O DESCANSO ETERNO DOS SANTOS
Na queda de Adão, perdemos não só nosso interesse em Deus e no desfrutar real dele, mas também todo nosso conhecimento espiritual a respeito dele e a verdadeira disposição a tal felicidade. O homem tem agora um coração muito adequado a sua condição atual: estado degradado e espírito vil. E quando o Filho de Deus vem com a graça regeneradora, e descobertas, e propostas de alegria e de glória eternas e espirituais, ele não encontra fé no homem capaz de acreditar nisso. Mas, assim como o homem pobre é incapaz de acreditar que alguém seria capaz de ter a soma de dez mil reais, também os homens dificilmente acreditariam agora que haja tal felicidade como a que outrora tivera, e muito menos que Cristo agora nos busca [...].
O apóstolo dedica a maior parte de sua carta para combater esse destempero. Meu texto é sua conclusão, seguindo argumentos profundos; uma conclusão muito útil para todo cristão, aquele que tem o fundamento para todo seu conforto, o fim de todas suas responsabilidades e sofrimentos, a vida e a essência das promessas do evangelho e dos privilégios cristãos, para que você perceba facilmente por que fiz com que esse fosse o assunto deste meu presente discurso. O que poderia ser mais bem-vindo para os homens, sob o fardo das aflições pessoais, tarefas cansativas e sucessões de sofrimentos, que o descanso? Que notícia poderia ser mais bem-vinda para os homens, sob a influência de calamidades públicas e empregos desagradáveis, bem como sob o peso de pilhagens, de perdas e de acontecimentos tristes--o que é comum a todos nós--que o descanso? Ouvintes, oro a Deus para que dediquem sua atenção, sua intenção de espírito e seu acolhimento, para que vocês dediquem, pelo menos, metade de sua resposta à verdade, à necessidade e à maravilha deste assunto para, desse modo, ter razão de louvarem a Deus enquanto viverem, se escutarem essa mensagem e, como eu, sempre a estudarem.
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