A Resposta Certa!

Em certa ocasião um pobre homem atormentado pela sua consciência despertada, perguntou a uns mensageiros do Evangelho: "Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?" Um dos mensageiros, que na ocasião era também um prisioneiro por causa do mesmo Evangelho, respondeu: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo". Este diálogo, muito conhecido de todos os leitores da Bíblia, realizou-se na cadeia de uma cidade chamada Filipos, entre o carcereiro e o apóstolo Paulo, o servo do Senhor (Atos 16:31).

A resposta nos mesmos termos, é digna de meditação por parte de todos que se interessam pela salvação das suas almas. O digno apóstolo tem sido tão venerado por todos os homens, que até os filósofos o dão como um dos seus. No calendário positivista, o seu nome está honrando um dos meses; nos livros dos seguidores da ciência espírita lá está ele como "grande espírita" e na Igreja Romana ele é honrado como um dos seus maiores santos. Vejamos se a resposta que ele deu ao aflito carcereiro, ficaria bem em seus lábios se ele fosse um arauto desses ramos científicos ou religiosos.

Façamo-la em primeiro lugar um discípulo de Augusto Comte. 

- Senhor, perguntou o carcereiro: "Que é necessário que eu faça para me salvar? A resposta, está clara, seria esta: "Meu amigo, não te metas em questão de Metafisica. Não posso afirmar, nem negar se existe ou não um Deus nem mesmo uma alma. Mas se queres ser feliz busca viver para a humanidade - vive para os outros!"
Esta resposta não traria paz àquele coração desesperado.
Se não fica bem ao apóstolo o título de "Positivista" vejamos se lhe assenta o de "Espiritista".
Qual seria a resposta dada por ele, se fosse um dos seguidores da doutrina abraçada por Alan Kardec?
Seria esta e não outra: "Pratica a caridade e depois dela serás reencarnado; talvez tenhas que sofrer umas dez ou vinte reencarnações aqui na terra depois outras nos outros planetas e depois ... depois ... talvez daqui a uns dez ou doze séculos estejas com Deus".
Esta resposta também não satisfaria o pobre angustiado carcereiro.
Vistamos então uma batina no apóstolo e vejamos se o "Padre Paulo", fiel aos ensinamentos da Igreja, poderia consolar aquela alma faminta de salvação.
O diálogo, então, seria mais comprido, e não poderia ser outro senão o seguinte:

"Que é necessário que eu faça para me salvar?"
- Ajoelha-te aos meus pés, confessa os teus pecados e eu te lançarei a absolvição.
- Assim fazendo estou salvo?
- Não. É ainda preciso que comungues ao menos uma vez por ano, pela Páscoa da Ressurreição.
- Então estou salvo?

- Ainda não. É preciso que, quando a morte se aproximar, mandes chamar o sacerdote e, ele, depois de ter-te confessado, te trará o sagrado viático.
- Então, confessando-me agora e uma vez em cada ano enquanto viver, comungando pela Páscoa, confessando-me quando me sentir perto da morte, posso descansar, que estou salvo?
- Ainda não. É necessário que depois disso tudo, quando a morte estiver mais próxima, chames o sacerdote e este te dará a extrema-unção.
- Aí estou salvo?
- Ainda não. Se morreres é preciso que o teu corpo seja encomendado.
- Estará então completa a minha salvação?
- É preciso depois uma missa de corpo presente, depois outra no sétimo dia e depois outra no trigésimo dia ...
- Finalmente estarei salvo?
- Não sei. Irás para o purgatório e não sei quando de lá sairás.

E o pobre carcereiro ficaria em verdadeiro horror espiritual e sempre em dúvida a respeito da sua salvação.
Mas, graças a Deus, que o apóstolo era apóstolo de Jesus Cristo o Salvador, e com sua resposta levou o alívio àquele coração porque ele estava cumprindo a ordem do Mestre, que mandou pregar o perdão, em Seu Nome, a todo aquele que se arrependesse, (Lucas 24:47). A resposta, que foi a alegria do carcereiro, e pode ser a de todos os que estiverem igualmente angustiados com o problema de sua salvação foi esta: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo!"

Nada de penitências, confissões, rezas; nada de purgatório nem reencarnação. "Crê no Senhor Jesus Cristo"
- foi a palavra apostólica. É a mensagem do Evangelho para todo o pecador necessitado e arrependido. O carcereiro creu na mensagem de Deus que Paulo lhe deu, e recebeu a Jesus Cristo como seu Salvador. A família também ouviu, e se converteu; foram batizados como cristãos, e o carcereiro, cheio de gozo, mostrou a sua fé pela sua obra de amor, em aliviar as dores de Paulo e Silas, seus novos irmãos.

Amigo leitor, reconheces que tu também precisas desta salvação? Um dia tu te encontrarás com Deus - estás em condições para isso? Os teus pecados estragam a tua alma, condenam-te diante de Deus e te levarão à perdição eterna. Cristo morreu para te salvar, e o Seu sangue te purificará de todo o pecado. Assim diz Deus! "Quem tem o Filho tem a vida"; recebe o Filho de Deus como teu Salvador e verdadeiro Senhor, e serás salvo"!

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16)

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