Uma Menina se Salva

Nasci com o privilégio de ter pais salvos e que se preocupassem com meu futuro eterno. Sendo assim, desde bem pequena eu tinha consciência do meu estado espiritual. Vivia perguntando para minha mãe o que tinha que fazer para me salvar. Ela tentava explicar, mas eu não entendia.

Quando eu tinha uns cinco anos, ouvi um pregador falando que para se salvar bastava se arrepender dos seus pecados, e isto podia acontecer num cantinho qualquer em casa. Assim que cheguei em casa fui direto para um cantinho, sozinha e falei, "eu me arrependo dos meus pecados, pronto, estou salva". Mas era só coisa de criança.

Não fui salva, mas não deixei de pensar sobre o caso.

Outro dia na minha grande falta de compreensão, me lembrei que bastava eu dizer para mim mesmo: "Eu creio no Senhor Jesus Cristo, estou salva". Hoje eu sei que é tão fácil "dizer" estas palavras mas é outra coisa um coração sedento se abrir para encontrar verdadeiro descanso Naquele que morreu na cruz.

Alcançando a tema idade de sete anos tomei muito mais a sério este assunto. Tinha assimilado o real significado do Evangelho e minha própria necessidade dele. Sabia plenamente que os meus pecados me levariam para o Inferno e que na eventualidade da vinda do Senhor Jesus eu ia ficar para trás e meus pais iam subir para o encontro com o Senhor nos ares. Eu tinha medo.

No dia 30 de julho de 1997 eu me acordei preocupada com este assunto tão importante. Ponderando tudo, de repente eu disse para mim mesmo: Mas eu não preciso ir para o Inferno, o Senhor Jesus morreu na cruz para me salvar, e eu creio Nele como meu Salvador - sou salva". Logo me lembrei daquele versículo: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos serás salvo" (Romanos 10:9). Naquele momento tinha a certeza de que estava salva. Foi o dia mais feliz da minha vida.

 

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