O Candelabro - Sua Característica e Forma

 

Apocalipse. 1:12-20.
 
 
Em nossa meditação anterior, dissemos que há três coisas a respeito do candelabro: Uma é a sua função, outra é a sua característica, e a terceira é a sua forma. Já consideramos a sua função. Vamos prosseguir dizendo um pouco a respeito das outras.
 
SUA CARACTERÍSTICA: TODO DE OURO
 
A característica do candelabro _ a afirmação é, “todo de ouro”. Sempre que este meio de testemunho é trazido à vista, seja em Êxodo 25 ou em Zacarias 4, ou em Apoc. 1, sempre é declarado ser de ouro. Todos nós entendemos que na Palavra de Deus o ouro é o símbolo daquilo que é de Deus. Este candelabro é de Deus; o homem não tem lugar ali. Quanto à sua característica, ele é de Deus.
 
O RESULTADO DO SOFRIMENTO
 
Porém é ouro refinado no fogo. Sim, ele é todo de Deus em si mesmo, mas quando se aplica a nós, quando se associa à Igreja, com o povo de Deus, encontramos um fator extra, que é o resultado da ardente prova, aquilo que é nascido do sofrimento e da angústia.
Devemos sempre distinguir os sofrimentos de Cristo. Há dois aspectos neles. Há os Seus sofrimentos expiadores, os quais são exclusivamente de Cristo, e ninguém tem qualquer participação neles; mas há aqueles que se referem à Sua obra representativa como o aperfeiçoamento para a glória, a destruição do terreno do poder de Satanás. Agora, nEle mesmo, naturalmente, não há qualquer terreno para o poder de Satanás; Ele era sem pecado; mas, ao mesmo tempo, Ele realmente assumiu a posição de homem, a fim de ser provado nesse sentido, isto é, a respeito de se Ele exercitaria aquela responsabilidade Divinamente dada, a da vontade livre, em Seus próprios interesses, de forma separada e independente de Deus. Não é que havia uma vontade errada nEle; mas a quem entregaria Ele a Sua vontade sem pecado? Ele foi provado quanto ao uso desse dom sagrado e dessa responsabilidade de escolha, provado no fogo de terrível adversidade, em sofrimentos de todos os tipos; e a única questão em cada sofrimento era _ escolheria Ele outra coisa que não fosse a vontade de Deus, a fim de que, assim fazendo, pudesse ficar livre de Seu sofrimento, pudesse escapar e ter uma estadia melhor? Este foi o sofrimento representativo. Este é o sofrimento no qual estamos, e Ele foi provado de todas as maneiras, como nós; em Seu caso, sem pecado, mas ao mesmo tempo, no mesmo terreno que nós, neste sentido _ houve fogo intenso de sofrimento, e Ele tinha apenas que ceder a Sua vontade à Satanás, tirando-a das mãos de Seu Pai, e estaria livre de tudo. Faria Ele isso em qualquer consideração?
Havendo dito isso, descobrimos que este é o ponto onde entra o testemunho. É aqui que o testemunho se torna algo mais do que palavras, verdades e doutrinas; torna-se algo muito real, torna-se poder, eficácia, impacto, quando é estabelecido através do sofrimento. Desejo que possamos ser ajudados a entender isto. Acredito que isso nos ajudaria muito, caso compreendêssemos. Enquanto o Senhor tem nos chamado para servi-Lo, e a maioria dos cristãos interpreta o serviço do Senhor em termos de muitas atividades exteriores _ tais como pregar o evangelho aos não salvos, ou cumprindo o ministério de ensino, ou
fazendo muitas coisas de diferentes maneiras, e de diferentes categorias, e não devemos de qualquer maneira falhar em reconhecer as nossas responsabilidades nessas questões _ devemos, ao mesmo tempo, ver bem claramente que não importa quanto, quão seriamente, quão continuamente nós servimos o Senhor naquelas formas exteriores, nós contudo não escaparemos ao intenso sofrimento. Poderia ser pensado que, se você apenas estiver fazendo a obra do Senhor, indo aonde Ele lhe enviou, fazendo aquilo que Ele chamou você para fazer, não fazendo absolutamente nada que é contrário à Sua vontade, e sendo bem aberto a Ele, e se relacionar constantemente com Ele, de modo que não haja nada que ofenda a Ele, que, então, em conseqüência disso, o Senhor deve facilitar a obra de todas as maneiras em Seu poder, agindo soberanamente e não permitindo qualquer obstáculo, quaisquer adversidades, jamais permitindo que você caia de cama, ou fique fora do serviço ao qual Ele lhe chamou. Porém, isto nunca foi desta maneira, e nunca será.
 
INEVITÁVEL SOFRIMENTO PARA UM TESTEMUNHO VITAL
 
Olhe para o seu Novo Testamento; você pode olhar para ele a partir de três pontos de vistas. Primeiramente do ponto de vista dos grandes servos do Senhor sobre os quais repousou tremenda responsabilidade como sendo os pioneiros e os lançadores da fundação do evangelho para toda esta dispensação; considere a obra que eles fizeram. Será que o Senhor quis que o Evangelho fosse pregado na Ásia e na Europa, e em todo lugar? Será que Ele quis aquelas igrejas estabelecidas? Sim, não há qualquer dúvida quanto a isso. Veja quão extremamente abandonado pelo Senhor esses homens foram, e veja que histórias íntimas com o Senhor eles tiveram, quanto a suas vidas, e não havia nada que ofendesse a Ele _ homens cheios de Deus, e, contudo, eles falaram sobre Satanás impedindo (1 Tess. 2:18), e estando desesperadamente doentes. "Epafrodito... esteve doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.” (Fil. 2:26-27). Os servos do Senhor foram lançados na prisão, ficaram doentes, encontraram todo tipo de adversidade, todos pareciam dizer que existe uma barreira inimaginável, uma limitação, uma frustração sobre aquilo que o Senhor quer que seja feito. Que contradição! Há algo errado em algum lugar! Não! No caso desses homens a coisa aconteceu dessa maneira. Eles não escaparam do sofrimento, sofrimento de todo tipo.
Então há o segundo ponto de vista, aquele das igrejas individuais, ou as igrejas nos diferentes campos. Não há muitas igrejas no Novo Testamento sobre as quais está escrito não haver qualquer referência aos seus sofrimentos. Como aquelas igrejas tiveram que sofrer! Mas tudo estava alinhado aos propósitos do Senhor. Elas estavam lá na vontade de Deus, eram representantes de Deus, haviam se declarado publicamente para Deus, porém Ele não blindou essas pessoas. Ele não disse para Satanás: “Isto é sagrado para Mim; não toque nos meus ungidos”. Aquelas pessoas sofreram, e lhes fora dito que sofreriam; era inevitável.
Então, há o terceiro ponto de vista, aquele da Universal Igreja. Que história! Esta coisa sagrada, esta coisa preciosa, esta pérola de grande preço, esta esposa do Cordeiro, que história de sofrimento, de sofrimento de morte! Aquele primeiro martírio sob as ordens de Nero, quando milhares foram despedaçados por feras _ Que história! O Senhor não interveio com um anjo, para salvar aquelas pessoas; elas tiveram que passar por aquilo.
 
O SENHOR ESTÁ MAIS INTERESSADO NO TESTEMUNHO DO QUE NA OBRA
 
O que isto significa? Significa que o Senhor está mais interessado no testemunho do que em obra. Precisamos ter clareza sobre isto. Muita confusão ocorre quando você começa a pensar sobre coisas à luz de obra. Quando você vê um monte de pessoas largando os seus empregos, para se lançar na „obra‟, todos os tipos de complicações acontecem; e realmente o Senhor não está, em primeiro lugar, atrás de obra. Não estou dizendo que não é pra você trabalhar para o Senhor, mas em primeiro lugar, o Senhor não está atrás de obra, mas sim do testemunho, é uma luta, é uma chama viva. Como estava dizendo, é aqui que o testemunho se torna mais do que um sistema de verdade e ensino. Não fique muito preocupado em transmitir para as outras pessoas certos termos, certas idéias, certas verdades. „Você entendeu a verdade disso? Você entendeu a verdade daquilo?‟ O que você quer significar com tal linguagem é verdade como um ensino, como um conceito. Esteja infinitamente mais interessado em que haja um impacto de vida, antes de dizer qualquer coisa. As pessoas irão ver que você possui algo antes que você fale. „Você possui algo que eu preciso‟. Isto é um testemunho. Isto somente nasce do sofrimento.
"Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,” (Fil. 1:29). Foi concedido a você! Você não irá esticar as suas mãos ansiosamente para receber isso! Isto é dado, é um presente - a fim de sofrer por Ele. O testemunho vem desta maneira. Se você alguma vez já pensou que, entrando na obra de Deus você irá achar bastante gratificação, e satisfação, e prazer, isto irá responder a algo em você, pelo qual procura _ estar „na obra do Senhor! - você está destinado à desilusão, pois irá descobrir que poderia ter sido mais fácil para você ter permanecido onde você estava, do que entrar naquilo que chama de „a obra do Senhor‟.
Permita-me dizer um pouco mais, que é exatamente aqui que a real eficácia é assegurada _ no ponto em que começa o sofrimento. É uma lei que está agora estabelecida neste universo, uma vez que Adão falhou, que cada pedacinho de produtividade da terra, em cada área da vida humana, é o resultado do trabalho árduo, o resultado de alguma provação ardente. Fruto para Deus, no campo espiritual, a real eficácia do testemunho, nasce do sofrimento e do trabalho duro. É aqui novamente que o Senhor obtém algo mais do que nossas atividades. Ele obtém algo que não pode ser expresso em meras palavras, isto é, em termos de verdade; algo que não pode ser achado em meras atividades externas. É algo tirado da alma, da angústia da alma, que satisfaz a Deus. É aí que Ele obtém alguma coisa.
 
AQUILO A QUE O ESPÍRITO SANTO SE ENCARREGA EM SI MESMO
 
Agora, esta é a característica daquilo que tem o testemunho; _ algo tratado no fogo, e que não é fruto apenas de uma prova ardente, mas de várias _ esta é a coisa a que o Espírito Santo se encarrega a Si mesmo. Você observa em Zacarias 4, onde o profeta descreve o que viu _ o candelabro todo de ouro, as oliveiras, e o óleo escorrendo das oliveiras para o candelabro, mantendo a chama viva _ a declaração seguinte que é feita é, “Esta é a Palavra do Senhor ... Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito”. A que o Espírito Santo se encarrega a Si próprio? Damos uma parada aqui para perguntar a nós mesmos: O que podemos nós fazer sem o Espírito Santo, afinal de contas? Para que serve todas as coisas sem Ele? Não há um cristão que não concordará prontamente com isso, que, se o Espírito Santo não estiver conosco, seria melhor desistirmos. Somos absolutamente dependentes dEle, nada pode haver sem Ele. A que, então, Ele irá
se comissionar a Si próprio? É a um candelabro como este _ algo nascido do fogo, da fornalha, algo forjado e trabalhado com os golpes do martelo. Sim, os golpes do martelo _ mas não das mãos de Deus. Oh, não se engane quanto a isso! Não é a mão de Deus que fere você. Satanás diz que é Deus quem está lhe ferindo, e o tempo todo é ele mesmo. (Satanás)
Há apenas uma passagem onde Deus é revelado como alguém que fere, e está em Isaías 53, e aquele que foi ferido é o Seu próprio Filho. Lemos: “nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido". Mas isto se refere à obra da expiação. Deus não está ferindo você e eu daquele modo. Dr. Pierson ilustrou isto desta maneira: ele esteve na casa do ferreiro, e viu o ferreiro e seu ajudante em serviço. Eles tinham o ferro sobre a bigorna, tirado do fogo, incandescente, flamejante. O ferreiro tinha um pequeno martelo, apenas um, mas o seu ajudante tinha um martelo grande. O ferreiro apenas tocava o ferro e, então, o ajudante vinha com uma forte pancada no local onde o ferreiro havia tocado. O ferreiro batia novamente, num outro lugar, com o pequeno martelo e logo descia o pesado martelo naquele mesmo lugar. Um garoto, que observava, disse: “Que coisa tola! Por que o ferreiro possui um pequeno martelo tal como esse?” Dr. Pierson disse: 'Meu garoto, o ferreiro está apenas marcando o local onde o martelo grande precisa acertar, e ele está deixando o outro fazer o ferimento”. Dr. Pierson diz que geralmente ocorre dessa maneira. O Senhor vê algo que precisa ser trabalhado, endireitado; Ele apenas indica o lugar, e o maligno faz o resto. Assim, o Senhor permite que o maligno faça a obra para aperfeiçoar os Seus santos. Isto parece ser verdade em princípio. Não deixe o inimigo falar pra você que é o Senhor quem está ferindo e batendo com violência. É o maligno quem está fazendo isso, e o Senhor o está permitindo, e usando-o. O fato é que aquilo que Deus busca é uma obra forjada. É o resultado primeiramente do fogo, e, então, do ferimento. Somente após muitos golpes é que o Senhor consegue algo mais em nossas vidas, ou algo em nossas vidas é extraído. Qualquer vaso que ainda não caminhou desta maneira é apenas um candelabro sem chama – um ornamento. Há muitos belos ornamentos tais como candelabros, mas isto não tem qualquer valor. O Espírito Santo se compromete a Si mesmo com aquilo que passou pelo fogo.
 
A FORMA DO CANDELABRO – PLURALIDADE EM UNIDADE
 
Agora uma palavra ou duas sobre a terceira coisa em conexão com o castiçal _ a sua forma. Temos a descrição completa em Ex. 25. Resumindo tudo, resulta no seguinte _ é algo incorporado. É uma pluralidade em unidade. Há seis braços ligados à haste central. Em Apocalipse, a figura muda um pouco, mas o princípio não. Lá nós lemos de sete castiçais de ouro, mas, no meio deles, há Um semelhante ao Filho de homem, e Ele segura-os todos em Sua mão. Ele os faz um por meio de Sua própria pessoa. É a unidade de um Homem Divino, e, contudo múltiplo; muitos, porém um. O meu entendimento aqui é o seguinte _ que Deus obtém o Seu testemunho em plenitude, não em indivíduos separados, mas em algo que tem sido forjado em uma unidade por meio de Seu fogo. Oh, quando Deus realmente une os Seus filhos através do sofrimento, você tem algo muito precioso para o Senhor. Quando temos passado através do fogo juntos, quando temos encontrado os sofrimentos e as dores através dos anos juntos, e por causa deles Deus tem feito algo, fazendo-nos um _ não a unidade de um arranjo exterior, um acordo exterior _ e nos sofrimentos Satanás não foi capaz de romper e dividir; então, há algo que é muito precioso. Você observa que Satanás sempre tenta usar o sofrimento para dividir. Quando você sofre, a sua primeira inclinação é se separar, ir embora, ou culpar alguém. Esta é a obra de Satanás. Quando Deus traz dois ou mais, um grupo, para o Seu fogo, Ele está procurando remover todo aquele elemento pessoal que desune, e divide, e separa, e se põe contra, para manter a unidade. Se você nunca sofreu junto, você realmente não sabe o que é unidade. Aqueles que têm seguido a vida juntos, em provação e adversidade, alcançam a maturidade, a qual é muito preciosa.
 
UNIDADE ATRAVÉS DO SOFRIMENTO
 
Há algo parecido com isto entre o Cordeiro e a noiva, e entre os membros de Seu Corpo. A unidade somente se realizará por meio do sofrimento. Por isso Deus permite que os membros sofram. A igreja passa pela provação junta, o que
resulta numa unidade trabalhada interiormente, a qual significa muito para Deus. Você não pode explicar isto, exceto do ponto de vista de Deus. É algo que é muito precioso para Ele. É, portanto, significativo que, quando esta apresentação do Filho do homem no meio dos castiçais de ouro é dada, a primeira coisa que é dita sobre Ele é que está cingido com uma veste até os pés. Antes de você entrar nos detalhes, nos aspectos, você tem o TODO _ aquele vestido sem costura, que cobre tudo, que traz cada membro para a unidade, que faz Ele ser completo, uma Pessoa, o Filho do homem; um vestido da cabeça aos pés. Você entende o ponto?
Ele se dirige às igrejas, e a primeira igreja é Éfeso; e, então, Ele fala sobre o primeiro amor. Oh, o fogo de Éfeso! Que fogo aquela igreja atravessou! Evidentemente, havia algum amor trabalhado dentro daquela igreja. Agora Ele, vestido com as suas vestes que a tudo envolve, que a tudo abraça, vem a Éfeso e diz: „Algo aconteceu aqui, alguma coisa está errado, o primeiro amor se foi‟. A unidade foi resultado da Sua morte, de Sua Cruz. No poder de Sua ressurreição Ele venceu tudo aquilo que é contra a unidade _ toda divisão, toda cisma; Ele destruiu tudo isso em Sua morte. Ele ressuscitou como Aquele cujos vestidos envolve tudo, da cabeça aos pés. Porém Ele encontra aquilo que é totalmente contrário à obra de Sua Cruz _ divisão, a perda do primeiro amor. O pensamento é este _ temos que ir para a Cruz neste sentido, a fim de conhecermos o sofrimento que elimina o ego, que trata de tudo aquilo que divide; temos que passar pela prova, para uma unidade produzida no fogo, a fim de que o Senhor fique satisfeito.
Isto não significa ser opressivo, mas é algo para o qual devemos atentar. Estamos interessados na eficácia, o que chamamos de impacto, influência espiritual; não em palavras, não em ensino, não em uma moldura de coisas, não em uma forma, mas na chama que é algo muito mais do que palavras, o registro daquele poder de uma luz viva. É isto o que o Senhor busca, e este é o porquê dele trabalhar conosco. Temos que nos entregar a isso. Isso irá nos ajudar a compreender o significado dos nossos sofrimentos. Que o Senhor possa nos dar Graça para fazermos aquilo que é muito difícil para alguém fazer naturalmente, isto é, que nos dê uma nova interpretação em relação ao sofrimento _ isto é uma garantia, uma confiança. É algo que tem associado a si aquela coisa real que buscamos. Se eu compreendo a vida cristã e os caminhos de Deus absolutamente, vejo-a sempre desta maneira, tenho visto frequentemente que, quando as pessoas têm pedido mais poder a Deus, mais vida, mais benção, mais riqueza espiritual, por algum ganho _ quando elas realmente têm buscado essas coisas, não demora muito para que elas passem por uma grande prova, e o Senhor responde as suas orações desta maneira. Elas não pediram por aquilo; provavelmente elas não teriam pedido por coisa alguma se soubessem no que aquilo iria resultar; mas é desta maneira que o Senhor age, nos mistérios dos Seus caminhos. Vamos entender que este é o real valor que Ele busca. Ele não protege da adversidade aquilo que lhe é muito precioso. Aquilo que é precioso para Ele é que é mais digno do Seu fogo refinador.
 
 

Por Theodore Austin-Sparks

 

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