15) Jesus na Sinagoga em Nazaré 
 
1. Jesus prega: Lc 4,14-21. 
2. Ele é rejeitado: v. 22-30. 
 
Explicação e ensinamentos: 
Depois do cativeiro Babilônico, havia Sinagogas em quase todas as cidades judaicas. Nos sábados e nos feriados era lido, após a oração, um trecho da lei, e, depois, dos profetas (rolos): em cada escola havia um chefe (conselheiro fiscal), um servidor da Sinagoga e alguém que fazia a leitura. Qualquer um podia explicar a palavra. O Senhor até então, calado, em Nazaré (só ouvinte, talvez leitor); agora, de repente ele opera grandes sinais na Galiléia, e prega com poder (isto é: toca os corações). Aos judeus, Ele se apresenta como o Messias, que veio trazer salvação, portanto, não pregava promessa, mas o cumprimento da promessa, na sua pessoa: mas se escandalizam na sua procedência (filho do carpinteiro), e assim o instrumento da graça é rejeitado. A história do povo de Israel, aqui em miniatura (* Jo 1,11). A bênção passa aos gentios (dois ex. do Antigo Testamento: Naamã e a viúva de Sarefate). Como naquele tempo, o Senhor ainda hoje oferece a salvação a todos: Aos que têm o Espírito quebrantado, ele quer sarar (* Salmo 51,17; 34,18), dar vista aos cegos (Paulo), pregar boas novas aos pobres (2 Co 8,9), libertar os cativos de Satanás (Maria Madalena, o Gadareno) (Jo 8,36). Antes que o Senhor pudesse reinar aqui, ele teve de sofrer e morrer por nós (* 2 Co 6,2). 
#[O Senhor, ao ler nos profetas (em Nazaré) interrompe a leitura. Compare Lc 4.18-19 com Isaías 61,1-2. Por que o fez? Porque a continuação em Isaías (61,2), que fala da vingança e do reino, não se cumpriria ainda. Primeiro viria o tempo da graça e da Igreja (Cristandade), em que nós hoje vivemos. Compare uma interrupção semelhante em Atos 2,21, tomado de Joel 2,28-32, com Rm 10,15, tomado de Isaías 52,7! A vocação da Igreja, que praticamente é uma interrupção ou uma intercalação nos caminhos de Deus com Israel]. 
 
 
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