26/12/2015 09:15
Agora só falta considerarmos aquela parte
do discurso de nosso Senhor na qual Ele
volta a tratar do assunto tão solene da
responsabilidade do ministério durante o
tempo de Sua ausência. Que isto está
intimamente ligado à esperança de Sua
vinda é evidente pelo fato de que, tendo
concluído a parábola das dez virgens com
a forte expressão, "vigiai, pois, porque
não sabeis o dia nem a hora", Ele segue
dizendo: "Porque isto é também como
um homem que, partindo para fora da
terra, chamou os seus servos, e entregoulhes
os seus bens".
Existe uma diferença essencial entre a
parábola dos talentos e a do servo em
Mateus 24:45-51. Na última, temos o
ministério dentro da casa. Na primeira,
por outro lado, temos o ministério no
exterior, no mundo. Mas em cada uma
encontramos um grande fundamento para
todo ministério, a saber, o dom e a
autoridade de Cristo. "Chamou os seus
servos, e entregou-lhes os seus bens". Os
servos são dEle, e os bens são dEle.
Ninguém além de Cristo, o Senhor, pode
colocar um homem no ministério, do
mesmo modo como ninguém pode
conceder dons espirituais. É totalmente
impossível para qualquer um ser ministro
de Cristo a menos que Ele próprio o
tenha chamado e preparado para a obra.
Trata-se de algo tão claro que não admite
um questionamento sequer. Um homem
pode ser ministro de uma religião, pode
pregar as doutrinas do evangelho e
ensinar teologia, mas não pode ser um
ministro de Cristo a menos que o próprio
Cristo o chame e o prepare com dons
para a obra. Se fosse uma questão de
ministério dentro da casa, a questão seria
"que o seu senhor constituiu sobre a sua
casa". Caso se trate de uma questão de
ministério exterior, no mundo, nos é dito
que Ele "chamou os seus servos, e
entregou-lhes os seus bens".
Este grande e primordial princípio do
ministério está poderosamente
incorporado nestas palavras de um dos
maiores ministros que já existiu, quando
ele diz: "Dou graças ao que me tem
confortado [var. "me fortaleceu"], a Cristo
Jesus Senhor nosso, porque me teve por
fiel, pondo-me no ministério" (1 Tm 1:12).
Assim deve ser em todos os casos, não
importa qual seja a medida, o caráter ou a
esfera do ministério. Somente Cristo, o
Senhor, pode colocar alguém no
ministério e capacitá-lo para o cumprir.
Se não for assim, o caso ou será, ou de
algum homem se colocando a si mesmo
no ministério, ou de algum seu
semelhante fazendo isso, ambos agindo
igualmente de forma contrária à vontade
de Deus e contra todos os princípios do
verdadeiro ministério, conforme o ensino
da Palavra. Se quisermos ser guiados
pelas Escrituras, devemos ver que todo
ministério, dentro ou fora da casa, deve
ser uma designação divina e por
capacitação divina. Se não for assim, é
pior do que nada. Um homem pode
declarar a si mesmo ministro ou ser feito
um por seus colegas, mas é tudo em vão.
Não é algo vindo do céu — não provém
de Deus — não é feito por Jesus Cristo;
e, no porvir, isso ficará manifesto e será
julgado como uma das piores e mais
ousadas formas de usurpação.
É da maior importância que o leitor
cristão agarre totalmente este grande
princípio do ministério. Ele é tão simples
quanto solene. E, além do mais, trata-se
de algo sobre um fundamento
verdadeiramente divino que não pode ser
questionado por todo aquele que se
submete — como todo cristão deveria se
submeter — com absoluta e irrestrita
submissão, à autoridade da divina Palavra.
Que o leitor pegue sua Bíblia e leia
cuidadosamente cada linha nela que trata
do assunto do ministério. Se abrir na
parábola do servo na casa, lerá: "Que o
seu Senhor constituiu sobre a Sua casa". O
servo não constitui a si mesmo e nem é
ordenado por seus companheiros. A
ordenação é divina.
O mesmo acontece na parábola dos
talentos, o mestre chama seus próprios
servos e dá a eles os seus bens. O
chamado e o aparelhamento são divinos.
Temos outro aspecto da mesma verdade
em Lucas 19. "Certo homem nobre partiu
para uma terra remota, a fim de tomar
para si um reino e voltar depois. E,
chamando dez servos seus, deu-lhes dez
minas, e disse-lhes: Negociai até que Eu
venha". A diferença entre Lucas e Mateus
parece ser esta: em Lucas, trata-se da
responsabilidade humana; em Mateus o
que está em destaque é a soberania divina.
Mas em ambos o grande princípio
essencial é claramente mantido e
inquestionável, a saber, que todo
ministério é por ordenação divina.
A mesma verdade vem ao nosso encontro
em Atos dos Apóstolos. Quando alguém
precisou ser escolhido para preencher o
lugar de Judas, apelaram para Jeová: "Tu,
Senhor, conhecedor dos corações de
todos, mostra qual destes dois [Tu] tens
escolhido, para que tome parte neste
ministério e apostolado".
E até mesmo quando se trata de uma
questão de responsabilidade local, como a
dos diáconos em Atos 6, ou de anciãos,
em Atos 14, trata-se de algo feito por
ordenação direta dos apóstolos. Em
outras palavras, é algo divino. Um
homem não poderia ordenar a si mesmo
diácono e muito menos ancião. No caso
do primeiro, enquanto os diáconos
cuidavam dos bens das pessoas, estes
últimos deviam, segundo a ordem em
graça e ternura moral do Espírito,
selecionar homens em quem pudessem
confiar; mas a ordenação era divina, tanto
dos diáconos como dos anciãos. Assim,
seja ela uma questão de dom ou de
responsabilidade local, tudo permanece
sobre uma base puramente divina. Este é
o ponto de suma importância.
Além disso, se abrirmos nas epístolas
veremos que a mesma grande verdade irá
brilhar em pleno e radiante fulgor diante
de nós. Assim, no início de Romanos 12
lemos: "Porque pela graça que me é dada,
digo a cada um dentre vós que não pense
de si mesmo além do que convém; antes,
pense com moderação, conforme a medida da
fé que Deus repartiu a cada um. Porque
assim como em um corpo temos muitos
membros, e nem todos os membros têm a
mesma operação, Assim nós, que somos
muitos, somos um só corpo em Cristo,
mas individualmente somos membros uns
dos outros. De modo que, tendo diferentes
dons, segundo a graça que nos é dada..." Em 1
Coríntios 12 lemos: "Mas agora Deus colocou
os membros no corpo, cada um deles como
quis" (versículo 18). E, mais uma vez, "a
uns pôs Deus na igreja, primeiramente
apóstolos..." (versículo 28). O mesmo em
Efésios 4: "Mas a graça foi dada a cada
um de nós segundo a medida do dom de
Cristo".
Todas estas passagens, e muitas outras
que poderiam ser citadas, sevem para
estabelecer a verdade que nós desejamos
muito mostrar a nossos leitores, a saber,
que o ministério em todas as suas áreas é
divino — provém de Deus, vem do céu e
é por Jesus Cristo. Não existe
absolutamente coisa alguma no Novo
Testamento relacionada a algum tipo de
autoridade humana para ministrar na
Igreja de Deus. Onde quer que
procuremos entre as páginas sagradas, só
encontraremos a mesma bendita doutrina
que está contida naquela breve sentença
de nossa parábola: "Chamou os seus
servos, e entregou-lhes os seus bens".
Toda a doutrina do Novo Testamento
relacionada ao ministério está
incorporada aqui; e insistimos
sinceramente com o leitor cristão que
permita que esta doutrina domine
completamente sua alma e exerça toda sua
influência sobre o seu caráter, andar e
conduta.*
[* Não restringimos, de forma alguma, a
aplicação dos "talentos" a alguns dons espirituais
específicos. Cremos que a parábola se aplica a
um amplo espectro do serviço cristão, do
mesmo modo que a parábola das dez virgens
abrange um amplo espectro da profissão cristã.]
Mas talvez a pergunta que se faça seja
esta: Não ocorre uma adaptação do vaso
para o dom espiritual que é depositado
nele? Sem dúvida alguma, e esta mesma
adaptação é claramente apresentada nas
palavras de nossa parábola: "E a um deu
cinco talentos, e a outro dois, e a outro
um, a cada um segundo a sua capacidade".
Este é um ponto do mais profundo
interesse e jamais deve ser perdido de
vista. O Senhor conhece o uso que
pretende fazer de um homem. Ele
conhece o caráter do dom que pretende
depositar no vaso, e assim Ele dá forma
ao vaso e molda o homem
adequadamente. Não podemos duvidar
que Paulo era um vaso especialmente
formado por Deus para o lugar que
depois iria ocupar, e para a obra que iria
fazer. E assim acontece em todos os
casos. Se Deus designa um homem para
ser um orador em público, Ele lhe dá
pulmões, dá a ele uma voz, proporciona
uma estrutura física adaptada para a obra
que pretende que ele faça. O dom vem de
Deus; mas há sempre uma referência
muito clara à habilidade do homem.
Se isto for perdido de vista, nossa
compreensão do verdadeiro caráter do
ministério certamente será bastante
imperfeita. Jamais devemos nos esquecer
de duas coisas, a saber, do dom divino e
do vaso humano no qual o dom é
depositado. Existe a soberania de Deus e
existe a responsabilidade do homem.
Quão perfeitos e belos são todos os
caminhos de Deus! Mas, oh!, o homem
estraga tudo e o mero toque do dedo
humano só serve para turvar o brilho da
obra divina. Mesmo assim, jamais nos
esqueçamos de que o ministério é divino
em sua fonte, natureza, poder e objetivo.
Se o leitor terminar este texto convencido
de alma e coração acerca desta grande
verdade, teremos alcançado nosso
objetivo ao escrevê-lo.
Mas nunca é demais perguntar: O que
todo esse assunto do ministério tem a ver
com a vinda do Senhor? Muita coisa, em
diversos aspectos. Acaso nosso bendito
Senhor não apresentou o tema por vezes
seguidas em Seu discurso no Monte das
Oliveiras? E porventura este discurso não
é todo ele uma resposta à pergunta dos
discípulos, "que sinal haverá da Tua vinda
e do fim do mundo?" Não é a Sua vinda o
grande e proeminente assunto do
discurso como um todo, e de cada seção
dele em particular? Sem dúvida alguma.
E qual é o próximo tema proeminente?
Acaso não é o ministério? Veja a parábola
do servo a quem é dada a
responsabilidade de cuidar da casa. Como
ele deve servir? Tendo em vista o retorno
de seu Senhor. Do mesmo modo o
ministério tem uma conexão com a
partida e retorno do Mestre. Ele se
encontra entre estes dois grandes eventos
e é caracterizado por eles. E o que é que
leva ao fracasso no ministério? Perder de
vista a volta do Senhor. O servo mau diz
em seu coração, "meu Senhor tarde virá",
e, como consequência, começa "a
espancar os seus conservos, e a comer e a
beber com os ébrios".
O mesmo ocorre na parábola dos
talentos. A palavra solene e instigante
para a alma é "negociai até que Eu
venha". Em suma, aprendemos que o
ministério, seja ele na casa de Deus ou
fora, no mundo, deve ser exercido tendo
sempre em vista a volta do Senhor. "E
muito tempo depois veio o senhor
daqueles servos, e fez contas com eles".
Todos os servos precisam ter sempre em
mente o solene fato de que haverá um
tempo quando será feito o acerto de
contas. Isto é o que irá controlar seus
pensamentos e sentimentos em tudo o
que diz respeito ao seu ministério. Atente
para as importantes palavras a seguir, com
as quais um servo procura animar outro:
"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do
Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os
vivos e os mortos, na Sua vinda e no Seu
reino, que pregues a palavra, instes a
tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a
longanimidade e doutrina. Porque virá
tempo em que não suportarão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos
ouvidos, amontoarão para si doutores
conforme as suas próprias
concupiscências; e desviarão os ouvidos
da verdade, voltando às fábulas. Mas tu,
sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a
obra de um evangelista, cumpre o teu
ministério. Porque Eu já estou sendo
oferecido por aspersão de sacrifício, e o
tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei a
carreira, guardei a fé. Desde agora, a
coroa da justiça me está guardada, a qual
o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e
não somente a mim, mas também a todos os
que amarem a Sua vinda" (2 Tm 4:1-8).
Porventura esta tocante e importante
passagem não nos mostra como o
ministério está intimamente conectado à
vinda do Senhor? O bendito apóstolo, o
mais devotado, dotado e eficaz obreiro
que já trabalhou na vinha de Cristo, o
mais habilidoso mordomo a manusear os
mistérios de Deus, o mais sábio
construtor, o grande ministro da Igreja e
pregador do evangelho, o incomparável
servo, este raro e precioso vaso, levou
adiante sua obra, cumpriu seu ministério
e exerceu suas santas responsabilidades
tendo sempre em vista "aquele dia". Ele
aguardava, e continua aguardando, aquela
solene e gloriosa ocasião quando o justo
Juiz colocará sobre sua fronte "a coroa da
justiça". E acrescenta, com terna doçura,
"não somente a mim, mas também a
todos os que amarem a Sua vinda".
Isto é peculiarmente tocante. Haverá uma
coroa de justiça "naquele dia", não apenas
para o dotado, laborioso e devotado
Paulo, mas para cada um que ame a vinda
de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Não há dúvida de que Paulo terá, em sua
coroa, gemas de um brilho peculiar; mas,
antes que alguém pense que a coroa de
justiça era só para Paulo, ele acrescenta
estas ternas palavras: "também a todos os
que amarem a Sua vinda". O Senhor seja
louvado por tais palavras! Possam elas ter
o efeito de despertar nosso coração, não
apenas para amar a vinda de nosso
Senhor, mas também para servir com uma
devoção mais intensa e dedicada tendo
em vista aquele dia glorioso! Que as duas
coisas estão intimamente conectadas
podemos ver na sequência da parábola
dos talentos. Não há muito que possamos
fazer além de citar as palavras de nosso
Senhor.
Quando os servos receberam os talentos,
lemos que "o que recebera cinco talentos
negociou com eles, e granjeou outros
cinco talentos. Da mesma sorte, o que
recebera dois, granjeou também outros
dois. Mas o que recebera um, foi e cavou
na terra e escondeu o dinheiro do seu
senhor. E muito tempo depois veio o
senhor daqueles servos, e fez contas com
eles. Então aproximou-se o que recebera
cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco
talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me
cinco talentos; eis aqui outros cinco
talentos que granjeei com eles. E o seu
senhor lhe disse: Bem está, servo bom e
fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito
te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, chegando também o que tinha
recebido dois talentos, disse: Senhor,
entregaste-me dois talentos; eis que com
eles granjeei outros dois talentos. Disselhe
o seu Senhor: Bem está, bom e fiel
servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre
muito te colocarei; entra no gozo do teu
senhor".
É interessante e instrutivo notar a
diferença entre a parábola dos talentos,
conforme ela é contada em Mateus, e a
parábola dos dez servos em Lucas 19. Em
Mateus trata-se de uma questão da
soberania divina; em Lucas trata-se da
responsabilidade humana. Nesta, cada um
recebe uma soma igual, mas na outra um
recebe cinco, outro dois, conforme a
vontade do mestre. Então, quando chega
o dia da prestação de contas, encontramos
em Lucas uma recompensa clara em
conformidade com o trabalho feito,
enquanto em Mateus a palavra é: "sobre
muito te colocarei; entra no gozo do teu
senhor". Não lhes é dito o que receberão,
ou sobre quantas coisas serão colocados.
O mestre é soberano, tanto em Seus dons
como nas recompensas; e o ponto alto
disso tudo é: "entra no gozo do teu
senhor".
Isto, para um coração que ama o Senhor,
está além de qualquer outra coisa. É
verdade que haverá as dez cidades e as
cinco cidades. Haverá uma recompensa
ampla, distinta e definitiva pela
responsabilidade exercida, pelo serviço
apresentado e pelo trabalho executado.
Tudo será recompensado. Mas, acima e
além de tudo brilha esta preciosa palavra:
"Entra no gozo do teu senhor".
Nenhuma recompensa poderia jamais se
igualar a isto. O senso de amor que
transpira destas palavras levará cada um a
lançar sua "coroa da justiça" aos pés de
seu Senhor. A própria coroa que o justo
Juiz dará, nós de bom grado a lançaremos
aos pés de um amável Salvador e Senhor.
Basta um sorriso Seu para tocar o coração
com muito maior poder e profundidade
que a mais fulgurante coroa colocada
sobre a fronte.
Uma palavra mais antes de terminarmos.
Quem não trabalhou? Quem escondeu o
dinheiro de seu senhor? Quem
demonstrou ser um "mau e negligente
servo"? Aquele que não conhecia o
coração de seu mestre, o caráter de seu
mestre, o amor de seu mestre. "Mas,
chegando também o que recebera um
talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que
és um homem duro, que ceifas onde não
semeaste e ajuntas onde não espalhaste; e,
atemorizado, escondi na terra o teu
talento; aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disselhe:
Mau e negligente servo; sabias que
ceifo onde não semeei e ajunto onde não
espalhei? Devias então ter dado o meu
dinheiro aos banqueiros e, quando eu
viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que
tem os dez talentos. Porque a qualquer
que tiver será dado, e terá em abundância;
mas ao que não tiver até o que tem serlhe-
á tirado. Lançai, pois, o servo inútil
nas trevas exteriores; ali haverá pranto e
ranger de dentes".
Quão terrível e solene! Que imenso
contraste entre os dois servos! Um
conhece, ama, confia em seu senhor e o
serve. O outro esconde, teme, desconfia e
não faz coisa alguma. Um entra no gozo
do seu senhor, o outro é lançado nas
trevas exteriores, um lugar de pranto e
ranger de dentes. Quão solene! Quão
persuasivo para a alma é isso tudo! E
quando é que tudo se revela? Quando o
Mestre volta!
[Nota - Podemos acrescentar, em conexão com
as observações feitas sobre o ministério, que
todo cristão tem seu lugar e obra específica para
desempenhar. Todos são solenemente
responsáveis diante do Senhor em saber seu
lugar e ocupá-lo, em conhecer seu trabalho e
executá-lo. Trata-se de uma verdade clara,
prática e plenamente confirmada pelo princípio
sobre o qual temos insistido, a saber, que todo
ministério e toda obra deve ser recebida das
mãos do Mestre, executada sob Sua supervisão e
em plena consciência de Sua vinda. Estas coisas
nunca devem ser esquecidas.]