O Candelabro e Sua Função

 

 Ex. 25:31-40; 37:17; Zac. 4:1-7.
 
"Farás um candelabro de ouro puro." (Ex. 25:31).
 
É a última parte da sentença que é a mais importante - "um candelabro de ouro puro," mas há algo muito significativo e importante a respeito da primeira parte:
 
“Farás”...
 
 
A NECESSIDADE DE UMA NOVA POSIÇÃO ESPIRITUAL
 
Em abordando este assunto do candelabro de ouro puro, assim o fazemos a partir de um ponto mais distante. Ficamos afastados, reservados. Penso que todos nós estamos conscientes do crescente senso de necessidade entre o povo do Senhor de uma nova posição espiritual. Pode não ser universal ou geral, mas é algo que encontramos bastante nesses dias, e, quando você chega a pensar a respeito, é uma coisa que marca a Palavra de Deus completamente. – isto é, um desafio de se alcançar uma nova posição. Você encontra isto na Palavra, você encontra isto na história subseqüente. Até mesmo quando as pessoas do Senhor estão no caminho certo, ou na direção certa, estas necessidades é constantemente trazida diante delas _ a exortação a não permanecer no mesmo lugar, a não descansar lá, mas a prosseguir. Isto, de modo geral, é muito verdadeiro em relação à história espiritual do povo do Senhor e todos os métodos do Senhor com o Seu povo _ constantemente desafiando, constantemente criando um senso de necessidade de se alcançar uma posição que ainda não foi alcançada, ou, pode ser, em alguns casos, para se recuperar uma posição da qual eles tinham retrocedido.
Porém, entre nós mesmos (e quando dizemos nós mesmos, quero dizer aqueles de nós que têm relação aqui neste ministério, no qual frequentemente temos chamado este testemunho) este senso está crescendo _ um senso de necessidade de se chegar a um novo lugar espiritual. Um e outro tem particularmente expressado isto para mim durante esses meses que se passaram - 'Preciso chegar a um novo lugar com o Senhor, preciso de alguma maneira alcançar uma nova posição‟. Isto é expresso de diferentes maneiras, mas o que está por detrás disso é este senso de que estamos sendo exercitados, forjados, e que circunstâncias dominantes estão nos forçando a isto. Devemos de alguma maneira, chegar a uma nova posição espiritual. Penso que muitos de vocês encontrarão uma resposta a isto em seus próprios corações.
Há muitos aqui que não têm estado conosco por muito tempo, e não conhecem a história espiritual das coisas entre nós. Para essas pessoas, aquilo que vou dizer deve ser uma explanação do por que estamos aqui, de que isto significa algo mais do que apenas pessoas cristãs vindo ocasionalmente às conferências, às reuniões.
Agora, este senso do qual tenho falado, enquanto ele leva às pessoas envolvidas uma considerável quantidade de problemas, e exercícios, e provação, é, afinal de contas, um sinal muito saudável. A coisa mais prejudicial seria a de nos conformarmos à nossa posição espiritual. Tal senso de necessidade e desafio conduz à uma reflexão, e esta reflexão leva a um contato com o Senhor, e pode levar a alguns ajustes, corrigindo aquilo que pode ser errado ou falso. Irá levar a uma revelação da nossa posição. O principal resultado de tal exercício deve, e deverá ser o de que venhamos a nos agarrar àquilo a que o Senhor realmente nos tem chamado. Irá nos levar, ou deverá nos levar, ao lugar onde dizemos: “Bem, qual a finalidade de tudo isso? O que o Senhor quer dizer com isto? O que Ele busca? O que é isso para o qual Ele nos tem chamado?” E para descobrir ou redescobrir isto, terá que haver bastante explanação sobre os tratamentos do Senhor para conosco. Isto irá nos ajudar, talvez, a lançar fora muito daquilo que é supérfluo, e ficarmos com aquilo que é essencial.
Agora, esta chamada, este propósito de Deus, este objeto de exercício, o significado deste desafio, e este senso de necessidade, é muito concretamente e, penso, inclusivamente representado por este candelabro todo de ouro. Muitos de vocês irão perceber isto naquela frase, estamos voltando ao início de nossa história local, atrás de todas as coisas de todos esses anos. Está atrás daquele título do livro: “Uma Testemunha e Um Testemunho” _ sobre a capa na qual um candelabro é visto. É aí que começamos. É isto que é suposto ter estado governando através de todos os anos. Isto não está simplesmente colocado sobre uma revista; isto é o que tem sido imposto sobre nós por Deus desde o princípio - "um candelabro todo de ouro" – e há um desafio a nós para fazê-lo desta maneira, para produzi-lo, para ter a coisa finalmente em nós, realmente, verdadeiramente.
Parece-me haver três aspectos daquele castiçal. Um é a função; dois é o seu caráter; e três é a sua forma.
 
A FUNÇÃO DE UM CANDELABRO – DAR LUZ
 
Simplesmente e precisamente, a função de um candelabro é dar luz; não ser um ornamento, não uma coisa bonita para se olhar, não um simbolismo místico para causar interesse, para fascinar e para intrigar; não uma sugestão obscura, imperceptível. Não _ para dar luz! É pra isso que serve _ luz. Na intenção e no pensamento de Deus, a função começa e termina aí. No início do livro do Apocalipse, o Apóstolo, registrando a sua visão, disse: "Virei-me para ver a voz daquele que falava comigo. E, havendo virado, vi sete castiçais de ouros; e no meio dos castiçais havia Semelhante a filho de homem” (Ap. 1:12-13). E, na medida em que o Senhor começou a falar para e através do Seu servo, qual foi o assunto _ para cada igreja, a única questão da qual sua existência dependia era a função do castiçal. Foram feitas muitas observações, mas a única coisa vital era a luz; e o Senhor disse muito claramente que as igrejas não tinham justificativa por continuar suas existências, exceto na área da função do castiçal. "Irei remover o seu castiçal do seu lugar” – Quando? - quando se tornar meramente um castiçal, e não um doador de luz; quando a coisa sem o seu significado estiver lá; quando o instrumento, a criação, existir sem a sua função. Quando essas condições ocorrerem, você pode perfeitamente remover o castiçal, e o Senhor disse que Ele o faria. A função do castiçal que a igreja é chamada a realizar é prover luz _ isto é tudo.
 
A VERDADEIRA LUZ É UM IMPACTO
 
Mas há uma ou duas coisas a ser dita sobre a luz. A primeira é que esta luz, para a qual o povo de Deus é criado, formado, constituído, é um impacto. A verdadeira luz é um impacto. Tanto é um impacto que qualquer coisa que for contrária a ela não pode co-existir com ela, mas tem que sair. Esta é a prova de que ela é a luz Divina. Sabemos muito bem algo do impacto da luz. Saímos subitamente da escuridão para o esplendor do sol, e não podemos suportar a luz; temos que tampar nossos olhos, o impacto é demais para nós. Quando saímos da luz para um lugar escuro, onde há coisas que pertencem à escuridão, e não à luz, elas imediatamente desaparecem. É um impacto.
O que eu quero dizer é que o testemunho do candelabro não é dar um monte de informação. Não é simplesmente a afirmação ou apresentação de fatos frios. Não é simplesmente uma questão de doutrinas e verdades; e é tão fácil, no decorrer do tempo, para que aquilo que começou como um impacto de luz se degenerar em palavras, montanhas de palavras, e idéias _ escriturísticas, espirituais, de certa forma, idéias Divinas. É tão fácil se degenerar nisso, e para tudo aquilo ser apresentado num grande volume, e, contudo, de uma forma ou de outra, o poderoso impacto não ser apresentado, registrado e sentido entre aqueles que têm isso tudo. E penso que isto é um dos desafios das igrejas em Apocalipse. Elas tinham os seus ensinamentos e crenças ortodoxas; elas entregariam as suas vidas por esta verdade; elas odiavam certas coisas que não eram sadios; mas o impacto tinha sumido. Estava tudo certo quanto ao modo, mas não quanto ao impacto da luz. As trevas ao redor não eram provocadas e desafiadas por sua presença. O reino dos poderes malignos não estava ciente de que ali estava algo com que se preocupar. Sabemos tudo isso _ ah, mas isto não é o suficiente; aquilo poderia ser mais para condenação do que o contrário.
Agora, isto não tem a intenção de ser uma palavra de condenação, ou de julgamento, ou de crítica, mas isto não explica muito _ os métodos e caminhos do Senhor para conosco? Especialmente pode isto ser assim onde haja este senso de necessidade de uma nova posição. Nós temos tentado pesar a nossa posição, talvez, a partir do ponto de vista de nossas crenças, ou doutrinas, ou ensinamentos _ temos dito: “Sim, mas a nossa posição está em conformidade com a Palavra de Deus, ela é tão escriturística” _ mas podemos não tê-la pesado do ponto de vista do impacto de nossas crenças. Que efeito está sendo produzido? A luz, do ponto de vista de Deus, não é apenas luz fria; é um poderoso impacto. Assim, essas igrejas na Ásia foram desafiadas no terreno, não do que criam, se apoiavam, ou até mesmo ensinavam, mas do efeito de sua posição contra cada aspecto do terreno das trevas.
 
A LUZ DA SANTIDADE DE DEUS
 
Uma outra coisa sobre o candelabro, ou sobre este testemunho, diz respeito ao seu objeto de iluminação _ isto é, o que ele ilumina. O que ele ilumina? O que ele torna claro com um impacto? Ele não apenas mostra certas coisas, mas mostra-os com um impacto, e está aqui, penso eu, para que possamos melhor entender o que queremos dizer por impacto. Uma das coisas do castiçal todo de ouro é para iluminar com um impacto a santidade eterna de Deus _ a santidade eterna de Deus trazida para o meio da Igreja, na Pessoa do Filho do Homem. Bem no início da descrição do Filho do homem no meio dos candelabros está isto: “E a Sua cabeça e Seu cabelo eram brancos como a lã, brancos como a neve.” Retorne ao livro de Daniel, e você descobrirá que esta descrição é dada Aquele que é chamado de “O Ancião de Dias” _ "o cabelo de Sua cabeça como puro algodão” (Dan. 7:9) Como eu entendo, a cabeça e o cabelo como branco algodão simboliza idade _ sem começo e sem fim, que abrange todo o tempo _ santidade absoluta, pureza absoluta. Quando você reconhecer que tudo está sendo trazido a julgamento perante este “Filho do Homem”, este “Ancião de Dias”, este “Pai da Eternidade”, você entenderá que isto significa que todas as coisas estão sendo primeiramente tratadas e desafiadas no campo de Sua Santidade Eterna; e o castiçal traz este testemunho à luz como um impacto.
"Farás um candelabro de ouro puro”. O que isto significa? Significa que, onde Deus vai ter o que Ele quer, a santidade será um impacto, um impacto sobre a falta de santidade. Você não pode ter algo que não é santo persistindo lá. Santidade não é uma palavra muito amada; ela é muito temida. Não é um assunto no qual podemos abordar em todos os detalhes agora; mas é um assunto a respeito do qual podemos ter nossa própria compreensão secreta, e vida com Deus. Porém fique certo que, uma vez que aqueles olhos de chama vêem qualquer coisa que é inconsistente com aquela cabeça e cabelos brancos como a branca lã, o impacto daquele testemunho é enfraquecido, é perdido, e a justificação daquele castiçal perde a eficácia. É uma palavra solene, mas não é verdade, gravemente verdade, de que podemos ter uma porção de doutrinas de primeira classe, de verdade, de idéias Divinas, podemos ocupar um elevado nível de ensino, e, contudo, ao mesmo tempo, pode haver muita coisa na vida particular, na vida pessoal que não é santo, que não é puro, isto não poderá suportar a luz da presença de Deus. Digo isto, e paro por aqui.
Isto é, naturalmente, onde entra a responsabilidade. "Farás um candelabro". Há coisas a serem tratadas diante do Senhor, coisas que não são santas. Deixo isto com você; mas estamos interessados sobre o nosso efeito sobre os poderes das trevas, sobre as trevas ao nosso redor _ nosso efeito sobre as trevas, tanto absoluta quanto comparativa; que possamos registrar, não o nosso ensino, não o nosso sistema de verdade, não as nossas idéias, mas a presença de algo que é mais do que palavras, muito mais do que até mesmo uma linguagem escriturística - o registro de um poder real. É sobre isso que estamos realmente interessados, que as forças das trevas, em cada nível, possam encontrar algo por meio de nossa presença. Isto nunca acontecerá se essas forças das trevas tiverem alguma escuridão dentro de nós, se elas tiverem seus próprios terrenos.
A força das trevas é a falta de santidade. A força delas não é oficial, está em sua natureza. Se as trevas puderem colocar alguma falta de santidade em nós, elas nos vencem; elas riem dos nossos ensinos, elas ridicularizam daquilo que chamamos ser nosso testemunho. Não significa nada para elas quanta verdade profunda tenhamos. Elas estão no lugar de poder por causa da falta de santidade, e nós aprendemos das Escrituras que a falta de santidade de apenas uma vida em uma turma é suficiente para impedir o progresso de todo o conjunto; um Acã pode trazer todo Israel para uma paralisação e derrota. "Farei um candelabro" – faça isso! Isto é assunto seu, é assunto meu. A luz da santidade eterna de Deus é uma força tremenda. Oh, o inimigo não pode suportar isto, e tem que fazer alguma coisa a respeito! Oh, aquelas pessoas que estão erradas diriam: „'Se eu permanecer aqui, tenho que fazer coisas certas‟; coisas reveladas, que precisam ser tratadas, não porque alguma coisa foi dita, mas por causa da presença do Senhor em Santidade. Santidade é um poder tremendo. Tem que estar presente a luz dessa santidade, sendo percebida.
 
A LUZ DO GRANDE AMOR DE DEUS
 
Então, o candelabro é a luz do grande amor de Deus. Uma outra coisa que é dita sobre este Filho do Homem no meio dos castiçais é que Ele está cingido no peito com um cinto de ouro. Mais um simbolismo; cinto fala de força, força em ação; o peito, as afeições, o local de amor. Cingido com a poderosa força do amor Divino no meio dos castiçais. O castiçal, o testemunho, também deve ser assim _ o impacto desta luz, desta força do amor Divino. Oh, aqui todos nós devemos confessar as nossas faltas, e nos humilharmos diante do Senhor. Temos tanta verdade, tanto ensino, tanto conhecimento, tanta informação espiritual, mas o que as pessoas encontram na questão do impacto de amor? Este grande amor de Deus é uma das coisas que Satanás realmente não pode suportar. Você não sente que precisa de uma nova posição sobre isto? Você não teve qualquer exercício sobre o amor? Este é o ponto ao qual chegamos _ Qual a finalidade de continuarmos mantendo um candelabro? Não temos nenhuma sala para castiçais ornamentais. É a função que justifica o candelabro, e a sua justificação está aqui _ a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo, em termos do grande amor de Deus, o cingir-se do amor Divino.
Ouça! Faça um candelabro. Há algo que temos que fazer a respeito disso. Temos estado esperando por uma inundação de amor, algo que aconteça conosco neste assunto, esperando que o amor venha sobre nós. Temos pedido ao Senhor para nos encher com o amor. Isto é muito bom; porém há um outro lado. Fazê-lo! Faça alguma coisa a respeito disso! Temos uma parte nesta questão do grande amor de Deus. Será uma grande batalha _ somente Deus sabe que batalha é! _ por causa da importância e do valor de tal testemunho, do terrível efeito que ele irá ter no reino das trevas, no reino do ódio. Toda esta obra de suspeita, de crítica, e dúvida, toda essa variada obra de ódio de Satanás daquilo que chamaremos suas formas simples (se existirem tais coisas como formas simples de ódio) entre os cristãos, daquelas coisas terríveis que encontramos no mundo hoje, a obra de Satanás de um universal e terrível ódio _ a única coisa que pode conter tudo isso é o grande amor de Deus. Pense sobre isso. Nós temos que fazer algo a respeito, temos que fazer o candelabro. Somente podemos fazê-lo por meio da Graça Divina, porém nós iremos fazê-lo quando pensarmos sobre essas coisas, iremos fazê-lo quando enfrentar estas questões, quando lidarmos com os nossos próprios corações diante do Senhor.
 
A LUZ DO PODER DA JUSTIÇA DIVINA
 
Então, é a luz do poder da Justiça Divina. Uma outra coisa dita a respeito do Filho do homem no meio dos castiçais é que os “Seus pés eram como o bronze polido, como se tivesse sido refinado numa fornalha." O bronze é sempre símbolo de força, mas também é símbolo de justiça; e, vendo que são os Seus pés que são como o bronze polido, isto fala de Suas andanças, de Seus caminhos, de Seus passos, em justiça, justiça absoluta. Fala de nossas atividades, os atos justos dos santos, os nossos caminhos. Da maneira como eu vejo na Escritura, justiça é aquilo que sempre está em oposição às obras das trevas de Satanás. Injustiça, iniqüidade, na Palavra de Deus, é aquilo que em qualquer ponto, em qualquer modo, em qualquer grau, tem uma cumplicidade com Satanás. Um objeto inclusivo de Satanás é o de tirar aquilo que é de Deus por direito, e isto é injustiça em sua raiz e natureza - tirar o direito de uma outra pessoa. E, enquanto o remover de direitos irá ter efeito entre homem e homem, entre criatura e criatura, atrás disso todos os direitos de Deus estão envolvidos. Quando você rouba os direitos de seu irmão, você rouba a Deus. De modo que justiça é o contrário de cada obra de Satanás de privar a Deus daquilo que Lhe é devido. Muito frequentemente temos que sacrificar, abrir mão daquilo que chamamos de nossos direitos, a fim de que o Senhor seja honrado. Frequentemente, quando insistimos em nossos direitos, é nosso direito, é nossa honra, e nossa vindicação, não a do Senhor que atua em nós. Algumas vezes o resultado é esse: que temos que abrir mão daquilo que cremos ser, e o que pode estar completamente certo, nosso direitos, para permitir que o Senhor seja glorificado, para dar ao Senhor uma oportunidade.
Se seguirmos esta questão de injustiça até ao seu âmago, descobriremos que o ego está no lugar do Senhor. Pense nisto. Olhe para cada obra ou ato de injustiça, siga-o até à sua fonte, e você descobrirá que o ego está lá o tempo todo. Roubo, sonegação, falsificação - existe uma intenção egoísta por trás. E aqui está este Filho do homem que ressuscitou da cruz; Ele que esteve morto agora está vivo; Ele está no meio dos castiçais; e Ele é a corporificação do altruísmo absoluto, que é o extremo da justiça, o que significa que Deus possui tudo, isto é, todos os Seus direitos; não há questionamento em nenhum ponto, nenhum debate com o Senhor, o Senhor deve ter tudo, custe o que custar. Custou tudo ao Filho do homem, para que Deus tivesse Seus direitos. Ele efetivamente diz para essas igrejas: 'Olhem para os meus pés!' Aí está o impacto do altruísmo mais absoluto, que é o impacto de um extremo para Deus, mas um extremo de Deus. “Fareis um candelabro de puro ouro”. Isto parece uma palavra dura? Sinto como já disse no início, que o Senhor tem nos trazido juntos de volta para este momento, para chegarmos a uma nova posição, e desta maneira. De minha parte, falo a você que guardo isto em meu coração. Porém dizemos uns para os outros _ Pra que temos reuniões, maiores ou menores, e continuamos com nossos ensinamentos, com a nossa revista com um castiçal de ouro pintado nela? Nada disso importa absolutamente. Digo, deixe pra lá, o Senhor nos livre disso, a menos, como resultado de tudo e como a fonte de tudo, haja esta luz que é um impacto – sem qualquer inconsistência, sem contradições, sem mentira _ de modo que o nosso ensino não fique apenas no coração, mas seja visto. Se é pra haver uma abordagem e um questionamento, é porque algo é visto. "Virei-me para ver a voz”. As pessoas estão ouvindo coisas, e elas se virando para ver. O que elas vêem? Uma luz, e não um ensino? Uma luz com um impacto? Que o Senhor faça que seja desta maneira.
 
 

Por Theodore Austin-Sparks

 

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