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Quando os 144.000 Evangelistas Judeus Serão Selados?

 

A selagem dos 144 mil em Apocalipse 7 ocorre entre o sexto e o sétimo selo, como observas corretamente. No entanto, isso não significa que seja na segunda metade da tribulação, e sim no início do período tribulacional, logo após o arrebatamento da Igreja.

O capítulo 7 de Apocalipse é um parêntese antes da abertura do sétimo selo (8:1). A cena mostra que, antes dos juízos mais severos caírem sobre a terra (as trombetas e as taças), Deus marca os Seus servos fiéis de Israel — 12.000 de cada tribo, totalizando 144 mil — como uma preservação divina para o testemunho durante toda a tribulação. Esses judeus selados serão protegidos enquanto os juízos se intensificam, tornando-se instrumentos de Deus na proclamação do Evangelho do Reino (Mateus 24:14), levando muitos gentios à fé durante os sete anos.

A confusão surge porque alguns associam a selagem com os últimos três anos e meio, mas o texto não indica isso. Em Apocalipse 14, os 144 mil já aparecem com o Cordeiro sobre o monte Sião, o que mostra que foram preservados até o fim, indicando que o selo os guardou desde o início dos juízos, e não apenas na segunda metade.

Portanto, o selamento ocorre no início da tribulação, entre o sexto e o sétimo selo, e perdura por todo o período, garantindo a preservação dos que serão usados por Deus como testemunhas da Sua graça em meio ao juízo.


Quando chegamos a Apocalipse 14, os selos já abertos e as trombetas já foram tocadas, mas as taças ainda não foram derramadas. Esse capítulo funciona como uma antecipação panorâmica do desfecho, mostrando resultados e visões finais antes do juízo das taças, que só começam em Apocalipse 16.

Vamos situar a sequência:

  1. Selos (Ap 6 a 8:1) — iniciam os juízos.
    O sexto selo leva a grandes cataclismos, e entre o sexto e o sétimo há o capítulo 7, onde os 144 mil são selados.

  2. Trombetas (Ap 8:2 a 11:19) — seguem os selos.
    O sétimo selo introduz as sete trombetas, que são juízos mais severos. Elas se estendem até o capítulo 11.

  3. Capítulos 12 a 14interlúdio profético.
    Esses capítulos não estão em ordem cronológica; são visões explicativas e panorâmicas do conflito espiritual entre Satanás, Israel, o remanescente fiel e o Cordeiro.
    Em 14, João vê o Cordeiro com os 144 mil no monte Sião (v.1), o anúncio do Evangelho eterno (v.6-7), a queda da Babilônia (v.8) e a ceifa e a vindima da terra (v.14-20).
    Tudo isso antecipa o triunfo final de Cristo e os juízos das taças que virão logo em seguida.

  4. Taças (Ap 15–16) — são os últimos juízos, chamados “a ira de Deus consumada” (Ap 15:1).
    Elas completam a série de julgamentos que culminam na vinda de Cristo em glória no capítulo 19.

Portanto, quando Apocalipse 14 mostra os 144 mil com o Cordeiro, as trombetas já passaram, e o texto prepara o leitor para o último ciclo de juízos — as sete taças — que ainda estão por vir.


As sete taças da ira de Deus (Apocalipse 16) serão derramadas num curto espaço de tempo, provavelmente em poucos meses, talvez até em semanas, e não ao longo de anos.

A razão é simples: essas taças são chamadas de “os últimos flagelos”, porque nelas a ira de Deus se consuma (Apocalipse 15:1). Elas vêm no final da grande tribulação, quando os juízos já atingiram seu clímax. Enquanto os selos e as trombetas se estendem por todo o período dos sete anos, as taças acontecem de modo rápido, intenso e consecutivo — sem intervalos nem arrependimento entre elas.

Observe a progressão:

  1. Selos — abrem o cenário e se desenvolvem de forma mais gradual, com intervalos e interlúdios.

  2. Trombetas — aceleram o ritmo e aumentam a severidade, afetando um terço da criação (Ap 8–11).

  3. Taças — caem sem mistura de misericórdia, abrangendo toda a Terra (Ap 16), sem mais pausa ou advertência.

O texto mostra que cada taça segue imediatamente após a anterior, e as reações dos homens revelam que não há mais arrependimento, mas blasfêmia contra Deus (Ap 16:9,11,21). Essa rapidez corresponde ao momento final do governo do Anticristo, pouco antes da batalha do Armagedom (Ap 16:16) e da vinda gloriosa de Cristo (Ap 19).

Portanto, sim — as taças serão derramadas em sequência muito rápida, provavelmente nos últimos meses da tribulação, encerrando o período de juízo divino sobre o mundo rebelde.

Josué Matos

A doutrina da justificação

 

Em Romanos, o apóstolo Paulo apresenta a doutrina da justificação em seu aspecto judicial, mostrando o caminho de como o homem é declarado justo diante de Deus. Ele explica que a Lei revela o pecado, mas não tem poder para justificar: “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). Assim, Paulo mostra que a Lei apenas condena, enquanto a fé em Cristo Jesus justifica. Quando ele menciona que “os que praticam a lei hão de ser justificados” (Romanos 2:13), está apresentando um princípio hipotético: se alguém pudesse guardar toda a Lei perfeitamente, seria justificado por ela — mas isso é impossível, pois “todos pecaram” (Romanos 3:23). Portanto, o propósito da Lei é revelar a incapacidade humana e conduzir o homem à graça de Deus em Cristo.

Já em Gálatas, Paulo defende a mesma verdade, mas contra os judaizantes, que queriam obrigar os crentes gentios a praticarem as obras da Lei como meio de salvação. Por isso ele afirma: “Sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo” (Gálatas 2:16). Aqui a ênfase é prática e polémica — o apóstolo combate a ideia de que a fé em Cristo precise ser completada pela Lei. Ele declara que a Lei teve a função de tutor (aio), conduzindo-nos a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé (Gálatas 3:24-25). Uma vez que Cristo veio, o tutor deixou de ser necessário: “Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de tutor” (Gálatas 3:25).

Assim, não há contradição entre Romanos e Gálatas, mas complemento. Em Romanos, Paulo mostra a necessidade da justificação pela fé; em Gálatas, ele defende essa mesma fé contra quem tentava corrompê-la com obras da Lei. Ambas as epístolas apontam para o mesmo centro: a cruz de Cristo, onde a justiça de Deus e a graça de Deus se encontram.

A justificação pela fé é a base do evangelho: somos declarados justos não porque cumprimos a Lei, mas porque Cristo a cumpriu por nós. Pela fé, somos revestidos da Sua justiça e feitos filhos de Deus (Gálatas 3:26-27). Assim, a Lei teve o seu papel — revelar o pecado e mostrar nossa incapacidade —, mas a fé nos introduz na nova vida em Cristo, onde vivemos pela graça e não mais pela letra.

Que o Senhor te abençoe com entendimento espiritual e alegria nesta verdade: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24).

Josué Matos

Osho, foi um guru indiano líder do movimento Rajneesh

 "A existência é aquilo que é, Deus é aquilo que não é. A existência é uma realidade, Deus é uma ficção. A existência está disponível apenas para meditadores, pessoas de silêncio. A existência não é sua invenção - Deus é. Eis porque há somente uma existência, mas milhares de deuses". Osho

A frase de Osho revela exatamente o contraste entre a filosofia humana e a revelação divina. Osho tenta dissolver Deus dentro da própria criação, reduzindo-O a uma projeção mental. Essa é a velha mentira da serpente no Éden: “Sereis como Deus” (Gênesis 3:5). Desde então, o homem natural tenta negar o Criador para exaltar a criatura, adorando a si mesmo e à natureza, chamando isso de “existência”.

Mas a Bíblia declara o oposto: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). A existência não é a origem de Deus — é Deus quem dá origem à existência. Ele é autoexistente, eterno e pessoal. O universo é obra de Suas mãos, não o Seu substituto. Negar isso é confundir o Criador com a criação.

A ideia de que “Deus é aquilo que não é” é vazia e contraditória. O apóstolo Paulo escreveu: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas” (Romanos 1:20). Ou seja, Deus não é uma invenção humana, mas a própria razão pela qual tudo existe. A mente humana é limitada demais para inventar o Eterno; ela apenas reconhece o que Ele já revelou.

Osho afirma que apenas os “meditadores silenciosos” acessam a realidade. No entanto, o verdadeiro conhecimento não vem do vazio da mente, mas da Palavra viva de Deus: “A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17). O silêncio interior não revela o Criador; quem O revela é o Espírito Santo através da Escritura inspirada.

Enquanto Osho proclama que há “milhares de deuses”, a revelação bíblica afirma: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6:4). A multiplicidade de “deuses” reflete a fragmentação da mente humana; mas o Deus da Bíblia é um só — absoluto, pessoal e eterno. Ele não é uma ideia, mas uma Pessoa que se revelou em Cristo: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (João 1:18).

Portanto, a diferença é profunda: Osho exalta a experiência interior humana; o cristianismo exalta a revelação divina objetiva. Osho coloca o homem como centro; a Bíblia coloca Cristo como centro. E é por isso que uma filosofia sem Deus conduz à confusão, mas o evangelho conduz à vida eterna: “E esta é a vida eterna: que te conheçam a ti só por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3).

Josué Matos

Não existe apenas um só Deus, mas INFINITOS deuses?

 Esta pergunta reflete uma ideia panteísta e politeísta — a de que tudo o que existe é “Deus” ou “parte de Deus”, e que há incontáveis deuses manifestos em cada forma de vida ou energia do universo. Essa concepção é comum em certas vertentes do hinduísmo e do gnosticismo antigo, mas é completamente contrária à revelação bíblica.

A Palavra de Deus revela um Criador distinto da criação, que existe desde a eternidade e trouxe todas as coisas à existência pelo poder da Sua palavra: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). O universo não é Deus — é obra de Suas mãos (Salmo 19:1). A criação manifesta os Seus atributos invisíveis, mas nunca se confunde com Ele (Romanos 1:20-25).

A ideia de que “cada forma de vida é Deus” dissolve a distinção entre o Criador e a criatura, levando inevitavelmente à idolatria: “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis” (Romanos 1:22-23). O panteísmo é, na verdade, a velha mentira da serpente no Éden: “sereis como Deus” (Gênesis 3:5).

Quando o Senhor Jesus citou “vós sois deuses” (João 10:34), não estava afirmando que o homem é divino por natureza. Ele estava se referindo ao Salmo 82:6, onde os juízes de Israel são chamados “deuses” no sentido de exercerem autoridade delegada, representando Deus na terra. Mas o próprio contexto os repreende por julgarem injustamente. Jesus usa o texto para mostrar que, se até homens imperfeitos foram chamados “deuses” por exercerem uma função dada por Deus, quanto mais Ele, o Filho de Deus, que é da própria essência divina (João 10:35-36).

Portanto, longe de apoiar a noção de divindades múltiplas ou imanentes, a Escritura afirma com absoluta clareza: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6:4). Há um só Deus eterno, pessoal e soberano, revelado nas três Pessoas da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Ele não é parte do universo — o universo depende Dele para existir.

O chamado de Deus não é para o homem descobrir a divindade dentro de si, mas para reconhecer sua condição de criatura caída e receber a vida eterna mediante a fé em Jesus Cristo, o único Salvador. “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2:5).

Josué Matos

Há hierarquia na igreja local?


Hebreus 13:17 diz: “Obedecei a vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem há de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isto não vos seria útil.”

Este versículo mostra que, nas assembleias reunidas somente ao Nome do Senhor, existe responsabilidade espiritual, não hierarquia humana. O Novo Testamento nunca apresenta uma “classe superior” de líderes sobre os santos, mas sim irmãos que servem. A liderança bíblica é exercida por meio do cuidado e do exemplo, e não por autoridade institucional.

Os “guias” (ou líderes) mencionados em Hebreus 13:7 e 17 são homens maduros espiritualmente, reconhecidos pelo rebanho, que “velam pelas almas”. Eles não são superiores aos demais, mas servos que têm a responsabilidade de ensinar, exortar e proteger. Em Atos 20:28, Paulo diz aos anciãos de Éfeso: “Olhai por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus.” Note que é o Espírito Santo quem os coloca nessa função — não uma nomeação humana ou hierárquica.

Portanto, nas assembleias reunidas ao Nome do Senhor Jesus, há ordem e submissão mútua, mas não autoridade clerical. Todos os irmãos são iguais em posição diante de Deus, mas diferem em dons e responsabilidades (Efésios 4:11-12). Os que presidem o fazem com humildade, guiando pelo exemplo (1 Pedro 5:2-3), e os demais crentes são chamados a reconhecer esse trabalho e cooperar voluntariamente, por amor ao Senhor.

Em resumo:

  • Não há hierarquia como nas organizações religiosas humanas.

  • Há liderança espiritual reconhecida, exercida com amor e vigilância.

  • A obediência em Hebreus 13:17 é espontânea, como resposta à fidelidade daqueles que servem e cuidam do rebanho.

Assim, a autoridade na assembleia é a do próprio Senhor Jesus, presente no meio dos que se reúnem em Seu Nome (Mateus 18:20). Todos os irmãos estão debaixo dessa mesma Cabeça, e cada serviço é realizado “como para o Senhor, e não para os homens”.

Josué Matos

A Mulher Perfeita + Marido Narcisista + A Arte de Se Reinventar


 

📘 RESUMO DO LIVRO A Mulher Perfeita

Este livro é uma jornada de reflexão sobre o verdadeiro significado da chamada “mulher perfeita”. Longe de impor padrões ou moldes rígidos, a obra convida a leitora a compreender que perfeição não é ausência de falhas, mas a busca contínua por crescimento pessoal, emocional e espiritual.

Ao longo dos capítulos, são exploradas diversas dimensões da mulher:
sua identidade e autoconfiança;
o desenvolvimento da inteligência emocional;
a importância do amor próprio;
o papel nos relacionamentos conjugais;
a influência no lar, na sociedade e no trabalho;
a liderança com empatia;
a maternidade, a amizade e os laços familiares;
a resiliência diante das dores;
a fé como força interior;
o legado que cada mulher pode deixar para as próximas gerações.

Com uma linguagem acolhedora e prática, o livro mostra que a verdadeira perfeição está em reconhecer o próprio valor, potencializar virtudes, aprender com as vulnerabilidades e viver de forma harmoniosa consigo mesma e com os que a cercam.

🌷 A mulher perfeita não é aquela que nunca erra, mas aquela que se permite florescer em todas as fases da vida.

 

📘 RESUMO DO LIVRO Marido Narcisista

📘 “Marido Narcisista” é um livro impactante que revela, à luz da Bíblia, os mecanismos de abuso emocional camuflados no orgulho, na manipulação e na sede de controle. Ele foi escrito para mulheres que vivem relacionamentos desgastantes com homens que demonstram traços narcisistas, mas não encontram clareza, apoio ou direção.

💔 Quando o narcisismo entra no casamento, surgem dor, ansiedade e uma devastação silenciosa da autoestima.
🙏 Este livro não é um tratado clínico, mas um guia espiritual e prático baseado nas Escrituras — mostrando exemplos como Saul e Nabucodonosor para revelar como Deus lida com o orgulho destrutivo.

📖 Aqui, você vai aprender:
✔️ Como identificar comportamentos narcisistas que ferem emocionalmente;
✔️ Como proteger seu coração com limites saudáveis;
✔️ Como aplicar princípios bíblicos de amor, respeito e dignidade;
✔️ Como encontrar cura, restauração e esperança sem justificar o abuso;
✔️ Como buscar libertação espiritual e emocional com base na Palavra de Deus.

🌿 Este livro é um abraço de Deus para mulheres feridas — mostrando que Ele vê sua dor, se importa com você e tem um caminho de cura e restauração.

“Marido Narcisista” — um guia bíblico para mulheres que querem abrir os olhos, fortalecer a alma e recomeçar com dignidade, fé e esperança.


📘 RESUMO DO LIVRO A Ate de Se Reinventar

🌱 Você já sentiu que precisava recomeçar?

Este livro é para quem deseja transformar dor em força, fracassos em aprendizado e desafios em oportunidades de crescimento.

📘 A Arte de Se Reinventar, de Josué Matos, é uma jornada completa de autodescoberta e reconstrução interior.
Ao longo de 22 capítulos, você vai aprender a:

Entender o verdadeiro significado de se reinventar
Desenvolver resiliência emocional
Superar crenças limitantes que bloqueiam seu crescimento
Enfrentar medos e incertezas com coragem
Encontrar apoio, propósito e autenticidade
Transformar fracassos em degraus para o sucesso
Criar um plano de ação para mudar sua história
Viver uma jornada contínua de evolução

Este não é apenas um livro. É um convite para você se levantar, ressignificar sua trajetória e florescer — mesmo depois das tempestades.

💬 “Reinventar-se não é deixar de ser quem você foi, mas decidir quem você será a partir de agora.”

🌟 Se você está pronto para dar um novo rumo à sua vida, este livro é o seu primeiro passo.

 

William Branham revelou um segredo profético?

 

Branham, líder do movimento pentecostal nos anos 40 e 50, afirmou ter recebido revelações diretas de Deus sobre os sete trovões do Apocalipse, a abertura dos selos e a vinda de um “profeta-mensageiro” para os últimos dias. Seus seguidores acreditam que ele foi esse profeta, o “anjo” de Apocalipse 3:14, e que suas mensagens completam a Bíblia.

Mas aqui está o ponto central: a Bíblia é completa e suficiente em si mesma. O apóstolo Paulo anunciou: “Ainda que nós ou mesmo um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gálatas 1:8). Branham alegou restaurar verdades perdidas, mas o Senhor Jesus declarou que o Espírito Santo guiaria os apóstolos a toda a verdade (João 16:13). Se toda a verdade foi revelada aos apóstolos, nenhuma “nova revelação” é necessária.

Além disso, Branham distorce pontos essenciais da fé cristã. Ele negou a doutrina da Trindade, afirmando que Deus é uma só Pessoa que se manifesta de três modos, ou que é uma forma de modalismo condenada pela igreja desde o século III. Ele também ensinou que a semente da serpente foi um ato sexual entre Eva e Satanás, algo totalmente contrário às Escrituras.

A profecia bíblica é Cristocêntrica , não antropocêntrica. O centro de toda revelação é o Senhor Jesus, não um homem. Apocalipse 19:10 diz: “O testemunho de Jesus é o espírito da profecia”. Toda profecia autêntica leva ao espírito do Cordeiro, não à exaltação de um profeta.

O Senhor Jesus alertou que nos últimos dias surgiriam falsos profetas que fariam grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, até os escolhidos (Mateus 24:24). Branham fez sinais e curas, mas o poder milagroso não é prova de aprovação divina. Em Deuteronômio 13:1–3, Deus anuncia que mesmo um profeta que causou sinais deveria ser rejeitado se sua mensagem desviasse da verdade revelada.

A autoridade profética terminou com o fechamento do cânon bíblico. Judas 3 exorta os crentes a batalharem pela fé que “uma vez foi dada aos santos”. Não há novas mensagens divinas para completar o que os apóstolos deixaram.

Branham morreu em 1965, e muitos de seus seguidores acreditaram que ele ressuscitaria — o que nunca aconteceu. O verdadeiro profeta de Deus nunca falha (Deuteronômio 18:22). Suas profecias sobre a vinda do Senhor antes de 1977 falharam; logo, não provim de Deus.

Portanto, William Branham não revelou nenhum segredo profético, porque Deus já revelou tudo o que precisamos saber em Sua Palavra. A Bíblia é clara: “Nada atmosférica às suas palavras, para que não te repreenda e seja achado mentiroso” (Provérbios 30:6).

A profecia que ainda resta se cumprirá exatamente como está escrito: o arrebatamento da Igreja, a tribulação, o reino milenar e o estado eterno — tudo centrado em Cristo, não em qualquer homem.

Quem realmente deseja entender o “segredo profético” deve olhar para o Cordeiro de Deus, o único digno de abrir os selos e revelar o futuro (Apocalipse 5:5).

Josué Matos

Nossa vida eterna — no que os Mórmons acreditam?

 

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida popularmente como a igreja dos Mórmons, ensina que a vida eterna não é apenas viver para sempre, mas alcançar o que eles chamam de exaltação . Isso significa tornar-se semelhante a Deus, receber glória, poder e até o direito de gerar filhos espirituais e governar mundos, assim como o Pai celestial. De acordo com sua doutrina, o homem e a mulher selados no templo podem continuar casados ​​e progredindo após a morte. Para eles, há diferentes graus de glória — o celestial, o terrestre e o telestial — e apenas os mais pedidos à plenitude da exaltação.

Mas será isso o que a Bíblia realmente ensina?

A Palavra de Deus nunca apresenta a vida eterna como uma divinização do homem, mas como um dom gratuito concedido a todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo. “O dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). Não é algo que conquistamos com esforço, mérito ou cerimônias em templos, mas uma dádiva concedida pela graça. O Senhor Jesus afirmou claramente: “Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos lugar” (João 14:2). Note que Ele não prometeu tronos e reinos próprios, mas um lugar na presença do Pai.

Os Mórmons também ensinam que Deus foi um homem como nós e que os seres humanos podem tornar-se deuses. Contudo, a Bíblia revela um só Deus eterno, imutável e infinito. “Antes que os montes nasceram... de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90:2). O homem foi criado à imagem de Deus, mas jamais será da mesma essência divina. A tentativa de ser “como Deus” foi, na verdade, a mentira primeira de Satanás no Éden (Gênesis 3:5).

A vida eterna, segundo as Escrituras, é conhecer a Deus e desfrutar de comunhão com Ele por meio do Seu Filho. O próprio Senhor Jesus orou dizendo: “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). Não se trata de herdar mundos, mas de habitar para sempre na glória de Deus.

Portanto, a esperança do cristão não é ascender a uma condição divina, mas ser transformada à semelhança moral de Cristo, adorando eternamente Aquele que é o único digno de toda a glória.

Josué Matos

O novo nascimento é uma preparação para a salvação?


O termo “nascer de novo” não é uma invenção humana — foi o próprio Senhor Jesus quem o disse a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” — João 3:3. Nicodemos era um homem religioso, conhecedor das Escrituras, mas o Senhor mostrou-lhe que religião e moralidade não são suficientes. O novo nascimento é algo espiritual, e não natural.

Mas o que realmente acontece quando alguém nasce de novo? O novo nascimento é uma obra de Deus no coração humano. Não é reforma de comportamento, nem adesão a uma igreja, nem emoção passageira. É o Espírito Santo implantando uma nova vida, a própria vida de Deus, no espírito morto pelo pecado. Por isso o Senhor disse: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” — João 3:6.

A carne pode produzir religião, costumes e aparência de piedade, mas só o Espírito pode gerar vida espiritual. O novo nascimento é o início de uma nova criação — o homem passa a ter novos desejos, novos afetos e um novo centro de vida: Cristo. Como está escrito: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” — 2 Coríntios 5:17.

Mas é importante entender: nascer de novo não é o mesmo que melhorar-se. É ser transformado por dentro. É deixar de viver centrado em si mesmo para viver para Deus. É quando o pecador reconhece o seu estado perdido, crê na obra completa de Cristo na cruz e recebe pela fé o dom da vida eterna. Esse é o milagre da regeneração.

E como saber se alguém nasceu de novo? O sinal não é apenas o que se diz, mas o que se vive. O novo nascimento produz fruto: arrependimento, amor pela Palavra, desejo de santidade, comunhão com os irmãos e um coração que ama o Senhor. O apóstolo João escreveu: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado, porque a semente de Deus permanece nele” — 1 João 3:9.

O verdadeiro cristão não é apenas aquele que frequenta uma igreja, mas aquele em quem Cristo vive. Ele tem uma nova natureza, um novo relacionamento com Deus e uma nova esperança: estar para sempre com o Senhor.

Por isso, a pergunta mais importante não é “a que religião você pertence?”, mas: você nasceu de novo? Porque sem esse novo nascimento ninguém pode entrar no Reino de Deus.

E a boa notícia é que isso é possível hoje, pela fé no Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por ti, ressuscitou e oferece-te gratuitamente uma nova vida. Se o receberes como teu Salvador, o Espírito Santo fará de ti uma nova criatura.

O cristão nascido de novo não apenas crê em Cristo — vive por Cristo, com Cristo e para Cristo.


O novo nascimento é uma preparação para a salvação?

A resposta é clara e direta: não. O novo nascimento não é uma preparação, mas a própria experiência da salvação. É o ponto em que o pecador passa da morte para a vida, das trevas para a luz, e se torna uma nova criação em Cristo.

O Senhor Jesus disse a Nicodemos: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). Note que Ele não falou de um processo gradual, mas de um ato divino instantâneo, operado pelo Espírito Santo através da Palavra de Deus. O homem não nasce de novo para, depois, ser salvo; ele é salvo quando nasce de novo.

O erro de muitos está em pensar que o novo nascimento é uma preparação, como se o Espírito Santo apenas iniciasse o pecador num caminho até que ele, com o tempo, se tornasse digno da salvação. Mas a Escritura não ensina isso. A Palavra mostra que o novo nascimento é o começo de uma nova vida, que tem origem diretamente em Deus.

Em Tiago 1:18 lemos: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade”. E Pedro completa: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus que vive e permanece para sempre” (1 Pedro 1:23).

A regeneração, portanto, não é o homem preparando-se para Deus, mas Deus intervindo com poder e graça no homem morto em delitos e pecados. O Espírito Santo usa a Palavra para despertar a consciência, convencer do pecado e gerar a fé salvadora em Cristo. Quando essa fé é exercida, o novo nascimento acontece — e o pecador se torna filho de Deus.

Por isso, é incorreto afirmar que alguém “está nascendo de novo” como se fosse um processo demorado. Não há meio termo entre vida e morte espiritual. Ou a pessoa está em Adão, perdida; ou está em Cristo, salva.

A nova vida recebida no novo nascimento é eterna, porque vem de Deus. Não é o aperfeiçoamento da natureza antiga, mas o início de uma nova criação, uma vida que “tem tudo o que diz respeito à vida e à piedade” (2 Pedro 1:3).

Assim, o novo nascimento não é preparação para a salvação, é a manifestação da salvação pela graça, resultado da fé na obra completa de Cristo. Ele morreu e ressuscitou para que o Espírito Santo pudesse dar nova vida àqueles que creem.

Quem é nascido de novo não está sendo preparado para o céu — já tem a vida do céu dentro de si, e espera apenas o dia em que será transformado à semelhança de Cristo.

Josué Matos

É realmente necessário tornar-me membro da minha igreja local?

 

Vivemos uma época em que muitos se consideram cristãos, mas rejeitam qualquer tipo de compromisso visível com uma assembleia. Alegam que “a igreja é espiritual”, “não precisa de instituição”, ou que “Deus está em todo lugar”. É verdade que a Igreja universal é composta por todos os salvos, e que o Espírito Santo habita em cada crente individualmente. Mas, no Novo Testamento, vemos claramente que cada crente convertido era também identificado com uma igreja local, um testemunho visível de Cristo em determinado lugar.

Em Atos dos Apóstolos, os que creram no Senhor Jesus foram batizados e adicionados à assembleia (Atos 2:41-42). Não era uma adesão formal como a de clubes ou organizações humanas, mas uma expressão pública de comunhão espiritual. A igreja local é o lugar onde os crentes se reúnem ao nome do Senhor, para lembrar o Seu sacrifício, orar juntos, aprender a Palavra e exercer cuidado mútuo.

Ser membro de uma igreja local não é uma opção conveniente, mas um privilégio e uma responsabilidade espiritual. O Novo Testamento fala de obreiros, anciãos e diáconos, de disciplina, de comunhão na Ceia do Senhor — tudo isso pressupõe um corpo de crentes reunidos regularmente. O Senhor Jesus prometeu Sua presença onde dois ou três se reúnem em Seu nome (Mateus 18:20). Portanto, essa reunião não é simbólica, é real e tem aprovação divina.

Pertencer a uma igreja local significa reconhecer que não somos crentes isolados, mas membros uns dos outros. É o ambiente em que podemos exercer dons, servir, ser edificados e prestar contas. O crente que se afasta da comunhão voluntária perde não apenas a proteção espiritual, mas também a oportunidade de crescer na graça e no conhecimento de Cristo.

Por isso, a pergunta “é importante ser membro da minha igreja local?” tem uma resposta clara: sim, é essencial. Não para conquistar a salvação, mas para viver de modo coerente com ela. A comunhão visível é o testemunho da unidade espiritual que o Espírito Santo produz em todos os verdadeiros crentes.

Que cada um de nós valorize a assembleia local como o lugar onde o Senhor ainda hoje se agrada de estar no meio do Seu povo.

Josué Matos

Uma igreja local é necessária para a salvação?


A Bíblia é clara ao afirmar que a salvação é um dom gratuito de Deus, recebido pela fé em Cristo, e não depende de qualquer instituição ou rito. O apóstolo Paulo escreve em Efésios 2:8-9 que “pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Portanto, ninguém é salvo por frequentar uma igreja, mas por crer no Senhor Jesus Cristo.

No entanto, após a salvação, o mesmo Deus que salva também nos chama à comunhão. O livro de Atos mostra que os primeiros crentes perseveravam “na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações”. Eles se reuniam porque entendiam que o cristianismo não é uma vida solitária, mas uma vida em corpo — o Corpo de Cristo. Assim como o corpo físico tem muitos membros, mas um só propósito, a Igreja é composta de muitos crentes unidos por um mesmo Espírito.

Repare que há uma diferença entre ser salvo e pertencer à comunhão local. A salvação nos coloca na Igreja universal — o Corpo de Cristo — formada por todos os crentes salvos pelo sangue do Cordeiro. Já a comunhão em uma igreja local é a expressão visível dessa realidade espiritual: é onde o salvo aprende, serve e cresce. Por isso, embora a igreja local não seja o meio da salvação, ela é o ambiente natural de quem foi salvo.

Negar a necessidade de congregar é desobedecer ao mandamento de Hebreus 10:25: “Não deixemos a nossa congregação, como é costume de alguns”. O verdadeiro crente busca estar onde o Senhor é honrado, onde Sua Palavra é ensinada com fidelidade, e onde Cristo é o centro e a autoridade.

Portanto, a igreja local não é o caminho da salvação, mas é o lugar do testemunho e do crescimento dos salvos. Quem realmente foi regenerado pelo Espírito Santo desejará estar com outros que compartilham da mesma fé, porque o amor de Cristo o constrange a viver em comunhão.

A salvação é pela fé no Senhor Jesus; a comunhão é o fruto dessa fé. A primeira nos faz membros do Corpo de Cristo; a segunda nos torna participantes ativos da sua obra no mundo.

Josué Matos

Descubra Seu Propósito



Você já se perguntou qual é o verdadeiro sentido da sua vida? Em meio a um mundo tão acelerado e repleto de desafios, é comum sentir-se perdido, sem saber exatamente o que veio fazer aqui ou qual é o seu papel. Muitas respostas em filosofias modernas, teorias psicológicas ou nas expectativas que outros colocam sobre eles, mas uma resposta para o seu verdadeiro propósito pode estar mais perto do que imagina: ela está nas Escrituras Sagradas (Salmos 119:105). 

Este livro, "Descubra Seu Propósito: Um Caminho de Autodescoberta Através dos Valores Bíblicos", é uma jornada de exploração pessoal com base nos princípios eternos da Palavra de Deus. Mas não se trata apenas de uma leitura espiritual; é um guia prático para transformar sua vida. Aqui, você não encontrará fórmulas prontas ou clichês. Em vez disso, você será convidado a uma reflexão profunda, baseada em valores bíblicos, que iluminará as áreas mais obscuras do seu coração e o ajudará a entender quem você realmente é e para que foi criado (Jeremias 29:11). 

Os valores bíblicos não são apenas ideias antiquadas ou conceitos éticos; são princípios vivos e disposições que têm o poder de transformar vidas. Neles, encontramos uma base firme em tempos de incerteza, um norte em meio à confusão (Salmos 18:2). Por meio das histórias de homens e mulheres da Bíblia – como José, que encontrou propósito mesmo em meio à adversidade (Gênesis 50:20); Ester, que compreendeu sua missão ao arriscar sua própria vida (Ester 4:14); e Pedro, que foi transformado de um homem comum em um líder corajoso (Mateus 16:18) – você descobrirá que o propósito pessoal é algo que Deus prepara de forma singular para cada um de nós. 

Este livro também o ajudará a superar os desafios e bloqueios que muitas vezes os impedem de viver plenamente. O medo, a insegurança e a dúvida são sentimentos universais, mas os valores bíblicos oferecem uma perspectiva que pode libertá-lo dessas correntes invisíveis (2 Timóteo 1:7). Através das Escrituras, você aprenderá como vencer esses obstáculos e viver de acordo com o chamado que Deus tem para sua vida. Ao aplicar os princípios bíblicos no dia a dia, você perceberá que o verdadeiro propósito não está em conquistas materiais ou aprovação alheia, mas em viver uma vida que reflete o amor e a justiça de Deus (Miqueias 6:8). 

Este não é apenas um livro de autoajuda, mas uma ferramenta para se conectar com o Criador do universo, aquele que conhece você profundamente e deseja que você viva em plenitude (João 10:10). Cada capítulo é projetado para guiá-lo nessa descoberta, oferecendo reflexões baseadas em passagens bíblicas e aplicações práticas para que você possa experimentar o poder transformador da Palavra de Deus em sua própria vida. Além disso, o livro foi estruturado para ser um companheiro em sua caminhada espiritual, com espaços para que você registre suas próprias reflexões, ore e medite sobre o que Deus está falando diretamente ao seu coração. 

Se você está cansado de viver sem direção, se sente que existe algo mais esperado por você, ou se apenas deseja compreender mais profundamente seu papel no plano divino, este livro é para você. Aqui você encontrará não apenas respostas, mas o caminho para viver uma vida repleta de sentido, significado e paz. Esta é uma oportunidade para trilhar uma jornada de autodescoberta que impactará não só a sua vida, mas também a vida daqueles ao seu redor, à medida que você aprender a viver de acordo com o propósito que Deus lhe deu. 

Convido você a embarcar nesta jornada. O objetivo é que você procure estar ao alcance de suas mãos. Abra as páginas deste livro e descubra como os valores bíblicos podem iluminar sua vida, trazer claros seus caminhos e levá-lo a uma transformação profunda. Descubra seu verdadeiro propósito e viva a vida para o que você foi criado (Romanos 8:28).

ÍINDICE:

1.           Introdução - 3

2.         O Chamado ao Propósito - 5

3.         Identificando os Dons e Talentos Dados por Deus - 8

4.         O Poder da Fé no Cumprimento do Propósito - 11

5.         A Importância da Obediência no Cumprimento do Propósito - 14

6.         Perseverança no Propósito de Deus - 17

7.         O Papel da Oração na Descoberta e Cumprimento do Propósito - 19

8.         Confiando em Deus em Meio às Adversidades - 23

9.         Encontrando Força na Comunhão com Outros Crentes - 26

10.       A Importância de Servir ao Próximo - 29

11.         O Papel da Gratidão no Cumprimento do Propósito de Deus - 31

12.        O Valor da Esperança no Caminho para o Propósito de Deus - 34

13.       A Transformação Através da Renovação da Mente - 37

14.        Vivendo em Santidade para Cumprir o Propósito de Deus - 39

15.        A Importância da Humildade no Cumprimento do Propósito de Deus - 42

16.       O Poder do Perdão no Cumprimento do Propósito de Deus - 44

17.        Caminhando em Fé para Cumprir o Propósito de Deus - 46

18.       A Importância do Contentamento no Propósito de Deus - 49

19.       O Papel do Espírito Santo no Cumprimento do Propósito de Deus - 51

20.      Vencendo o Medo e a Ansiedade com a Ajuda de Deus - 54

21.        Cultivando a Paciência no Processo de Deus - 56

22.      Conclusão: Vivendo Plenamente o Propósito de Deus - 59

 

Marido Narcisista



O título "Marido Narcisista" aborda um tema extremamente sensível e relevante para os dias de hoje. O narcisismo é um comportamento que se caracteriza por um padrão de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia pelos outros. Quando presente em um relacionamento conjugal, pode levar a situações de abuso emocional, manipulação e uma profundidade profunda da autoestima da vítima. Mesmo que mencionemos a existência do Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN), a propósito deste livro não é tratar deste problema de forma clínica. Podemos apontar a ocorrência de casos, mas não oferecemos soluções específicas para esses quadros. Nosso objetivo é identificar e ajudar aqueles que apresentam comportamentos narcisistas não clínicos, oferecendo ferramentas práticas e espirituais para lidar com essas situações. 

Neste livro, buscaremos abordar o narcisismo sob a luz das Escrituras, apresentando exemplos de figuras bíblicas que exibiram traços narcisistas e como esses comportamentos foram tratados por Deus. Também exploraremos como os princípios bíblicos de amor, respeito, perdão e limites saudáveis ​​podem ser aplicados a relacionamentos difíceis, sempre buscando um equilíbrio entre a compaixão cristã e a proteção pessoal. Nosso objetivo é fornecer uma base sólida de ensino bíblico que possa ajudar mulheres em situações de abuso emocional a encontrar direção, apoio e esperança. 

A Bíblia apresenta numerosos exemplos de pessoas que demonstraram comportamentos egoístas e narcisistas. Um exemplo claro é o rei Saul, cuja orgulho e necessidade de controle o levou a agir de forma abusiva, principalmente em relação a Davi. Saul, embora tenha sido escolhido por Deus para liderar Israel, tornou-se consumido pelo ciúme, pela insegurança e pelo desejo de ser admirado, o que eventualmente levou à sua queda. Vamos explorar como o comportamento de Saul afetou aqueles ao seu redor e o que podemos aprender com sua história. 

Outro exemplo é o rei Nabucodonosor, que, em sua arrogância, acreditou ser superior a todos, chegando a se considerar um deus. No entanto, Deus interveio diretamente, humilhando-o e mostrando que todo poder e glória pertencem somente a Ele. A história de Nabucodonosor nos ensina sobre os perigos da exaltação pessoal e sobre a necessidade de consideração a soberania divina. Esses exemplos serão fundamentais para entendermos como o orgulho e o narcisismo podem afetar não apenas a vida do indivíduo, mas também daqueles que convivem com ele. 

Além disso, discutiremos princípios bíblicos que podem ser aplicados diretamente aos relacionamentos com indivíduos narcisistas. O Senhor Jesus nos ensina sobre o amor sacrificial, mas também sobre a importância de estabelecer limites e proteger-se do mal. Vamos abordar como o ensino de Jesus pode ser aplicado de maneira prática para lidar com um parceiro abusivo, sem comprometer a dignidade e a segurança da pessoa afetada. 

A finalidade deste livro é, portanto, dupla: primeiro, ajudar as leitoras a identificar os sinais de um comportamento narcisista e entender os efeitos devastadores que ele pode ter em um relacionamento; e segundo, oferecer soluções espirituais e práticas que são fundamentadas na Palavra de Deus. Vamos falar sobre restauração, sobre a necessidade do perdão — não como uma forma de desculpar o abuso, mas como um meio de liberação espiritual — e sobre como buscar limites saudáveis ​​que permitam proteger o coração e a mente. 

Sabemos que este é um assunto difícil e que não existem respostas simples. No entanto, acreditamos que Deus, em Sua infinita sabedoria e compaixão, oferece caminhos para a cura e a restauração, mesmo nas situações mais desafiadoras. Esperamos que, através das páginas deste livro, você possa encontrar conforto, clareza e, acima de tudo, esperança. Deus não ignora o sofrimento de Seus filhos e filhas, e é nosso desejo que este livro seja um reflexo do cuidado e do amor de Deus para aqueles que enfrentam relacionamentos abusivos.

 

ÍNDICE: 

1.          Introdução - 4

2.          Identificando o Comportamento Narcisista - 7

3.          Diferença Entre o Narcisismo Clínico e Outros Casos de Comportamento Narcisista - 10

4.          A Importância do Tempo de Namoro e Noivado - 13

5.          Abigail e Nabal: Lidando com um Marido Egoísta e Tóxico - 17

6.          Mical, Filha de Saul: Uma Vida Marcada por Relações Difíceis - 22   

7.          Comparação dos Homens e Mulheres: Saul, Nabal, Abigail e Mical - 28

8.          Nabucodonosor: Esposo, Pai e Líder - 33

9.          Absalão: O Filho Rebelde - 38

10.        Os Atributos de Deus: Soberania e Glória Contrastadas com as Falhas Humanas - 43

11.        A Sabedoria da Mulher de Tecoa: Diplomacia e Sabedoria em Situações Complexas - 47

12.        Lições dos Salmos Messiânicos: Liderança, Humildade e Confiança em Deus - 52

13.        Identificando o Comportamento Narcisista e Como Agir: Ensinamentos da Bíblia - 57

14.        O Papel da Comunidade Cristã: Suporte e Espaço Seguro para Lidar com Narcisismo - 62

15.        Exemplos de Perdão e Sabedoria em Relacionamentos - 68

16.        Orando por Transformação e Cura - 73

17.        Reconhecendo Seu Valor em Cristo - 79

18.        Conclusão - 85