreja? Israel?

A Bíblia apresenta a Grande Tribulação como um período de juízo futuro, não como algo limitado ao primeiro século. O próprio Senhor Jesus fala de um tempo que nunca houve igual desde o princípio do mundo e jamais haverá (Mateus 24:21). Isto não se cumpre em 70 d.C., pois o próprio texto afirma que será algo único na história humana, e ainda aponta para eventos globais, não apenas localizados.

A Igreja não passa pela Grande Tribulação, pois será arrebatada antes (1 Tessalonicenses 1:10; 5:9). Israel, sim, passa pelo período chamado de "angústia de Jacó" (Jeremias 30:7), que corresponde à Grande Tribulação. Isso está alinhado com a profecia de Daniel 9 e com a estrutura bíblica geral.

2. O erro da datação de Apocalipse a 65 d.C.

Não existe evidência histórica séria que coloque o livro antes de 70 d.C. A tradição cristã mais antiga, incluindo Irineu, coloca a escrita no reinado de Domiciano (~95 d.C.). Isso bate com o estado das igrejas da Ásia, já maduras, algumas decadentes, o que não condiz com 65 d.C..

Além disso, Apocalipse descreve juízos globais, cósmicos, espirituais e climáticos que não se cumpriram no século I:
– estrelas caindo,
– um terço de mares destruídos,
– todo olho verá o Senhor, etc.

Reduzir isso a Roma antiga é mutilar o texto.

3. “A tribulação seria para aquele século (Apocalipse 2:22)” – interpretação errada

Apocalipse 2:22 fala de juízo local, sobre uma congregação específica, devido ao pecado de Jezabel. Não é referência à Grande Tribulação universal. Misturar os dois é um erro hermenêutico grave.

4. Mateus 24 fala apenas da destruição de Jerusalém?

Não. O próprio capítulo mostra uma linha que se inicia em eventos locais, sim, mas caminha para a volta do Senhor e a reunião dos seus escolhidos (Mateus 24:29–31). Há duas camadas proféticas, como é comum nos profetas do Antigo Testamento.

O sábado e o inverno mencionados no texto fazem parte do contexto judaico do evento, porque a tribulação final envolve Israel, e não a Igreja. Isso não transforma o capítulo em profecia total para o passado.

5. “Depravação total fala de nações, não de indivíduos?”

Romanos 3 não fala de nações, mas de toda a humanidade: judeus e gentios, cada indivíduo. O contexto é moral, espiritual e pessoal:

“Não há justo, nenhum sequer.”
“Todos se extraviaram.”
“A boca deles é cheia de maldição.”

Esses pronomes e construções são pessoais, não nacionais. O ensino é moral, não sociológico.

6. A afirmação de que há homens sem pecado — erro gravíssimo

A pessoa cita Noé, Daniel, Jó, João Batista, Enoque e Elias como “sem pecado”. Isso contradiz diretamente toda a revelação bíblica. A própria Escritura declara:

“Não há homem que não peque.” (1 Reis 8:46)
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos.” (1 João 1:8)
“Todos pecaram...” (Romanos 3:23)

Os homens citados foram justos, não sem pecado. Ser justo no Antigo Testamento significa ser piedoso, sincero e obediente, não impecável. Somente o Senhor Jesus é absolutamente sem pecado (Hebreus 4:15).

7. 1 João 5:18 – “O nascido de Deus não peca” significa impecabilidade?

Não. O sentido é: o nascido de Deus não vive na prática do pecado.
A própria carta diz:

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos...” (1 João 1:8)
“Se confessarmos os nossos pecados...” (1 João 1:9)

Portanto, o mesmo João que escreveu 5:18 afirma que o crente ainda peca. Ele condena o estilo de vida dominado pelo pecado, não a existência de pecado em si.

8. Ataques à Igreja como “bloqueio mental”

Isso revela um problema espiritual sério. Quem despreza a Palavra revelada, quem se recusa a se ver como pecador necessitado de perdão, cria uma teologia psicológica para tentar aliviar a consciência. Mas a verdade é que o evangelho não bloqueia: liberta.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)

O que paralisa não é o evangelho, mas o orgulho humano, que se recusa a admitir necessidade de salvação.

9. Sobre a crítica: “Só Jesus presta”

De facto, só o Senhor Jesus presta. É exatamente isso que a Bíblia revela. O homem não se salva, não se melhora, não evolui moralmente a ponto de se justificar diante de Deus.

“Não há quem faça o bem, nenhum sequer.” (Romanos 3:12)

Quem rejeita isso rejeita o diagnóstico divino, mas isso não altera a realidade.

10. Conclusão da resposta ao questionador

Irmão, a pessoa que lhe escreveu está profundamente influenciada por interpretações humanas, psicologizantes e contrárias ao ensino claro da Bíblia. Está tentando reinterpretar o pecado, a profecia, o juízo e a própria necessidade do Salvador. Mas a Escritura permanece firme:

– O pecado é universal.
– O Salvador é único.
– A Grande Tribulação é futura.
– A Igreja não passa por ela.
– Israel será purificado nesse período.
– Só o sangue de Cristo limpa o pecador.

Responda-lhe com paciência, mas sem abrir mão da verdade. A oposição à Palavra sempre existiu, mas a verdade não muda porque alguém a contesta.

Que o Senhor lhe dê graça e firmeza para apresentar o evangelho tal como foi revelado.

Josué Matos

No Milênio, esse Messias é da descendência de Davi que os Judeus estão esperando?

 Alguém que me escreveu no WhatsApp:

No Milênio os Judeus estarão com o Messias reinando por 1000 anos. Consulta: Esse Messias é da descendência de Davi que os Judeus estão esperando? Seria uma pessoa ou é o próprio Jesus reinando no trono terrenal do Milênio?

Minha Resposta:

A tua pergunta é extremamente pertinente, porque toca no cerne da esperança de Israel e na manifestação gloriosa do Reino Milenar prometido pelos profetas.

De forma clara e direta:

No Milénio, o Messias que reinará sobre Israel é uma Pessoa real, descendente de Davi segundo a carne — e essa Pessoa é o próprio Senhor Jesus Cristo.
Não haverá outro Messias. Não haverá duas figuras. Não haverá um representante davídico diferente de Cristo. Toda a expectativa messiânica do Antigo Testamento converge n’Ele.

O que acontece é que, para Israel, o Messias prometido é descrito de duas maneiras:

  1. Um rei humano, descendente da casa de Davi, conforme anunciado em 2 Samuel 7:12-16, Isaías 11:1-10 e Jeremias 23:5.

  2. O próprio Senhor, Jeová, vindo para reinar, conforme Isaías 40:10, Zacarias 14:3-9 e Miqueias 5:2.

A revelação do Novo Testamento resolve o “mistério”:
O Messias é simultaneamente filho de Davi e Filho de Deus. A genealogia terrena assegura o direito legal ao trono; a Sua natureza divina assegura a justiça, a autoridade e a eternidade do Seu reino.

Quando o Senhor Jesus nasceu, o anjo declarou a Maria:

“Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.”
Lucas 1:32-33

Ou seja: o trono é de Davi, mas o Rei é o Senhor Jesus.

Depois da rejeição do Messias na Sua primeira vinda, Israel foi colocado de lado por um tempo, conforme Romanos 11. Mas Deus cumprirá Sua palavra literal a Abraão, Isaque, Jacó e Davi. No Milénio, Israel será restaurado, e Cristo reinará em Jerusalém, conforme Zacarias 14:4,9.

Portanto:

Sim, o Messias esperado pelos judeus é descendente de Davi.
Sim, esse Messias é uma única Pessoa.
E essa Pessoa é o próprio Senhor Jesus Cristo, que exercerá governo real e visível no trono de Davi durante os 1.000 anos.

O Antigo Testamento prometeu o Messias.
O Novo Testamento identificou Quem Ele é.
No Milénio, Israel verá aquilo que rejeitou na primeira vinda.

E todas as promessas encontrarão o seu cumprimento perfeito n’Aquele que é “a Raiz e a Geração de Davi” (Apocalipse 22:16).

Josué Matos


Gostaria muito que tivesse pessoas reunidas pelo ensino de Mário Persona em Santo Ângelo, RS.

Alguém que me escreveu no YouTube:

Eu gostaria muito que tivesse pessoas reunidas pelo ensino de Mário Persona em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. Queria muito me juntar, ouvir e ter novos irmãos em Cristo. 

Minha Resposta:

Entendo profundamente o seu desejo de estar congregado com irmãos sinceros que se reúnam somente ao nome do Senhor Jesus Cristo, seguindo o padrão das Escrituras e não os sistemas religiosos criados pelos homens. Esse anseio é algo precioso, e mostra que o Espírito de Deus tem colocado no seu coração o desejo por comunhão segundo a verdade.

Mas é importante lembrar que uma assembleia local não nasce porque alguém admira um pregador, um escritor ou qualquer servo de Cristo — seja Mário Persona ou qualquer outro. A base de uma assembleia não é um homem, mas a própria Palavra de Deus. O Senhor Jesus afirmou: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20). Isto significa que Ele mesmo é suficiente para iniciar e sustentar um testemunho local.

Se aí em Santo Ângelo não há ainda irmãos reunidos dessa forma, isso não impede que o Senhor comece um trabalho. A obra é dEle. Em Atos dos Apóstolos vemos o Espírito Santo levantando irmãos, dirigindo encontros, abrindo portas e formando assembleias em cidades onde antes não havia absolutamente nada.

Você não precisa de um “grupo pronto” para começar a congregar ao nome do Senhor; basta ter um coração disposto a obedecer às Escrituras. O Senhor conhece o seu desejo e pode trazer outras pessoas que igualmente desejam a verdade. Muitas vezes Ele começa com um pequeno número, como vemos nas próprias epístolas.

Também é bom lembrar que não buscamos “novos irmãos” pelo simples desejo de ter companhia, mas pela consciência de que todo salvo é parte do Corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12–27) e deve andar em comunhão, sujeitando-se à autoridade das Escrituras.

Se desejar, posso ajudar orientando biblicamente como se inicia um testemunho local, quais são os princípios do Novo Testamento para a reunião, para a Ceia do Senhor, para a liderança na assembleia e para a vida em comunhão. Não depende de estrutura, nem de templo, nem de placa denominacional — apenas de corações submissos ao Senhor e à Sua Palavra.

Que o Senhor confirme no seu espírito aquilo que Ele tem preparado para você e abra as portas necessárias. Ele é fiel para conduzir todo aquele que o busca com sinceridade.

Em Cristo,
Josué Matos

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Estes são os títulos disponíveis:

📘 1. Transformação Divina: Encontrando Paz, Propósito e Plenitude em Cristo

Um convite a experimentar a verdadeira renovação que somente Cristo pode produzir. Estudo bíblico profundo explorando várias doutrinadas fundamentais em forma de devocional diário.

📗 2. Reunidos ao Nome do Senhor Jesus Cristo

Um guia sólido sobre a natureza, privilégios e responsabilidades da assembleia local segundo o Novo Testamento.

📙 3. Você Pergunta, a Bíblia Responde! — Mais de 60 respostas bíblicas às dúvidas mais comuns das pessoas

Clareza, simplicidade e fidelidade doutrinária para quem deseja entender melhor a vontade de Deus.

📕 4. A Igreja Peregrina — Do Pentecostes ao Século XX

A clássica obra histórica de Edmund Hamer Broadbent, apresentando a trajetória do testemunho cristão ao longo dos séculos.
(Tradução e edição cuidadosamente preparadas por Josué Matos.)

📓 5. Daniel: Ensinamentos Para os Últimos Dias

Uma exposição bíblica profunda e acessível sobre um dos livros mais proféticos das Escrituras.


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Que o Senhor abençoe ricamente a sua vida!

Josué Matos


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TÍTULOS DOS 30 VÍDEOS NO YOUTUBE:


1. “A Verdadeira Igreja Segundo o Novo Testamento — Nada do que o Mundo Chama de ‘Igreja’”

Mostra a diferença entre o Corpo de Cristo e as igrejas locais, explicando que igreja não é prédio, instituição, denominação nem organização humana .


2. “Os Dois Únicos Tipos de ‘Igreja’ na Bíblia — Universal e Local”

Explica biblicamente que só existem duas: a Igreja universal (todos os salvos) e a igreja local (crentes reunidos numa localidade sob a autoridade do Senhor) .


3. “Por que Cristo Jamais Reconhece Denominações — Apenas Igrejas Locais”

Mostra como denominações são invenções humanas e não expressão do Corpo de Cristo, segundo os princípios apostólicos .


4. “Reunidos ao Nome do Senhor Jesus: A Promessa que Muitos Ignoram”

Desenvolve Mateus 18:20 dentro do contexto de autoridade e disciplina, explicando o que significa realmente reunir-se ao Seu Nome .


5. “O Que NÃO é Reunir-se ao Nome do Senhor — 10 Ideias Erradas”

Lista os equívocos mais comuns: não é placa, não é grupo histórico, não é movimento, não é independência, não é ecumenismo, etc. .


6. “A Ceia do Senhor Não é Culto — É o Centro da Vida da Igreja”

Mostra a distinção entre Ceia e culto, explicando seu caráter memorial, coletivo e semanal conforme o padrão apostólico .


7. “A Mesa do Senhor Não é a Ceia — E Nunca é Fechada ou Aberta”

Esclarece biblicamente que Mesa é posição espiritual de todos os salvos, não um móvel ou rito, e que ninguém pode ser excluído dela .


8. “O Erro de Misturar Mesa, Ceia e Comunhão — E as Consequências disso”

Mostra a distinção: Mesa = posição espiritual; Ceia = ato; Comunhão = esfera prática que pode ser perdida .


9. “Por Que a Ceia é Sempre no Primeiro Dia da Semana — E Nunca Mensal”

Demonstra biblicamente que o único padrão neotestamentário é semanal (Atos 20:7) .


10. “Quem Pode Participar da Ceia? Desfazendo Confusões Antigas”

Explica: salvo + batizado + em comunhão prática com a assembleia local .


11. “A Autoridade do Senhor na Assembleia Local — Não Existe ‘Pastor Presidente’”

Explica biblicamente a direção do Espírito, pluralidade de dons e ausência de clero .


12. “Como Saber se uma Assembleia é Reconhecida pelo Senhor?”

Critérios: doutrina, separação do mal, disciplina, evangelho, autoridade de Cristo, simplicidade bíblica .


13. “Autonomia sem Independência: Como as Igrejas Locais se Relacionam”

Explica comunhão entre assembleias, cartas, visitas, unidade doutrinária, ausência de federação .


14. “Disciplina Bíblica: Quando e Por Que a Bíblia Ordena a Exclusão”

Mostra as bases da disciplina e como ela é sempre da comunhão, nunca da Mesa .


15. “A Tristeza e Glória da Disciplina — Por Que Deus Corrige Quem Ama”

Enfatiza o caráter restaurador, não punitivo, da disciplina bíblica .


16. “Divórcio no Antigo Testamento: O Que Era Permitido e Por Quê”

Explica Deuteronômio 22 e 24, a dureza do coração e por que adultério não era causa de divórcio (era morte) .


17. “O Que Jesus Realmente Ensinou Sobre o Divórcio — A Chave Está na Exceção”

Explica pornéia como fornicação na fase de desposório e não adultério no casamento .


18. “Mateus 19: Por Que Jesus Voltou ao Gênesis Para Falar de Casamento”

Explora o argumento do Senhor: “ao princípio não foi assim” .


19. “Romanos 7 e 1 Coríntios 7: Por Que o Casamento Só é Desfeito pela Morte”

Mostra o ensino apostólico claro sobre indissolubilidade do vínculo .


20. “Casamento Misto em 1 Coríntios 7: Separar-se ou Permanecer?”

Explica as instruções para crentes casados com incrédulos, incluindo “não se aparte” .


21. “Por Que a Assembleia Não Aceita Novo Casamento Após Divórcio”

Explica biblicamente por que segundo casamento é adultério enquanto o cônjuge vive .


22. “O Padrão Apostólico da Oferta Cristã — Nada a Ver com Dízimos”

Mostra que o dízimo era da lei e que no NT a oferta é voluntária e fruto de gratidão .


23. “Por Que Muitos Pastores Dizem Que Alguém Foi Para o Céu ‘Porque Era Dizimista’”

Rebate essa narrativa, mostrando que dízimos nunca salvaram ninguém e que na Antiga Aliança eram 20–25% .


24. “A Hospitalidade Era Essencial no Novo Testamento — E Ainda É”

Mostra o papel da comunhão prática, reuniões nas casas, agapes, ajuda aos novos convertidos .


25. “Por Que Não Existe ‘Culto de Doutrina’, ‘Culto de Jovens’ ou Liturgia Fixada?”

Explica que o NT não tem modelo de culto programado, mas reuniões espirituais guiadas pelo Espírito .


26. “O Ministério das Mulheres no NT — Onde Podem e Onde Não Podem Servir?”

Explica limitações e ministérios possíveis conforme Escrituras .


27. “Como a Igreja Local Deve Tratar Doutrina Falsa — Sem Negociação”

Mostra o ensino sobre separação do mal doutrinário e proteção do rebanho .


28. “Quando uma Assembleia Cai em Erro — O Que Fazer?”

Explica responsabilidade coletiva, restauração e separação quando necessário .


29. “O Evangelho: Responsabilidade da Assembleia — Não Apenas de Evangelistas”

Explica o testemunho coletivo da igreja conforme Atos e epístolas .


30. “A Glória da Assembleia Local — O Testemunho do Senhor em Uma Cidade”

Encerra exaltando santidade, verdade, separação e simplicidade segundo o padrão divino .



Imagino que o Mário Persona tem a mesma visão quanto ao que ocorreu no País de Gales?

Alguém que me escreveu depois que assistiu ao meu vídeo: "Qual foi o espírito que se manifestou na Rua Azusa em 1906?" 

Ele disse-me: Paz irmão! Imagino que o Mário Persona tem a mesma visão quanto ao que ocorreu no País de Gales?

Minha Resposta:

Agradeço muito a tua mensagem.

Sobre o que mencionaste, deixo claro — com todo respeito — que o meu método de avaliar qualquer movimento, seja Rua Azusa, País de Gales ou qualquer outro, não é perguntar o que fulano ou sicrano pensa, nem mesmo o que irmãos conhecidos hoje defendem. Homens mudam de opinião, interpretação e postura; já vimos isso acontecer repetidas vezes, inclusive o próprio Mário reconhece isso dele mesmo em seus vários vídeos.

Mas Deus não muda. E a Sua Palavra não muda. Portanto, o critério seguro para medir qualquer suposta manifestação espiritual é somente a Escritura.

Quando analisamos biblicamente movimentos como o de Azusa (1906) ou o avivamento do País de Gales (1904–1905), a questão central não é “quem concorda?”, mas sim:

O que a Bíblia diz sobre a operação do Espírito Santo?
O que a Bíblia diz sobre os dons miraculosos?
O que a Bíblia diz sobre ordem, doutrina e autoridade apostólica?

Quando examinamos esses movimentos à luz da Palavra, vemos elementos que não se harmonizam com os padrões neotestamentários para a ação do Espírito Santo na igreja:

• manifestações físicas descontroladas;
• confusões litúrgicas;
• ausência de instrução doutrinária sólida;
• práticas extáticas sem respaldo bíblico;
• ausência de direção apostólica — que, no Novo Testamento, sempre acompanhou manifestações genuínas.

No Novo Testamento, quando o Espírito Santo age, há clareza doutrinária, exaltação de Cristo, edificação ordenada e santificação prática. Nunca há desordem, jamais há perda de controle ou comportamentos que destoam do caráter santo do Espírito (1 Coríntios 14:33,40).

Quanto à tua pergunta sobre o País de Gales: sim, o mesmo princípio se aplica. Não é porque dois movimentos aconteceram próximos no tempo que compartilham a mesma natureza espiritual. Cada movimento deve ser medido individualmente pela Escritura — e não pela emoção coletiva ou efeitos sociais.

A pergunta correta nunca é:
“O que o Mário acha?”
ou
“O que os pregadores da época acharam?”

A pergunta é:
“O que Deus diz em Sua Palavra sobre isso?”

E quando usamos esse padrão, percebemos que tanto Azusa quanto Gales apresentam aspectos que não se alinham ao que o Espírito Santo estabeleceu como norma para a igreja.

O Espírito Santo é santo — e sempre age conforme a verdade revelada.


Uma observação final:

Quem me escreveu está a referir-se ao chamado “Avivamento do País de Gales”, ocorrido entre 1904 e 1905, um movimento muito citado em círculos pentecostais e carismáticos como um suposto grande derramamento do Espírito Santo antes mesmo da Rua Azusa (1906).

Como muitos ouvintes e pregadores associam esses dois eventos — Gales e Azusa — ele presumiu que, se eu critiquei Azusa biblicamente, eu teria “a mesma visão” sobre o movimento que aconteceu em Gales.

Mas o que realmente foi o “Avivamento de Gales”?

  1. Contexto histórico:
    O movimento começou com reuniões conduzidas por Evan Roberts, marcadas por forte emoção coletiva, longas horas de cantos espontâneos, orações em voz alta e confissões públicas.

  2. Características frequentemente exaltadas:
    • reuniões sem liderança clara;
    • interrupções emocionais constantes;
    • testemunhos extáticos;
    • ausência de ensino doutrinário estruturado;
    • ênfase no sentimento momentâneo, não nas Escrituras.

  3. Razão pela qual ele mencionou isso:
    O argumento de muitos pentecostais é que “Gales foi uma obra poderosa de Deus”, então eles esperam que qualquer pessoa que critique Azusa não critique Gales — como se Gales fosse um exemplo mais “puro”.
    Ao perguntar se eu tenho “a mesma visão”, ele está basicamente dizendo:

    “Se você acha que Azusa não foi uma obra do Espírito Santo, então imagino que você também pense o mesmo sobre o movimento de Gales… certo?”

  4. O ponto que ele não percebeu:
    A questão não é Azusa ou Gales.
    A questão é:

    Qualquer movimento deve ser examinado pelas Escrituras, não pelos frutos emocionais ou relatos humanos.

Quando analisamos o avivamento do País de Gales à luz do Novo Testamento, vemos o mesmo problema:

• manifestações extáticas;
• ausência de ordem (1 Coríntios 14:40);
• ausência de ensino apostólico sólido;
• forte influência emocional coletiva;
• resultados superficiais, sem transformação doutrinária duradoura.

Isso explica por que ele mencionou Gales:
Ele, talvez, supôs que Gales fosse um movimento mais “aceitável” e queria saber se eu colocaria Azusa e Gales na mesma categoria.

Josué Matos

Que significa: "A montanha ardendo em fogo que foi lançado ao mar" (Apocalipse 8:8)

 Alguém que me escreveu no YouTube:

A montanha ardendo em fogo que foi lançado ao mar de Apocalipse 8:8, se trata de uma nação ou um sistema do mundo?

Minha Resposta:

A expressão “uma grande montanha ardendo em fogo” lançada ao mar, em Apocalipse 8:8, não deve ser entendida literalmente, como se João estivesse descrevendo uma montanha física incendiada caindo no oceano. A linguagem usada nas trombetas é simbólica e pertence ao estilo profético-apocalíptico, onde imagens vívidas representam juízos divinos.

João usa linguagem figurada para descrever acontecimentos que envolvem juízos de Deus sobre a terra durante o futuro período da grande tribulação. A “montanha ardendo” é um símbolo, não uma montanha literal. Os profetas do Antigo Testamento também usavam montanhas como símbolos de poderes, impérios ou reinos (como em Jeremias 51, onde Babilónia é chamada de “monte destruidor”).

Portanto, quando Apocalipse 8:8 descreve uma montanha em chamas lançada ao mar, o sentido é de uma manifestação violenta de juízo que atinge a ordem humana, e não necessariamente um país ou sistema específico. O texto que analisamos explica que não é apropriado tentar identificar essa montanha como uma nação particular, pois a imagem não foi dada para isso. Ela simboliza “uma parte de um todo”, ou seja, uma porção limitada do mundo afetada pelo juízo, e não um poder mundial identificado.

Além disso, o mar, nas Escrituras, frequentemente representa as nações em agitação (Daniel 7:2-3; Apocalipse 17:15). Assim, a montanha ardente lançada ao mar mostra um impacto de juízo que atinge as populações e estruturas humanas de forma significativa.

Resumindo:

  1. Montanha = símbolo de algo grande, imponente, poderoso.

  2. Ardendo em fogo = juízo divino, destruição.

  3. Lançada ao mar = este juízo cai sobre as nações.

  4. Não representa uma nação ou sistema específico, mas um grande juízo parcial, que afetará uma parte da ordem humana durante a tribulação.

A visão não é para identificar potências humanas, mas para mostrar a seriedade dos juízos de Deus e o impacto progressivo das trombetas.

Josué Matos


O estado eterno é estar sempre "presente"?

 Alguém que me escreveu no YouTube:

O estado eterno é estar sempre "presente".

Minha Resposta:

Agradeço a sua mensagem, mas preciso esclarecer algo com todo respeito: o estado eterno não é simplesmente “estar sempre presente”. A Bíblia nunca descreve a eternidade como “um estado de presença contínua”, mas como um destino consciente, definitivo e imutável, determinado pela relação da pessoa com o Senhor Jesus Cristo durante esta vida.

O ensino bíblico é muito claro:

  • Para aqueles que creem no Senhor Jesus Cristo como Salvador, existe a promessa de vida eterna e comunhão plena com Deus (Evangelho segundo João 3:36; Apocalipse 21:3-4).

  • Para aqueles que rejeitam a única salvação que Deus oferece, a eternidade será um estado de separação consciente, irreversível e doloroso, chamado na Bíblia de “perdição eterna” (Segunda Epístola aos Tessalonicenses 1:8-9; Apocalipse 20:11-15).

Em nenhum momento a Escritura fala de uma “presença eterna” genérica. Ela fala de céu ou inferno; salvação ou condenação; vida eterna com Deus ou separação eterna de Deus.

A razão pela qual enfatizo isso é simples:
se reduzirmos a eternidade a um simples estado de presença, anulamos a urgência da salvação e ignoramos o sacrifício do Senhor Jesus na cruz.

O apóstolo Paulo escreveu algo extremamente sério:

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.”
Hebreus 9:27

Ou seja, não existe neutralidade no destino eterno. Não existe “eternidade sem juízo”.
Cada pessoa estará eternamente:

  • com Deus, porque creu no Senhor Jesus Cristo; ou

  • sem Deus, porque rejeitou a única salvação possível.

Você mencionou “estar sempre presente”.
Sim, a consciência existe eternamente, mas o lugar e a condição dessa eternidade dependem da decisão que você toma agora, enquanto está vivo.

E é exatamente por me preocupar com a sua alma que sempre lhe digo:
você precisa crer no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.

Eu posso, humanamente, vir a esquecer de você com o tempo — a vida corre, surgem outras pessoas para ajudar e aconselhar.
Mas Deus nunca esquecerá de você:

  • Se você crer em Cristo, Ele nunca se esquecerá de recebê-lo no céu.

  • Se você rejeitar Cristo, Ele nunca se esquecerá do seu julgamento — porque você escolheu rejeitar a vida eterna que estava ao seu alcance.

Portanto, sim: a eternidade é “estar sempre presente”…
mas o que realmente importa é onde e com quem você estará presente para sempre.

O evangelho coloca diante de cada um apenas duas opções:
vida eterna ou perdição eterna.

E é minha oração sincera que você faça a escolha que conduz à vida.

Se desejar conversar com sinceridade sobre isso, estou aqui.

Josué Matos

Línguas continuarão até a volta de Cristo?

Alguém que me escreveu no YouTube:

Línguas continuarão até a volta de Cristo. Agora temos que entender as recomendações, como disse Paulo, quem fala em línguas fala em mistérios, só Deus entende. Deus pode usar idiomas como em mistério, só Deus sabe, edifica aquele que fala, a questão é o mau uso.

Minha Resposta:

Agradeço a sua mensagem, mas é importante observar cuidadosamente tudo o que o Novo Testamento ensina sobre o dom de línguas, e não apenas uma parte isolada. A conclusão bíblica não é que as línguas continuariam até a volta de Cristo, mas que elas tinham uma finalidade específica, temporária e ligada ao período apostólico.

O apóstolo Paulo afirma que “as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis” (Primeira Epístola aos Coríntios 14:22). Um sinal sempre tem um propósito delimitado. E, em Atos, vemos claramente qual era esse propósito: idiomas humanos compreensíveis, dados sobrenaturalmente para confirmar a mensagem em um tempo em que a Bíblia ainda não estava completa. Não eram mistérios indecifráveis, mas idiomas reais, entendidos por pessoas reais (Atos dos Apóstolos 2:6-11).

Paulo nunca disse que o dom bíblico de línguas seria um falar extático, ininteligível ou secreto. Pelo contrário, ele estabeleceu regras rígidas — interpretação obrigatória, limite de três pessoas, um de cada vez, e silêncio absoluto se não houvesse intérprete (Primeira Epístola aos Coríntios 14:27-28). O que se vê hoje não segue esses princípios, e por isso não pode ser considerado o mesmo dom descrito nas Escrituras.

Quando Paulo fala de “mistérios”, não está descrevendo algo que nem o falante entende. A palavra mistério no Novo Testamento significa verdade antes oculta e agora revelada, nunca um som sem sentido. Se fosse um idioma que nem quem fala compreende e nem pode ser interpretado, Paulo jamais teria dito que tal prática deve estar sujeita à ordem e à edificação da igreja.

Além disso, o mesmo capítulo que você citou afirma que as línguas cessariam (Primeira Epístola aos Coríntios 13:8). O texto não diz que cessariam na volta de Cristo. Simplesmente afirma que cessariam. E a história mostra que isso aconteceu quando o propósito do sinal se completou e a revelação de Deus ficou registrada de forma plena nas Escrituras.

Sobre “edificar a si mesmo”, vale lembrar que nenhum dom espiritual foi dado para autoedificação. Todos os dons no Novo Testamento são para edificar o corpo, nunca para promover uma experiência individual. Se uma prática só edifica quem a faz, já está fora da finalidade dos dons espirituais.

Portanto, a questão não é apenas “mal uso”, mas não correspondência ao dom bíblico. O que se pratica hoje não se encaixa nas características, regras e propósito que o Espírito Santo revelou.

A Palavra de Deus é suficiente, completa e perfeita. E é por ela que devemos medir tudo.

Se quiser continuar conversando sobre este tema, terei prazer em dialogar com base nas Escrituras completas.

Que o Senhor te ilumine pela Sua Palavra.

Josué Matos

Minha salvação está condicionada a eu pregar também?

Alguém que me escreveu no YouTube:

Minha salvação está condicionada a eu pregar também? É isto que diz o versículo: toda árvore que não der fruto será cortada e lançada ao fogo. Ou seja, se eu não for um pregador, estou condenado?

Minha Resposta:

A tua dúvida é muito comum, mas a Escritura não ensina que a salvação está condicionada ao fato de alguém ser pregador. A salvação é pela fé em Cristo, e não pelo exercício de um dom ou de uma atividade cristã. O próprio apóstolo Paulo escreveu que somos salvos “não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:9). Se a salvação dependesse do quanto pregamos, então ninguém poderia ter certeza da vida eterna, pois cada um pregaria de forma diferente.

Quando o Senhor falou sobre a árvore que não dá fruto ser cortada e lançada ao fogo (Mateus 7:19), Ele estava tratando dos falsos profetas, homens que aparentavam ser o que não eram. O fruto, no contexto, não é “pregar”, mas o caráter, a doutrina e a conduta que revelam se uma pessoa realmente pertence a Cristo ou não.

A Bíblia mostra claramente que nem todos os salvos são pregadores. Em 1 Coríntios 12, Paulo ensina que o Corpo de Cristo tem muitos membros com funções diferentes. Há quem pregue, há quem sirva, há quem ensine, há quem ore, há quem contribua, há quem console, e assim por diante. O olho não pode exigir que o pé faça o seu trabalho. Se todos fossem pregadores, onde estaria a variedade de dons?

Em Tiago 3:1 somos até alertados: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” Isto mostra que pregar não é sinal de salvação, mas sim uma responsabilidade que nem todos têm.

Quanto ao fruto, o primeiro e principal fruto é a evidência da vida nova: arrependimento, fé, mudança de conduta, amor ao Senhor, desejo de santidade e obediência à Palavra. Estes frutos acompanham todos os salvos, mas não significam que todos precisam ser pregadores públicos. Uma mãe que cria os filhos em temor ao Senhor, um irmão que dá um bom testemunho no trabalho, alguém que ora pelos outros, ou que ajuda silenciosamente — todos estes também dão fruto.

Resistir ao evangelho, rejeitar Cristo, viver deliberadamente no pecado, isso sim é não dar fruto. Mas um salvo, mesmo simples, tímido ou sem dom de falar em público, é uma árvore que dá fruto naquilo que o Senhor o capacitou a fazer.

Portanto, fica tranquilo: tu não estás condenado por não seres pregador. O que Deus requer de ti é fé verdadeira no Senhor Jesus Cristo e obediência sincera à Sua Palavra. Quem está em Cristo é salvo, não por pregar, mas por ter sido alcançado pela graça.

Se o Senhor te der oportunidades de falar dEle a alguém, que seja com alegria; mas isso é fruto, não fundamento da tua salvação.

Que o Senhor guie o teu coração.

Josué Matos

Muitos confundem 2 Tessalonicenses 1:7-8 com o arrebatamento

 Alguém que me escreveu no YouTube:

Na segunda carta de Paulo aos tessalonicenses, no capítulo 1 e nos versículos 7 e 8, Paulo escreveu aos tessalonicenses que eles terão descanso das tribulações quando Jesus vier secretamente de forma visível para os salvos e invisível para o mundo?

Minha Resposta:

Muitos confundem 2 Tessalonicenses 1:7-8 com o arrebatamento. Mas ali o apóstolo Paulo não está a falar de uma vinda “secreta para os salvos” ou “visível apenas para eles e invisível para o mundo”. O texto descreve a manifestação pública de Cristo em juízo, um evento completamente diferente do arrebatamento da Igreja.

Observe o que Paulo escreveu:

“E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança…”.

Aqui temos quatro elementos que jamais se aplicam ao arrebatamento:

  1. Manifestação – Paulo não diz “virá secretamente”, mas “se manifestar”, ou seja, será visível ao mundo; é a revelação pública do Senhor Jesus em glória.

  2. Anjos poderosos – também é linguagem de juízo, não de arrebatamento.

  3. Labareda de fogo – nunca aparece associado ao arrebatamento, mas sim ao dia do Senhor.

  4. Vingança contra os que não conhecem a Deus – isso é juízo sobre o mundo, não redenção para a Igreja.

O arrebatamento, por outro lado, é descrito como algo para a Igreja, não para o mundo, e nunca como juízo. Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, Paulo fala de um encontro nos ares, mas não menciona fogo, anjos em juízo, manifestação pública ou vingança divina. Além disso, em 1 Tessalonicenses 1:10, os crentes esperam o Senhor Jesus “que nos livra da ira futura”, não que vem derramar essa ira.

Em 2 Tessalonicenses 1 Paulo consola os crentes dizendo que o descanso deles virá quando Cristo aparecer para julgar os homens que lhes causavam tribulação. Ou seja:
O descanso virá no futuro, quando o Senhor vier em glória para punir os ímpios. Isso não significa que a Igreja estará na terra nesse momento, mas que a justiça divina será plenamente manifesta.

Paulo não está descrevendo duas fases simultâneas da mesma vinda, mas dois eventos diferentes em momentos distintos:

Arrebatamento – encontro da Igreja com o Senhor nos ares; sem juízo; sem manifestação pública; antes da ira.
Aparição Gloriosa – Cristo vindo com os seus santos; juízo sobre o mundo; manifestação pública; fogo e vingança.

Por isso, não existe em 2 Tessalonicenses 1 ideia alguma de que Cristo virá “secretamente visível aos salvos e invisível ao mundo”. Essa combinação não aparece em nenhum lugar da Bíblia. O que existe são dois eventos distintos, cada um com sua natureza e propósito.

Fico contente com a tua busca pela verdade e estou sempre disponível para conversar contigo sobre estes temas bíblicos tão importantes.

Josué Matos

Quando a Ignorância Grita Mais Alto que a Bíblia

 Alguém que me escreveu no YouTube:

Vou pedir desculpas primeiro. Mas tu és doente mental?
Você lê 1 Tessalonicenses 4:16-17 e parece que está lendo outro texto.
Acorda. 
😊😅😮😢😮😢😂
Porque o Senhor descerá do céu com alarido, etc.

  1. Ele faz a primeira ressurreição.

  2. Aqui é o harpazo, junto com a vinda de Jesus. Acabou.
    Essas heresias de arrebatamento secreto…
    Ah, só aqui tem essa palavra.
    Acha outro arrebatamento ou outra ressurreição, doido.
       

Minha Resposta:

Antes de mais nada, apesar da sua mensagem ser repleta de desrespeito, vou responder apenas ao conteúdo bíblico, pois a Palavra de Deus merece reverência.

Você pediu a tradução literal do grego de 1 Tessalonicenses 4:16-17. Então aqui está, exatamente como está no texto grego, palavra por palavra:

1 Tessalonicenses 4:16 (grego – tradução literal):
“Porque ele mesmo, o Senhor, com um grito de comando, com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus, descerá do céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.”

1 Tessalonicenses 4:17 (grego – tradução literal):
“Depois nós, os vivos, os que permanecemos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor no ar; e assim sempre estaremos com o Senhor.”

Agora observe algo que você ignorou:

A palavra grega harpazō (ἁρπάζω), traduzida por “arrebatados”, significa literalmente:

• “agarrar com força”,
• “tomar repentinamente”,
• “remover de forma súbita”.

Essa palavra nunca descreve um evento público, visível e glorioso como a manifestação do Senhor em Apocalipse 19. É sempre usada para uma ação repentina, rápida e para retirar alguém de um lugar para outro.

É por isso que o texto diz:

• “encontro no ar”,
• não na terra, não em Jerusalém, não no Monte das Oliveiras.

A vinda do Senhor em glória, mencionada em Mateus 24 e Apocalipse 19, é pública, visível, com juízo, com anjos, com o Messias descendo para julgar as nações.

Mas em 1 Tessalonicenses 4 Ele não desce à terra.
Ele chama os Seus, e os crentes sobem para encontrar-se com Ele no ar.

São dois eventos diferentes. A Bíblia nunca os mistura.

Além disso, você disse que “acabou” porque “aqui é o arrebatamento junto com a vinda”. Mas o próprio texto CONTRADIZ isso:

• Ele desce com trombeta (para os salvos).
• Ele não pisa na terra.
• O encontro é no ar.
• Há uma ressurreição exclusivamente de crentes (“os mortos em Cristo”).

A ressurreição dos ímpios não ocorre aqui.
Apocalipse 20 deixa claro que ocorre mil anos depois da ressurreição dos justos.

Outro erro seu é achar que só existe uma ressurreição. A Bíblia fala claramente de duas:

  1. Ressurreição dos justos (Lucas 14:14; 1 Coríntios 15; 1 Tessalonicenses 4).

  2. Ressurreição dos ímpios (Apocalipse 20:11-15), mil anos depois.

A Bíblia não se molda ao seu argumento.
Seu argumento é que tenta se torcer para caber num único versículo.

E, finalmente, não confunda ousadia com grosseria.
Debater Bíblia exige humildade, porque ela não se curva a insultos de ninguém.

Eu sigo orando para que Deus abra os seus olhos para a verdade do evangelho, para que você deixe de lado a zombaria e receba o Senhor Jesus Cristo como Salvador pessoal antes que seja tarde. Porque riso e emojis não anulam as verdades eternas, nem mudam o juízo que se aproxima.

Josué Matos

Vê que tem respaldo Bíblico sim, e a Igreja só canoniza diante de provas de milagres!

Alguém que me escreveu no YouTube: 

COLOSSENSES 1:22: “Eis que agora ele vos reconciliou pela morte de seu corpo humano, para que vos possais APRESENTAR SANTOS, IMACULADOS, irrepreensíveis aos olhos do Pai…”.  Vê que tem respaldo bíblico sim, e a Igreja só canoniza diante de provas de milagres!

Minha Resposta:

Meu amigo, é importante lermos o texto de Colossenses 1:22 dentro do seu contexto. O apóstolo Paulo está falando da obra completa de Cristo, que reconcilia e transforma pecadores para que, no dia da apresentação diante de Deus, eles sejam vistos santos, irrepreensíveis e inculpáveis. Isso não tem relação alguma com um processo humano de “canonização”, nem depende de instituição religiosa alguma.

O texto diz que Cristo vos reconciliou, isto é, Ele fez tudo o que era necessário para colocar o pecador em paz com Deus. A finalidade dessa reconciliação é que todo salvo, no tribunal de Cristo, seja apresentado com a perfeição que vem da obra consumada do Senhor Jesus. O próprio contexto confirma isso:

“Para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, mas santa e irrepreensível.”
(Epístola aos Efésios 5:27)

A Bíblia não ensina que alguns poucos, após morrer, recebem um “título especial” por parte da igreja. Pelo contrário: todos os que creem são santos, porque foram separados para Deus por meio da obra de Cristo. A santidade bíblica é posição diante de Deus, não um reconhecimento humano após a morte. Veja:

“Aos santos e fiéis em Cristo Jesus…”
(Epístola aos Efésios 1:1)

Nenhuma instituição tem autoridade para declarar alguém santo. Isso é obra exclusiva de Deus. Não existe no Novo Testamento um único caso de alguém sendo canonizado por homens, nem um mandamento instruindo que façam isso.

Quanto a milagres, eles nunca foram critério para declarar alguém salvo ou santo. Muitos que realizaram milagres nem sequer eram convertidos, e o próprio Senhor advertiu:

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi abertamente: nunca vos conheci.”
(Evangelho segundo Mateus 7:22-23)

Milagres não provam santidade, não provam conversão, e muito menos autorizam alguém a ser colocado numa “categoria especial”. A única base da salvação é a fé no Senhor Jesus Cristo, e a única base da santidade é a Sua obra consumada na cruz.

Portanto, Colossenses 1:22 é uma declaração gloriosa sobre o que Cristo fez, não sobre o que uma instituição declara. A apresentação futura dos salvos como santos e irrepreensíveis é o resultado do sacrifício de Cristo, não de um processo religioso posterior.

Essa é a diferença entre a verdade bíblica e a tradição humana.

Josué Matos

Me perdoe e me esqueça.

 Alguém que me escreveu no YouTube:

Me perdoe e me esqueça.

Minha Resposta:

Amigo, você pediu que eu o perdoasse e o esquecesse. Quanto ao perdão, não tenho nada contra si. E quanto a esquecer, talvez com o tempo a vida siga, outras pessoas apareçam e a lista dos que tenho orado acabe mudando. Isso é natural da nossa fragilidade humana. Mas há algo muito mais sério do que eu me lembrar ou não de você: Deus nunca esquece ninguém.

E é aqui que está o ponto mais importante da sua vida.

Eu tenho orado para que Deus abra os seus olhos, porque você ainda não percebeu a realidade mais urgente que qualquer ser humano precisa enfrentar: você é um pecador perdido, como eu um dia fui, e precisa crer no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Não é religião, não é filosofia, não é mistura de ideias humanas — é Cristo, somente Cristo, como Ele mesmo declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Evangelho de João 14:6).

Enquanto você está vivo, ainda há oportunidade de salvação. Mas depois da morte, não haverá outra chance. E aqui está uma verdade que não depende da sua crença pessoal: Deus não esquecerá você por toda a eternidade.

Se você rejeitar o único Salvador que Deus enviou ao mundo, então Deus o lembrará no juízo, e o destino será o inferno, não por falta de religiosidade, mas por ter rejeitado o único meio de salvação. O próprio Senhor Jesus falou claramente sobre isso (Lucas 16:19-31; João 3:18).

Mas se você crer no Senhor Jesus Cristo — na Sua morte pelos seus pecados e na Sua ressurreição — Deus também nunca se esquecerá de você, porque estará salvo eternamente, com Ele no céu. A mesma eternidade existe para ambos os destinos; a diferença é onde cada pessoa estará.

Você pode querer que eu o esqueça, mas eu gostaria que você pensasse seriamente nisto: Deus não o esquecerá jamais — para sua alegria eterna no céu, ou para sua miséria eterna sem Cristo.

A escolha é feita agora, enquanto há vida. E eu continuo pedindo a Deus que um dia você entenda isso, antes que seja tarde demais.

Josué Matos

Divórcio na Bíblia e no Cartório Civil

 Alguém que me reescreveu no YouTube:

Prezado, é difícil concordar com tudo segundo sua opinião, assim como também não concordará com opinião diferente da tua sobre o assunto, pois já está sua opinião bem definida na sua mente e são muitos que literalmente veem assim. Mas não tem como concordar que aquele casamento desfeito por infidelidade ou agressões continua santo diante de Deus; é a mesma coisa que dizer que todos somos santos ainda que venhamos a pecar, afinal o homem foi formado por Deus. Saiba que o termo CASAR biblicamente nem sempre é como definimos hoje. O CASAR nas Escrituras também se trata de qualquer relação sexual entre um homem e uma mulher. Em Coríntios Paulo diz para as mulheres que viessem a se separar de seus maridos a não se casarem, com o objetivo único de refazerem o laço conjugal, de reconciliarem-se de fato houvesse essa possibilidade. Em Deuteronômio, no tempo da lei, o divórcio está claro, como bem disse: “permitido por Deus”. E em Deuteronômio não diz que a mulher livre do primeiro marido esteve em adultério ao ter o segundo marido, ok? Óbvio que se ela, segundo a fala de Moisés, houvesse casado com outro homem (ciente esteja que as Escrituras não narram tais relações como falamos hoje — transar, trepar etc. — e sim CASAR), seria considerada adúltera se não fosse liberta do laço conjugal por divórcio. Como bem reconhece e não pode negar que Moisés deixou claro que só é possível ter outro marido se obtiver o divórcio.

1 Coríntios 7:10... Vocês interpretam a letra e não se preocupam em buscar o fundamento dentro da letra... por isso que te disse que literalmente é o que também está escrito, que Deus deu carta de divórcio a Israel... fato. Em Coríntios, ainda que não concorda, porque é difícil querer corrigir se quando há anos ensina errado. A humildade precede a honra. Em Coríntios Paulo diz para a mulher não procurar outro homem e sim reconciliar com o marido, repetindo: se houvesse essa possibilidade. Paulo também disse aos cônjuges incrédulos, caso quisessem se apartar, que se apartem, e disse que Deus nos chama para a liberdade. É certo que você pode fazer sua colocação segundo sua opinião já definida na sua mente a esse fato, ok? Porém Paulo não disse que nesse caso não poderiam ter outro casamento e também não disse que poderiam. Assim como Jesus em Mateus 19 deixou na liberdade de decisão.

Paulo disse: “está livre de mulher, não procure mulher... mas se não contém por não suportar ficar só, que se case”, falando aos solteiros; e solteiros são todos aqueles que estão sem esposa e inclui divorciados, pois estes não estão mais em laço conjugal. Por que alguém é chamado de divorciado? Óbvio: é porque foi casado em algum momento. Divorciado não é uma identidade, divórcio é a liberdade do compromisso conjugal. Como bem sabe: andarão dois juntos se não houver acordo? Não tem jeito. Como bem sabe, existem casamentos e falsos casamentos, ok? Talvez pra você não importa porque é casamento e se é casamento então é santo. Não importa se foi forçado, por interesse e sem amor. Casou, tá casado, e só a morte separa, e se separar devido ao infortúnio conjugal por ter casado com homem enganador, com mulher promíscua, rixosa etc., tem que ficar solteiros...

Único pecado sem perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Deixa eu perguntar: na sua igreja o divorciado tem oportunidade de falar da palavra de Deus ou julga que ele não tem essa autoridade? Não poderá ser obreiro... sim ou não? Mas poderá dar o dízimo, porque aí é de Deus, ainda mais se for rico... sim ou não? Aquele que adulterou mas não divorciou e que supostamente se arrependeu poderá exercer sua função de obreiro? Mas se divorciou não poderá. O mentiroso, que são a maioria aí, pode — desde que não seja divorciado? Mesmo Jesus dizendo que o pai da mentira é Satanás... se um pastor mentir e etc., tá tudo certo. Pode pregar, batizar, tomar ceia...

Prezado pastor, se julgarmos divorciados como muitos julgam é certo que ninguém será salvo. Como afirmou: divórcio não é santo... acredite ou não, pode se tornar santo... tudo que vem de Deus para o bem é santo. Deus te abençoe.

Minha Resposta:

Agradeço a sua mensagem, mas permita-me colocar algumas coisas de forma simples, direta e inteiramente baseada na Palavra de Deus — não em opiniões humanas.

Primeiro, não existe dificuldade em discordar de mim; a questão não é concordar comigo, mas concordar com a Palavra de Deus. E a Bíblia é clara: Deus nunca instituiu o divórcio, nunca chamou o divórcio de santo e nunca disse que alguém, após divorciado, está livre para contrair um outro casamento enquanto o primeiro cônjuge ainda vive. Essa é simplesmente a posição bíblica.

1. O problema não é “opinião”; é definição bíblica de casamento

Dizer que “qualquer relação sexual é casamento” não encontra apoio nas Escrituras. Se assim fosse:

• Jacó teria sido bígamo por ter se deitado com Zilpa e Bila antes de “ser dado” a elas.
• Os prostitutos cultuais seriam considerados “casados”.
• Paulo nunca teria dito “melhor casar do que abrasar” (1 Coríntios 7:9), pois segundo essa lógica, todos que pecaram sexualmente já seriam casados.

A Bíblia é clara: casamento é pacto, aliança, com testemunho e responsabilidade pública — não é sinônimo de ato sexual.

O próprio livreto sobre divórcio que você conhece reforça isso com base no texto bíblico .

2. Deuteronômio 24 não “autoriza o divórcio”; revela a dureza do coração

Quando Jesus Cristo fala de Deuteronômio 24 em Mateus 19, Ele explica:

• Moisés tolerou a carta de repúdio “por causa da dureza do vosso coração”.
• Isso não reflete o ideal de Deus.
• Desde o princípio não foi assim.

Ou seja:
– Deus não instituiu;
– Deus não aprovou;
– Deus apenas regulou um mal criado pelos homens.

E mais: Deuteronômio 24 não trata de casamento consumado, mas de desposadas, como mostram os estudos mais cuidadosos do texto hebraico, ponto amplamente tratado no material que você conhece.

3. Sobre agressões, infidelidade e abandono

A Bíblia nunca manda alguém permanecer convivendo com agressão. Separar-se para proteger a vida é legítimo e necessário. Mas separação não é divórcio, e muito menos autorização para um novo casamento. A separação protege; o novo casamento destrói o padrão divino, pois cria adultério permanente — exatamente o que o Senhor Jesus ensinou em Marcos 10:11-12.

4. Romanos 7 e 1 Coríntios 7 continuam claros

A Bíblia não muda porque o mundo mudou.

Romanos 7:2-3 diz:

• A mulher casada está ligada ao marido enquanto ele vive.
• Se ela se unir a outro com o marido vivo, será chamada adúltera.

Não há exceção, nem vírgula, nem condição adicional.

1 Coríntios 7:10-11 diz:

• Se separar, permaneça sem casar ou reconcilie-se.

Paulo não deixou espaço para outra interpretação.

5. Sobre “divorciados na igreja”, “obreiros” e “autoridade”

O seu argumento mistura duas coisas distintas:

  1. Posição diante de Deus, que é imutável.

  2. Função na assembleia, que depende de testemunho.

A Palavra de Deus nunca diz que um divorciado não pode ser salvo, não pode participar da ceia ou não pode ser perdoado. Porém, funções de liderança exigem irrepreensibilidade (1 Timóteo 3), e isso afeta todos: mentirosos, violentos, adúlteros e, sim, situações de divórcio.

O tratamento não é discriminatório; é bíblico.

6. “Divorciado é solteiro”? A Bíblia diz exatamente o contrário

A definição bíblica não é:

“Solteiro é quem está sem cônjuge”.

A definição bíblica é:

“Solteiro é quem nunca esteve ligado a alguém pela aliança do casamento”.

Paulo nunca chamou divorciados de solteiros. Ele disse:

“Se separar, fique sem casar”.

Isso mostra claramente que um divorciado não retorna ao estado de solteiro. Ele permanece preso ao vínculo original enquanto o outro vive.

7. “Deus deu carta de divórcio para Israel”

Jeremias 3 é uma figura profética, não um manual de prática conjugal.
Se fosse literal, Deus teria:

• celebrado casamento físico com Israel;
• cometido “adultério espiritual”;
• dividido bens;
• dissolvido uma união.

É óbvio que não.

A figura ilustra infidelidade espiritual, não doutrina matrimonial.

8. “Julgar divorciados é condenar todo mundo”

Não.
Ninguém é condenado por ter pecado. Todos pecam.
A condenação vem de persistir no pecado após conhecer a verdade.

Adultério contínuo não é um deslize do passado; é uma situação presente, que precisa ser abandonada — como qualquer outro pecado.

9. “O divórcio pode se tornar santo”

Nas Escrituras, nada que Deus odeia torna-se santo.

Malaquias 2:16 é simples:

“Eu odeio o divórcio, diz o Senhor.”

O que Deus odeia não se santifica.

10. Sobre a pergunta final: “o divorciado pode falar? Pode servir?”

Depende do que significa “falar”.

• Pode pregar o evangelho? Sim, absolutamente.
• Pode ensinar doutrina? Depende da situação moral e testemunho.
• Pode pastorear, ser presbítero ou diácono? Não, porque tais funções exigem irrepreensibilidade e exemplo. Isso também vale para mentirosos, violentos, desonestos, iracundos, etc.

Não é uma questão de “aceitar ou não aceitar o pecado de uns e de outros”.
É uma questão de coerência bíblica.

Conclusão

Você expressa preocupação com pessoas que sofreram agressão, infidelidade e abandono. Eu também. A Bíblia também. Mas a solução bíblica — proteção, separação, apoio, restauração espiritual — nunca inclui um novo casamento com o primeiro cônjuge ainda vivo.

Isso não é opinião minha. É simplesmente o que as Escrituras ensinam.

E, conforme o estudo fundamental sobre o tema que me enviou, que reforça exatamente esse entendimento, o divórcio é visto como um mal humano, tolerado civilmente, mas nunca aprovado por Deus e nunca dissolvendo o vínculo matrimonial diante dEle .


O Divórcio no Contexto Judaico Era Para os Desposados, Não Para Casamentos Consumados

Na cultura judaica, o casamento tinha duas fases distintas:

  1. Desposório (noivado jurídico)
    – Era um compromisso legal, já reconhecido socialmente como casamento.
    – Porém, a mulher ainda não vivia com o marido.
    – Não havia relação sexual.
    – Para romper esse compromisso, era necessária a carta de divórcio.

  2. Casamento consumado
    – Quando o marido levava a esposa para sua casa.
    – A relação era consumada.
    – A união era completa e definitiva diante de Deus.

Quando Moisés mencionou o divórcio, ele estava tratando da fase do desposório, e não de casamentos já consumados.

A prova mais clara disso é o caso de José e Maria:

– Eles estavam desposados, mas ainda não viviam juntos.
– Quando José pensou em deixá-la, a Bíblia diz que ele intentou deixá-la secretamente, o que significa dar-lhe carta de divórcio, mesmo sem terem consumado o casamento (Mateus 1:18–19).
– Ou seja: divórcio era a forma jurídica de romper o desposório, não a união consumada.

Além disso, em toda a estrutura da Lei, a carta de divórcio aparece apenas para esse tipo de vínculo, nunca como autorização para dissolver um casamento pleno.
O casamento consumado, diante de Deus, só é rompido pela morte (Romanos 7:1–3).

Portanto:

– O divórcio bíblico servia unicamente para desfazer um compromisso prévio, antes da união física.
– Jamais para dissolver um casamento real, consumado.
– Confundir o divórcio mosaico com o divórcio moderno leva à interpretação errada do texto bíblico.

Assim, quando hoje alguém compara o divórcio civil com o divórcio bíblico, está comparando duas realidades completamente diferentes.


O Divórcio na Bíblia: A Diferença Entre o Repúdio em Malaquias e o Divórcio Permitido em Deuteronômio

O tema do divórcio nas Escrituras é frequentemente mal compreendido porque, ao longo da Bíblia, a mesma palavra “repúdio” aparece em contextos muito diferentes. Para evitar confusão, é essencial distinguir dois cenários completamente distintos: o divórcio permitido na Lei de Moisés durante o período de desposório e o repúdio condenado por Deus no tempo do profeta Malaquias.

1. O Divórcio Permitido em Deuteronômio Era Para o Desposório, Não Para Casamentos Consumados

No sistema judaico antigo, o casamento acontecia em duas etapas:

  1. Desposório (noivado jurídico)
    Era um compromisso legal já reconhecido, mas a união ainda não havia sido consumada. A mulher continuava na casa dos pais, e não havia relação conjugal.

  2. Casamento consumado
    Quando o marido finalmente levava a esposa para sua casa e a união se completava.

A carta de divórcio mencionada em Deuteronômio foi criada para tratar única e exclusivamente de situações ocorridas antes da consumação do casamento.

Se algo grave fosse descoberto depois do casamento, as regras eram completamente diferentes, e não havia previsão de divórcio: adultério era punido com morte, e não com separação.

Assim, o divórcio mosaico tratava apenas de questões que surgiam entre o desposório e o casamento propriamente dito.

2. O Repúdio Condenado em Malaquias Não É o Mesmo Divórcio de Deuteronômio

O texto de Malaquias 2 descreve um cenário totalmente diferente:

  • Homens abandonando suas esposas legítimas, mulheres fiéis que foram chamadas “a mulher da tua mocidade”.

  • O abandono era motivado por interesse — muitos estavam trocando suas esposas israelitas por mulheres pagãs para alianças sociais e vantagens familiares.

Deus declara de forma categórica:
“Eu odeio o repúdio.” (Malaquias 2:16)

Aqui, não existe qualquer menção a desposório.
Trata-se de casamentos plenamente consumados, com anos de convivência, aliança, filhos e história.

O que o povo estava fazendo era pecado puro e simples: desfazendo lares por vaidade, lascívia e interesse. Nada disso tem relação com o mecanismo legal do desposório em Deuteronômio.

3. Por Que É Tão Importante Fazer Essa Distinção?

Quando alguém afirma que "há divórcio na Bíblia", frequentemente mistura dois mundos distintos:

  1. Deuteronômio 24 — um mecanismo jurídico antes do casamento consumado, limitado ao desposório, tolerado temporariamente “por causa da dureza do coração”.

  2. Malaquias 2 — um abuso pecaminoso, onde homens violavam a aliança matrimonial para casar com mulheres estrangeiras. Aqui Deus não regulamenta: Ele condena.

Confundir essas realidades leva a interpretações erradas e à ideia de que Deus aceitaria a dissolução de um casamento consumado através de divórcio moderno, o que jamais aparece nas Escrituras.

4. O Padrão de Deus Sempre Foi o Mesmo: A Aliança Matrimonial Só É Desfeita Pela Morte

De Gênesis ao Novo Testamento, o fundamento permanece:

  • “O que Deus ajuntou não o separe o homem.”

  • “A mulher casada está ligada pela lei enquanto o marido vive.”

O divórcio mosaico não desfazia um casamento consumado, e o repúdio denunciado em Malaquias é condenado como traição à aliança. Em nenhum momento das Escrituras existe autorização divina para dissolver um casamento consumado.

Deus tolerou o divórcio no desposório, mas nunca validou a destruição da união conjugal após consumada.

Josué Matos

Cristo foi um Buda e Buda foi um Cristo?

 Alguém que me escreveu no YouTube:

Cristo foi um Buda e Buda foi um Cristo. Mas tem uma diferença: a maioria dos budistas compreendeu Buda, mas pouquíssimos cristãos compreenderam Cristo. Por isso, o Budismo é a religião mais elevada da terra, e o Cristianismo é uma das mais medíocres.

Minha Resposta:

Uma afirmação como essa revela, antes de tudo, uma grande confusão acerca de quem é o Senhor Jesus Cristo e de qual é a natureza do cristianismo conforme revelado nas Escrituras. Não se trata de comparar dois mestres religiosos, mas de entender que o testemunho bíblico coloca o Senhor Jesus em uma categoria absolutamente única, que nenhum líder humano—por mais sábio que tenha sido—pode ocupar.

Buda foi um homem que procurou caminhos de iluminação. Cristo é apresentado nas Escrituras como o Verbo eterno que se fez carne (Evangelho segundo João 1:1,14). Buda buscava compreender a verdade. Cristo afirmou ser a Verdade (Evangelho segundo João 14:6). Buda tentou apontar um caminho. Cristo disse: “Eu sou o Caminho”. Buda morreu e permaneceu na morte. Cristo morreu e ressuscitou (Atos dos Apóstolos 2:24).

Por isso, é impossível igualar os dois.

Além disso, a sua afirmação de que “pouquíssimos cristãos compreenderam Cristo” parte de uma falsa premissa. O que as Escrituras mostram é que a compreensão espiritual não vem da capacidade humana, mas da revelação de Deus. O apóstolo Paulo escreveu que “o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos” (2 Coríntios 4:4), e que somente o Espírito Santo pode abrir os olhos do pecador para a glória de Cristo. Ou seja: a dificuldade não está na mensagem cristã, mas no coração humano.

O cristianismo não é uma filosofia construída por um sábio. É a revelação de Deus ao homem, centrada na obra do Senhor Jesus na cruz. É isso que o separa de todas as religiões humanas. Por isso, não pode ser chamado de “medíocre”. Pelo contrário: a mensagem cristã afirma verdades que nenhuma religião ousou declarar. Entre elas:

• que o ser humano está perdido, não por falta de conhecimento, mas por causa do pecado;
• que não pode salvar a si mesmo por esforço moral ou iluminação;
• que Deus enviou o Seu Filho para morrer em lugar do culpado (Epístola aos Romanos 5:8);
• que somente por meio d'Ele há reconciliação com Deus (Atos dos Apóstolos 4:12).

O budismo pode ensinar disciplinas e princípios éticos, mas não oferece solução para o pecado, não oferece perdão, não oferece redenção, não oferece ressurreição, e não oferece um Salvador vivo.

O cristianismo é a mensagem de um Deus que desceu ao mundo para salvar. Não se trata de elevação humana, mas de graça divina. A salvação não é alcançada por compreensão, iluminação ou mérito, mas pela fé: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Atos dos Apóstolos 16:31).

Por isso, querido amigo, a comparação que você fez não encontra qualquer base na revelação bíblica. E, ao contrário do que você afirma, não é o cristianismo que é “medíocre”, mas a visão humana que tenta reduzir Cristo ao nível de um mestre entre outros. As Escrituras não dão essa opção.

Cristo não foi um Buda. Cristo é o Filho de Deus.

Josué Matos