MURMURAÇÃO, DESCONTENTAMENTO E INQUIETAÇÃO
"Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem
dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" (Hb 13.5).
Estas palavras são muito simples. Até mesmo uma criança pode facilmente
entendê-las. Elas não contêm nenhuma doutrina elaborada; não envolvem
nenhuma profunda questão metafísica; e, contudo, simples como são — nos
prescrevem um dever da mais alta importância a todos os cristãos.
O contentamento é uma das mais raras graças divinas. Como todas as coisas
preciosas, ela é extremamente incomum. É muito difícil praticar o
contentamento. Falar de contentamento quando se está com saúde e
prosperando é bastante fácil; mas estar contente no meio da pobreza, da
doença, da tribulação, dos desapontamentos e das perdas — esse é um estado
mental que poucos têm condições de alcançar!
Os anjos caídos tinham o próprio céu para habitar, e a própria presença de Deus
e o Seu favor — mas não estavam contentes com isso. Adão e Eva tinham o
jardim do Éden para morar, com a livre permissão de aproveitar todas as
coisas exceto uma árvore — mas eles não estavam contentes. Acabe tinha o
trono e o reino, mas enquanto a vinha de Nabote não se tornou sua, ele não
estava contente. Hamã era o líder predileto do rei persa, mas porque Mordecai
ficou sentado à porta, ele não podia estar contente.
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