Áudios

Pesquisar este blog

Osho, foi um guru indiano líder do movimento Rajneesh

 "A existência é aquilo que é, Deus é aquilo que não é. A existência é uma realidade, Deus é uma ficção. A existência está disponível apenas para meditadores, pessoas de silêncio. A existência não é sua invenção - Deus é. Eis porque há somente uma existência, mas milhares de deuses". Osho

A frase de Osho revela exatamente o contraste entre a filosofia humana e a revelação divina. Osho tenta dissolver Deus dentro da própria criação, reduzindo-O a uma projeção mental. Essa é a velha mentira da serpente no Éden: “Sereis como Deus” (Gênesis 3:5). Desde então, o homem natural tenta negar o Criador para exaltar a criatura, adorando a si mesmo e à natureza, chamando isso de “existência”.

Mas a Bíblia declara o oposto: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). A existência não é a origem de Deus — é Deus quem dá origem à existência. Ele é autoexistente, eterno e pessoal. O universo é obra de Suas mãos, não o Seu substituto. Negar isso é confundir o Criador com a criação.

A ideia de que “Deus é aquilo que não é” é vazia e contraditória. O apóstolo Paulo escreveu: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas” (Romanos 1:20). Ou seja, Deus não é uma invenção humana, mas a própria razão pela qual tudo existe. A mente humana é limitada demais para inventar o Eterno; ela apenas reconhece o que Ele já revelou.

Osho afirma que apenas os “meditadores silenciosos” acessam a realidade. No entanto, o verdadeiro conhecimento não vem do vazio da mente, mas da Palavra viva de Deus: “A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17). O silêncio interior não revela o Criador; quem O revela é o Espírito Santo através da Escritura inspirada.

Enquanto Osho proclama que há “milhares de deuses”, a revelação bíblica afirma: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6:4). A multiplicidade de “deuses” reflete a fragmentação da mente humana; mas o Deus da Bíblia é um só — absoluto, pessoal e eterno. Ele não é uma ideia, mas uma Pessoa que se revelou em Cristo: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (João 1:18).

Portanto, a diferença é profunda: Osho exalta a experiência interior humana; o cristianismo exalta a revelação divina objetiva. Osho coloca o homem como centro; a Bíblia coloca Cristo como centro. E é por isso que uma filosofia sem Deus conduz à confusão, mas o evangelho conduz à vida eterna: “E esta é a vida eterna: que te conheçam a ti só por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3).

Josué Matos